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Encontro nada casual

Encontro nada casual

Conteúdo adulto.

Caso você tenha menos de 18 anos curta nossas outras colunas, porque aqui o bicho pega.

Tirem as crianças da sala porque hoje o papo é bem caliente, como não poderia deixar de ser, pois a Capivara Seduzente vai relembrar uma história sensacional.

Sabe aquele dia que o tão sonhado encontro vai rolar? O encontro que tem sido adiado por incompatibilidade total de horários, mais mega hiper ultra esperado em decorrência das tórridas conversas via msn(sim, a história não é recente mas vale a pena ser contada), celulares, nudes e promessas? Então, ele estava para acontecer a qualquer momento, nós dois sabíamos disso, estava pegando fogo em tudo, mas não estávamos conseguindo fazer acontecer. Até que um dia, durante uma conversa com um amigo de trabalho, descobri um Sex Shop onde existia uma área separada com cabines, bar e danceteria para encontros e afins. Esse meu amigo é gay e frequentava este Sex Shop para conhecer novas pessoas, fazer amizades, se relacionar. E nessa conversa me contou sobre um “lance” que teve com um rapaz, dentro de uma dessas cabines. É queridos, essas são aquelas cabines that everybody goes para ver um pornozinho de leve e se curtir (o lance do alto amor está sempre entre os top ten). Mas como brasileiro é um bicho criativo da porra, começaram a usá-las para transar.

Funcionava assim: você comprava uma ficha de 6 minutos que custava por volta de R$3,00 e assistia aos filmes disponíveis. Mas porque não colocar 2 pessoas num lugar onde mal cabe uma e ao invés de se masturbar, fuder com alguém? Foi quando uma luz surgiu e eu pensei: “E se eu o convidasse para ir lá? Resolveria nossa questão de tempo, que era mínimo? Mas como estaríamos os dois no Centro da cidade e com disponibilidade para ir lá? Hum, já sei. Antecipo uma reunião de trabalho e conseguiríamos estar juntos (sim trabalhavamos na mesma empresa e detalhes poderão surgir ao longo das futuras colunas, ou não). E o que ele iria pensar? Foda-se né? Eu quero e ele também e não vou pedir ninguém em namoro então… Mas ele ia me achar uma vagabunda? Caralho, já falamos tanta putaria que nem vale mais esse tipo de preocupação. Ok! Então vamos convidar e seja o que Deus quiser.”

Beleza fulano, “fale-me mais deste lugar. Só homossexuais podem frequentar? Você acha que eu posso ir com um boy de boa? Claro que sim gata, tem de tudo lá!” Meeedoooooo… Mas amei a resposta porque foi um sinal verde.  Agora era só organizar as coisas e convidar. Dito e feito. People, onde que um cara louco para comer uma garota iria dizer não para um pedido desse? Nunca né, mas é que sempre rola um receio por conta da sociedade onde vivemos e por isso hesitei, mas foi só por uns minutinhos. Logo em seguida cai na real. E óbvio, quando eu perguntei ele disse que SIM, COM CERTEZA!

Eu não sei ele, mas eu fiquei numa ansiedade filha da puta. No dia foi quase irreal conseguir fazer aquela reunião imaginando nós dois juntos finalmente.  Porque, eu me esqueci de contar, mas antes nós já havíamos “ficado” e tinha sido bom pra Caralhooooo. Então fazer sexo seria fucking awsome! I was sure about it! Deu tempo de levarmos para um bar um casal de amigos que queríamos que se pegassem, beber dois chopps com bolinho de bacalhau (qualquer semelhança é mera coincidência) e partir para a aventura. E mal sabíamos que essa seria a primeira de muitas.

O Sexy Shop é grande e bem conhecido no Centro do Rio de Janeiro. Mas não havia tempo para explorar o lugar, precisávamos partir para ação. Compramos 6 fichas, o que nos dava 36 minutos. Ao passar pela porta que nos levaria para a outra área, fomos ao banheiro, o que nos permitiu ver um pouco melhor o lugar e o público que o frequentava, mas foi só enquanto um esperava o outro fazer xixi, muito rapidamente escolhemos uma cabine e fomos. OMG!

Pensa numa foda sinistra! Pensa na melhor transa da sua vida! Pensou?!? A nossa foi melhor! Nós transamos em pé, de frente, de costas, sentados, eu sentada e ele em pé, de lado, eu chupei, ele chupou, a gente se masturbou, ele gozou, e eu também. E tudo isso em 36 minutos cronometrados e com uns pornôs sinistros rolando numa telinha de 14” e muito gemido, que eu não sabia se eram meus, do filme, ou do povo que estava ao redor das cabines e em menos de dois metros quadrados. E como toda história maravilhosa sempre tem uma parada bizarra, a nossa não poderia deixar de ter. No meio dessa loucura de beija, chupa, lambe, mete, vimos uma mão boba, provavelmente na intenção de participar, mas que quase levou uma pisada. É mole? Povo tudo louco gente (como se nós fossemos normais). Espaço minúsculo para dois, imagina três?

Sinistro foi voltar para o mesmo bar e encontrar com os nossos amigos após uma parada dessa. A menina sabia, mas o cara ficou sem entender nada. Até porque estava começando o outono e nós pingávamos de suor como se estivéssemos no pico do verão carioca. E é por essa e outras situações que minha amiga me deu o apelido que intitulou o texto que inaugurou a coluna em questão, segundo ela mesma me disse minutos após lê-lo. Para quem não leu, vale à pena conferir Fudeca. E nessa vibe gostosa de recordar é viver, tomarei um banho caprichado, depilarei o máximo de partes do corpo que forem possíveis e quando estivermos no quarto, com um gel que esquenta, outro que esfria e um especial para anal, farei a proposta indecente que todo casal precisa se fazer após um tempo juntos: vamos voltar a fazer todos as loucuras que fazíamos no início do nosso relacionamento?!?

By Obscena Senhora C.

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Me envie e-mail: capivaraseduzente@acapivaradeucria.com.br

 

 

3 comentários

comments user
Emmanuelle

Muito bom!!!! Kkkkkkk

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mara

Adorei! Essas loucuras são necessárias.rs

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MARCUS VINICIUS

kkkk….parabens!Muito bom! Preciso propor uma esquentada dessas com minha mulher.

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