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Em ‘Maestro(s)’, relação desgastada entre pai e filho enfrenta momento decisivo

Em ‘Maestro(s)’, relação desgastada entre pai e filho enfrenta momento decisivo

Em ‘Maestro(s)’, relação desgastada entre pai e filho enfrenta momento decisivo

DIRIGIDO POR BRUNO CHICHE, LONGA ABORDA AS TENSÕES NA RELAÇÃO DOS DOIS MUSICISTAS DE FORMA INQUIETANTE. FILME ESTREIA NOS CINEMAS EM 16 DE MAIO

Trailer: Maestro(s) de Bruno Chiche | TRAILER OFICIAL (youtube.com)

 

A difícil relação entre pai e filho em um ambiente competitivo como a música clássica está no centro do drama francês ‘Maestro(s)’, de Bruno Chiche (Troca de Casal), que estreia nos cinemas em 16 de maio. Um dos filmes mais vistos no Festival Varilux de Cinema Francês em 2023, o longa permite ao público descobrir os bastidores do universo da música clássica. A distribuição para os cinemas é da Bonfilm.

No filme, Pierre Arditi (A Acusação/Belle Époque) é François Dumar, um veterano maestro que sente nunca ter tido o reconhecimento que merecia. Já seu filho, Denis Dumar, interpretado por Yvan Attal (A Acusação/Breaking Point), tem a mesma profissão e está no auge da carreira. Ele tem recebido prêmios importantes, o que faz com que aumente ainda mais o ressentimento do pai.

Um certo dia, um telefonema atendido por François promete a consagração e a realização de antigo sonho: um convite para se tornar regente do Teatro alla Scala, em Milão. Inebriado pela novidade, descobre mais tarde que convidaram o Dummar errado: seu filho é que irá ocupar a posição.

Enquanto travam uma batalha entre si, pai e filho veem suas vidas privadas e seus relacionamentos se transformarem. O comportamento de François, faz com que sua esposa, Hélène Dumar (Miou-Miou), tenha que escolher entre marido e filho. Denis, por sua vez, negligencia seu relacionamento com a violinista Virginie (Caroline Anglade) e, mais ainda, com o seu filho Mathieu (Nils Othenin-Girard), cometendo os mesmos erros de seu pai.

A trilha musical do longa-metragem conta com composições conhecidas como a 9ª Sinfonia de Beethoven e obras de Brahms, Rachmaninov, Schubert e Antonín Dvorák, entre outros.

“É o tipo de comédia dramática da qual você sai no ritmo. Com elegância e know-how, o cineasta Bruno Chiche […] orquestrou a rivalidade entre pai e filho.” – Le Figaro

MAESTRO(S)

2022|Drama|1h36|Distribuição:Bonfilm|Livre

Direção: Bruno Chiche

Elenco: Yvan Attal, Pierre Arditi, Miou-Miou, Caroline Anglade

Sinopse: O maestro Denis Dumar (Yvan Attal) ganhou mais um prêmio nas Victoires de la Musique Classique, evento anual de premiação de música clássica francesa. Logo em seguida, seu pai, François (Pierre Arditi) – um brilhante maestro de renome internacional – recebe um telefonema anunciando que foi escolhido para reger a orquestra do Teatro alla Scala, de Milão. Sendo esse seu maior sonho, ambos vibram com a notícia. Porém, Denis rapidamente se desilude ao descobrir que, na verdade, ele é quem foi escolhido para ir à Milão, e não seu pai.

Bruno Chiche, diretor

Bruno Chiche iniciou sua carreira como assistente de direção com Pierre Granier-Deferre em Cours privé (1986); Laurent Heynemann em Les mois d’avril sont meurtriers (1987); Robert Enrico em De guerre lasse (1987) e Jacques Doillon em Comédia! (1987). Trabalhou ainda como assistente de produção em Un Week-end sur deux (1990). Em paralelo, realizou curtas-metragens como Morphée (1985) com Michel Aumonte e Brasero (1989) com Yves Verhoeven e Eric Caravaca.

Dirigiu seu primeiro longa-metragem, a comédia “Barnie et ses petites contrariétés”, em 2001. Em seguida, optou por uma mudança de estilo ao lançar “Hell” (2006) e “Je N’ai Rien Oublié” (2010). Em 2017, dirigiu “L’un Dans L’autre”, que obteve grande sucesso. Consolidou sua carreira atuando como produtor em diversos filmes como “Nos jours heureux” (2006), de Eric Toledano e Olivier Nakache; e “Une pure affaire” (2011), de Alexandre Coffre.

LANÇAMENTOS BONFILM NO PRIMEIRO SEMESTRE 2024:

Além de “Maestro(s)”, de Bruno Chiche, a Bonfilm lança em 30 de maio “Disfarce Divino“, de Virginie Sauveur. Os títulos “A Viagem de Ernesto e Celestine”, de Jean-Christophe Roger e Julien Chhengos, “O Livro da Discórdia”, de Baya Kasmi, e “Cinema é uma Droga Pesada“, de Cédric Kahn, estrearam nos cinemas em fevereiro, março e abril, respectivamente.

SOBRE A BONFILM

Além de distribuidora de filmes, a Bonfilm é realizadora do Festival Varilux de Cinema Francês que, nos últimos 13 anos, promoveu mais de 35 mil sessões nos cinemas e somou um público de mais de um 1,1 milhão espectadores. Desde 2015, a Bonfilm organiza também o festival Ópera na Tela, evento que exibe filmes de récitas líricas em uma tenda montada ao ar livre no Rio de Janeiro, e que já teve uma edição em São Paulo, além de cinemas de todo Brasil.