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As Capivaras no Mondial de la Bière 2018

As Capivaras no Mondial de la Bière 2018

Salve salve queridas Capivaras Cervejeiras!

As capivaras foram conferir mais uma edição do Mondial de la Bière.

O Paladino não está bebendo cerveja ainda (inclusive teremos um mega evento no seu retorno, fiquem ligados nas nossas redes sociais), mas ele não poderia perder este grande evento cervejeiro e movido a água experimentou também um refrigerante artesanal da cervejaria Blondine.

 

 

De 5 a 9 de Setembro rolou o já famoso Mondial, sob olhar de desconfiança devido aos problemas do ano passado, referente ao copo e a devolução dos valores consumidos no primeiro dia quando foi detectada a diferença da medida da marcação (inclusive até hoje não recebemos o valor que ficou determinado de devolução – R$ 19,00). Enfim.

Este ano mudaram a empresa responsável pelos copos, retornando a Nadir que, aparentemente para não correr risco, utilizou a tradicional caldereta e colocou as medidas de 100 e 200ml, aliás essa foi outra diferença em relação a 2017, acabaram com a medida de 125ml.

Outra mudança foi na empresa do cartão que era utilizado nas compras, este ano foi a netpdv e você tinha como controlar o que era consumido pois tinha emissão de recibo após a concretização da venda.

Mais uma vez comparecemos ao primeiro dia do evento, quarta-feira, dia tranquilo com um bom movimento, mas ideal para ver com calma os standes e as cervejarias. Se fosse recomendar um dia para ir seria o primeiro, mas não tão cedo, pois sempre rola aquele “atraso” clássico em alguma coisa.

Algo que lamentamos no primeiro dia é que nem todos os chopes anunciados estavam liberados, rolou uma escala de liberação, o que nos deixou um pouco frustrados. Sabemos que é estratégia de alguma cervejarias, mas certamente a experiência seria melhor se todas estivessem liberadas desde o primeiro dia.

Para nós, a variedade de comida adequada para o clima cervejeiro estava adequado, com opções de hambúrguer, pizza, batatas, inclusive para a galera vegana, mas os preços possibilitaram que os vendedores do entorno do evento também pudessem ter sua fatia, cachorros quentes, churrasquinho e até pipoca foram vendidos “sob o olhar sanguinário do vigia”.

Como sempre encontramos várias figurinhas carimbadas que não podem faltar ao evento, mas percebemos muita gente indo conhecer os mais variados estilo, algumas vezes me perguntavam: Você sabe onde tem witbier? Um bom sinal, não para uma renovação, mas para aumentar o público das cervejas artesanais. Apesar do slogan “Beba menos, beba melhor”, sabemos que para o mercado crescer é necessário o aumento de vendas.

No primeiro dia as coisas fluíram de forma tranquila e retornamos no sábado quando verificamos alguns problemas, sábado sempre é o primeiro dia a esgotar os ingressos. Filas gigantescas nos banheiros internos e externos. Com os armazéns cheios também foi percebido que os pontos de hidratação estavam reduzidos.

Uma coisa negativa nos chamou a atenção. A forma como foi conduzida a retirada da galera no fim do evento. Claro que entendemos que o pessoal está trabalhando e é necessário sempre preparar o local para o dia seguinte, mas a forma de “expulsar” tem que ser feita com educação sempre e algumas vezes isso não aconteceu da melhor forma, #ficaadica.

Não tivemos problema no momento de troca do cartão ao fim do evento, mas vi relatos de pessoas que tiveram alguns problemas em relação ao valor a ser devolvido, #ficaadica também para a organização do evento.

Sentimos falta das principais cervejarias do Rio de Janeiro, como a Hocus Pocus, 2 Cabeças… Além de algumas internacionais. Em contrapartida vimos muitas cervejarias novas que apresentaram cervejas muito boas, como a BrewLab, a Matise, a De Janeiro e a Soul Terê.

Inclusive gravamos com eles la´, confere aí:

As tradicionais comemorações pela quebra de copos que já fazem parte do evento  aconteceram bastante.

O evento continua sendo uma boa opção para reunir os amigos e para atrair novos adeptos da cerveja artesanal e embora seja um “evento pra exposição da marca”, cremos que é possível expor e ter lucro. Muito se fala que o evento não é vantajoso para as cervejarias e isso deve ser repensado com uma certa urgência. Cerveja artesanal é um negócio e deve ser vantajoso principalmente para quem produz.

União e bom senso nesse momento torna-se fundamental para que o evento possa crescer de forma produtiva e não ficar limitado a um grande clube, cerveja não pode ser elitista, fazemos amigos bebendo cerveja, discutimos sobre diversos assuntos, acompanhamos nosso time, entre várias atividades onde compartilhamos a companhia de alguém ou até mesmo sozinho.

Que em 2019 a organização acerte os problemas e que mais cervejarias participem e que o evento cresça cada vez mais.

A Capivara deu Cria!

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