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A VIDA PASSOU POR AQUI – TEATRO PETRA GOLD

A VIDA PASSOU POR AQUI – TEATRO PETRA GOLD

Salve, salve minhas queridas capivaras.

A Vida Passou Por Aqui”, de Claudia Mauro, peça vencedora do Prêmio APTR 2017 de Melhor Autor, inicia nova temporada no Teatro Petra Gold.

A peça estará em cartaz nos domingos de agosto, dias 1, 8, 15, 22 e 29, às 19h.

A direção é de Alice Borges, e em cena estão Claudia Mauro e Édio Nunes.

“A Vida Passou Por Aqui”, cujo argumento foi criado a partir da experiência pessoal de Claudia Mauro com sua família, lança um olhar otimista sobre o envelhecimento e as angústias da vida e da passagem do tempo. A peça celebra a alegria e a amizade, e a importância das relações construídas com generosidade e altruísmo, numa sociedade em que o comportamento humano torna-se cada dia mais autorreferente e imediatista. 

A peça, que dá protagonismo aos encontros e aos afetos, gera empatia imediata do público nestes quase dois anos em que vem sendo apresentada: “Ao longo das mais de 100 apresentações que fizemos deste espetáculo, eu, como diretora, assisti inúmeras vezes e sempre é emocionante e divertido. No entanto, o mais incrível é testemunhar o mesmo sentimento no público. A peça toca profundamente o coração das pessoas e elas voltam pra assistir novamente!”, conta a diretora Alice Borges.

 

SINOPSE

 

A peça conta a história de uma profunda e sólida amizade entre uma mulher e um homem de estratos sociais diferentes – Silvia (Claudia Mauro), professora e artista plástica, que viveu grande parte da vida às voltas com as crises em seu casamento e Floriano (Édio Nunes), contínuo, de hábitos simples e inteligente por natureza, que sempre levou sua vida com leveza e bom humor. Depois de quase meia década de convivência, Silvia é uma mulher solitária que se recupera de um AVC, e Floriano o único amigo ainda presente. Aos poucos, ele contagia Silvia com sua alegria de viver e senso de humor, que acabam devolvendo a saúde e os movimentos à amiga. Juntos, se divertem e rememoram os altos e baixos de quase 50 anos de amizade.

 

SERVIÇO

 

“A Vida Passou Por Aqui”

REESTREIA: dia 1º de agosto (domingo), às 19h

APRESENTAÇÕES: DIAS 1, 8, 15, 22 e 29 de Agosto

Teatro PetraGold – Rua Conde de Bernadote, 26, Leblon

. apresentações presenciais (com plateia)

HORÁRIOS: sempre aos domingos, às 19h

INGRESSOS PLATEIA PRESENCIAL: R$50 E R$25 (meia)

– o espetáculo com plateia presencial segue as normas de segurança sanitária para a covid-19 e recebe 40 espectadores por sessão (10% da capacidade da sala)

ONDE COMPRAR E ASSISTIR: https://www.sympla.com.br/produtor/TeatroPetraGoldONLINE ou na bilheteria com até 1h de antecedência para plateia presencial

DURAÇÃO: 60 minutos / CLASS. INDICATIVA: 14 anos / GÊNERO: comédia dramática / TEMPORADA: até 29 de agosto

DE COMO NASCEU ESTE TEXTO

“Então, a vida passou por mim e disse: ‘Chegou a hora. Seus pais sairão de cena. Agora é com você, sua vez.’ Pausa. Em meio à mudança de casa da minha mãe – que havia sofrido um AVC – encontrei uma caixa cheia de agendas, que ela escrevia como diários. Estava ainda fazendo o “luto” daquela mãe – que corria atrás dos meus filhos, com uma energia vital incrível – e me acostumando com uma mãe numa cadeira de rodas, que ora me olhava profundamente, ora com distância, ora muito lúcida, ora bastante esquecida. Tive uma súbita inspiração e me lembrei de uma história linda entre ela e um grande amigo. Desandei a escrever um texto sobre amizade. Liguei para o meu pai e mandei as primeiras páginas escritas. Em alguns minutos ele me retornou e disse: ‘Filhota, você é boa de diálogos, hein? Vai em frente!’ E eu fui… Mais algumas páginas, alguns dias no computador, e veio a notícia. Dessa vez, meu pai. Partiu. Tomando vinho com os amigos, rindo e feliz, como ele queria e merecia. Então, recomecei… e a história de amizade virou uma história para contar tantas outras histórias… Histórias de amor, de dor, de perdas e alegrias, histórias de família e de tantos personagens da minha vida.”, conta Claudia Mauro.

E o ator Édio Nunes, conhecido pela sua presença constante em espetáculos musicais de sucesso – tanto como ator quanto como diretor – complementa: “A minha amizade com a Claudia foi determinante para este projeto, porque falamos da vivência pessoal de ambos, fundamental para este trabalho. Fui muito motivado também por ser convidado a atuar num outro diapasão, longe do registro dos musicais, que posso chamar de minha zona de conforto. Um exercício estimulante e necessário como ator.”

A MONTAGEM

“Em 20 anos de amizade com a Claudia (Mauro), pude conhecer e conviver de perto com a sua família. Através dessa observação tão íntima, pude conduzir de forma delicada este texto sensível e emotivo, que resgata uma parte dessa história familiar. Minha intenção é levar o público para dentro deste universo poético – e ao mesmo tempo realista – da maneira mais sincera, verdadeira e simples.”, afirma Alice Borges.

A montagem estrutura-se nas idas e vindas entre passado e presente. Valendo-se basicamente do trabalho corporal e pequenas mudanças nos acessórios, os atores passeiam por quatro décadas – dos anos 1970 até os dias de hoje, e por todas as mudanças em suas vidas.

A trilha sonora acompanha a linha do tempo, desfilando um repertório variado e icônico que vai de João Bosco a Martinho da Vila, passando por Bill Haley & His Comets e o legendário “Rock Around The Clock”. As mudanças nos figurinos se revelam, sutis, nos detalhes e acessórios – as roupas se transmutam ao invés de ser efetivamente trocadas. O cenário divide o palco em uma área de sentar, ocupada por um pequeno sofá, e uma outra área que pode ser uma sala, um escritório ou uma mesa de bar. Os ambientes também transitam entre passado e presente através dos elementos adicionados pelos atores.

RELAÇÃO DE MÚSICAS

Canta canta, minha gente (Martinho da Vila)

Pequeno Burguês (Martinho da Vila)

Kid Cavaquinho (João Bosco)

Vai levando (Chico Buarque e Maria Bethânia)

Eu hein, Rosa (Elis Regina)

Novo Tempo (Ivan Lins)

Pelas Tabelas (Chico Buarque)

Rock Around The Clock (Bill Haley & His Comets)

FICHA TÉCNICA

Texto: Claudia Mauro

Direção: Alice Borges

Diretor Assistente: Marcos Ácher

Elenco: Claudia Mauro e Édio Nunes

Cenografia: Nello Marrese

Figurinos: Ana Roque 

Iluminação: Paulo Cesar Medeiros 

Trilha Sonora: Claudio Lins

Pesquisa Musical: Patricia Mauro  

Coach: Larissa Bracher

Supervisão de Movimento: Paula Águas

Coreografias: Édio Nunes  

Assistente de Cenografia: Maria Stephania  

Assistente de Figurino: Luiz Ikki 

Costureira/Modelista: Ateliê Fátima Leo 

Designer Gráfico: Marcos Ácher 

Fotos: Dalton Valério

Operação de luz: João Pedro Meirelles 

Contrarregra: Rodrigo Ferreira

Produção executiva: Júnior Godim

Realização: Constelar – Arte, Diversão e Cultura 

Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany

CLAUDIA MAURO – autora e atriz

Atriz e bailarina, Cláudia Mauro estreou no teatro profissional em 1981. Atualmente está no ar na novela “Jesus”, da TV Record, no papel de Maria, e colaborando como roteirista de “Mulheres de 50”, novo filme de Domingos Oliveira.

No teatro, destacam-se “Salve Amizade”, de Flávio Marinho; “Bodas de Papel”, de Maria Adelaide Amaral; “Caixa Dois” e “A Flor do Meu Bem Querer”, de Juca de Oliveira e direção de Fauzi Arapi e Naum Alves de Souza, respectivamente; “Nada de Pânico” (Noises Off), tradução e adaptação de José Almino, com direção de Enrique Diaz, Marco Nanini e Guel Arraes; “OFF”, de Manoel Carlos; “Da Vida das Marionetes”, adaptação do filme homônimo de Ingmar Bergman, com direção de Guilherme Leme; “Eu e Ela” de Guilherme Fiúza com direção de Ernesto Piccolo. Ainda no teatro, trabalhou com Bibi Ferreira em “DNA, nossa Comédia” e José Possi Neto nos musicais “O Baile”, “Cabaré Melinda” e “Randevu do Avesso”, os dois últimos de sua autoria. 

No cinema, trabalhou com Luiz Carlos Lacerda nos longas “For All” e “Viva Sapato”; com Paulo Cesar Saraceni em “O Viajante”; com Roberto Talma em “Minha Vida em suas Mãos”; com Maria Leticia em “O Amigo Invisível”; com Jorge Moreno na comédia Acredite, um espírito baixou em mim – ao lado de Marilia Pera – e com Geraldo Magalhães em “Amor Perfeito”, onde vivia a protagonista. Participou também dos curtas “Tangerine Girl” – com passagem pelo Sundance Festival – e “Cinema é uma Paixão” – curta mineiro premiado no Festival de Tiradentes no ano de 2000. Recentemente fimou o longa “Uma Fada Veio me Visitar”, com direção de Daniel Filho e Cris D`Amato, em circuito no momento.

Em 1990 participou da Oficina de Atores da TV Globo, sendo convidada para o humorístico “Escolinha do Professor Raimundo”, como a personagem D. Capitu. Atuou em novelas e programas da TV Globo como “História de Amor”, “Por Amor” e “O Beijo do Vampiro”. Esteve ainda na novela “Em Família”, de Manoel Carlos, em 2014, e na série “Romance Policial Espinosa”, no GNT, em 2015. Recentemente esteve no ar na novela “O Rico e Lázaro”, da TV Record, e na série “Sem Volta” – uma coprodução da Panorâmica com a Chatrone Productions, produtora americana – exibida na Rede Record e Fox.

Como Autora 

Claudia começou a escrever em 1988, após retornar de uma temporada em Londres, onde participou de algumas oficinas de teatro, dança e criação literária, quando tinha apenas dezoito anos. Na sequência, cursou a Faculdade de Letras na PUC / RJ e participou do workshop “O roteiro cinematográfico”, com Luiz Carlos Lacerda, e da “Oficina de criação de roteiro para TV”, com Luiz Carlos Maciel, na Casa da Gávea. Seu primeiro texto encenado, o musical “Cabaré Melinda”, teve boa repercussão e desdobramentos, ganhando uma segunda montagem em julho de 2013, revisada, com o nome de “Randevu do Avesso”. Recentemente associou-se a Lapilar Produções Artísticas e produziu o piloto da série “Maravilla”, de sua autoria em parceria com o ator Édio Nunes.

ALICE BORGES – diretora

Alice Borges começou sua carreira em 1977 e já atuou em variados espetáculos como atriz, cantora e bailarina. Entre as peças teatrais, destacam-se “Algemas do Ódio”, “MacBeth”, “Salve Amizade”, “Bodas de Papel”, “Theatro Muzical Brasileiro”, “A Maldição do Vale Negro”, “A Gente Se Ama”, “Eu Sou O Samba”, “O Baile”, “Era no Tempo do Rei”, “Tango Bolero e Chachachá”, “Zé Trindade”, “Timon De Atenas”, “Bilac Vê Estrelas”, entre outras. Trabalhou com os diretores Miguel Falabella, José Wilker, Amir Haddad, Antonio Pedro, Flavio Marinho, Stela Miranda, Luiz Arthur Nunes, José Possi Neto e João Fonseca.

Na televisão participou de programas como a minissérie “Labirinto”; as novelas “Desejos de Mulher”, “Malhação”, “I Love Paraisópolis” e programas de humor como “Chico Anysio Show”, “Escolinha do Professor Raimundo”, “A Diarista” e “Zorra Total”.

No cinema atuou nos longas “Amélia”, de Ana Carolina; “Histórias do Olhar”, de Isa Albuquerque; “De Pernas Para o Ar 2” e “Loucas Para Casar”, de Roberto Santucci; “Abismo Prateado”, de Karim Aïnouz, entre outros.

Alice também participou de espetáculos na função de assistente de direção, como “Futuro do Pretérito” com Lilia Cabral e “Porcelana Fina” com Vera Fischer, e durante 4 anos fez parte do grupo de teatro da UERJ (TUERJ), ministrando oficinas de expressão corporal e interpretação. Como produtora realizou o musical “Randevu do Avesso” em 2013, no qual participou também como atriz e codiretora do espetáculo.

Pelo espetáculo “Salve Amizade”, de Flavio Marinho, foi indicada aos Prêmios SHELL, SHARP E MAMBEMBE de 1997 como Melhor Atriz. Neste mesmo ano ganhou o Prêmio MAMBEMBE de Atriz Coadjuvante Infantil pelo espetáculo “Papagueno”. Em 1991 ganhou o Prêmio SATED de Atriz Revelação pelo espetáculo “Três Por Dois” e de Melhor Atriz Infantil pelo espetáculo “A Sereiazinha”, pelo qual também foi indicada ao Prêmio COCA-COLA. Em 2015 recebeu indicação ao Prêmio CESGRANRIO de Melhor Atriz em Musical por “Bilac Vê Estrelas”.

ÉDIO NUNES – ator

Ator, cantor, bailarino, coreógrafo, escritor e diretor, Édio começou a sua trajetória com a Cia Aérea de Dança em 1990. Formou-se em Teatro (Licenciatura Plena) pela Universidade do Rio de Janeiro (UniRio), onde fez pós graduação em teatro musicado. Estudou canto na Escola de Música Villa Lobos. Atualmente, dirige a Trupe Real em Cena e leciona teatro na Liceu Escola de Dança.

Édio atuou em importantes musicais brasileiros, participando de algumas turnês internacionais. Trabalhou com Miguel Falabella em “Império” e “South American Way”; com Stella Miranda em “Petralha”, sobre a vida de Nelson Gonçalves; e “Crioula”, baseada na vida de Elza Soares; com Adelia Sampaio em “Dois Nego e uma branca”; com Aderbal Freire-Filho em “Estatuto de Gafieira” e “Orfeu da Conceição”; com Pedro Paulo Rangel em “Um Homem Célebre”; com Paulo Betti em “Uma Canção Brasileira”; com Daniel Herz em “Geraldo Pereira, um escurinho brasileiro”; e com José Possi Neto em “O Baile”, “Cabaré Melinda” e “Randevu do Avesso” – nos dois últimos assinou também codireção, coreografia e colaboração de texto.

Recentemente participou como ator e/ou diretor de movimento nos musicais “Sambra”, com Diogo Nogueira; “Politicamente Incorretos – Uma revista do Ano” – de Ana Velloso, e na trilogia infantil “Sambinha”, “Bossa Novinha” e “Forró Miudinho”, indicada ao prêmio Zilka Salaberry de Menção Honrosa em 2016. Atualmente está indicado ao Prêmio Cesgranrio como Melhor Ator em Musical por seu trabalho em  Kid Morengueira – Olha O Breque!”.

Dirigiu os musicais “Noel Rosa –  O Feitiço da Vila”, “Teatro do Absurdo”, “Mulheres Dramáticas”, “Chá das 5”, “Romeu e Isolda” e, mais recentemente, “Satã” – monólogo musical com Leandro Melo – e “Lapinha” – indicado aos Prêmios APTR e Shell de Direção Musical.

Em 2014, associou-se a La Pilar Produções artísticas e produziu com a atriz Cláudia Mauro o piloto da série “Maravilla”, da qual assina o argumento.