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Orquestra Petrobras Sinfônica apresenta a 1ª Edição do Festival Música que Transforma, com workshops, masterclasses, palestras e mesas-redondas online

Orquestra Petrobras Sinfônica apresenta a 1ª Edição do Festival Música que Transforma, com workshops, masterclasses, palestras e mesas-redondas online

De 26 a 30 de abril, festival inédito contará com a participação do maestro Isaac Karabtchevsky, músicos da orquestra e convidados

 

É um consenso que a música transforma vidas!

Empenhada em contribuir com essa transformação na sociedade, a Petrobras Sinfônica criou, em 2012, a Academia Juvenil da Orquestra Petrobras Sinfônica, que reúne jovens artistas de 14 a 20 anos, oriundos de projetos sociais musicais e orquestras comunitárias da região metropolitana do Rio de Janeiro, a fim de prepará-los para o ingresso em curso superior de Música e consequente ascensão profissional.

No último ano, com o isolamento social causado pela pandemia do Coronavírus, ficou ainda mais evidente a importância da música e da arte como agentes motivadores.

Com o objetivo de estabelecer uma rede de conexão e aprendizado entre a Academia Juvenil e demais projetos sociais de diferentes regiões do Brasil, será realizado o 1º Festival Música que Transforma, de 26 a 30 de abril, em versão online e gratuita (https://youtube.com/playlist?list=PLj3I8dUyOh9IxchuPRgJLdfalLQKk3YMM).

Para promover uma troca entre diferentes áreas de conhecimento, foram convidados para participar do festival gestores de diversos projetos sociais ligados à música, músicos e profissionais de diferentes áreas como educação e medicina. “O objetivo do festival é promover uma integração entre projetos sociais e jovens músicos, facilitando o intercâmbio de conhecimento e aprendizado que apontem caminhos de transformação social através música”, conta Her Agapito, presidente do Conselho Diretor da Petrobras Sinfônica.

Durante os cinco dias de evento, será apresentada uma programação variada com palestras, mesas-redondas do projeto OPES Em Ação, WorksOPES e Masterclasses. A abertura do festival será marcada pela palestra “A música e a formação do humano”, com a Professora Terezinha Rios, filósofa e doutora em Educação pela USP, que apresentará uma reflexão de cunho filosófico sobre o assunto.

Vão participar do festival, ministrando WorkshOPES e Masterclasses,músicos da orquestra e professores da Academia Juvenil da Orquestra Petrobras Sinfônica, Ariane Petri (Fagote), Cristiano Alves (clarineta), Hugo Pilger (violoncelo), Lino Hoffmann (percussão), Ricardo Amado (violino), Ivan Zandonade (viola), os regentes Tomaz Soares (violino) e Sammy Fuks (flauta), e Bruno Gafanhoto (bateria), músico convidado e fundador da Lumi Educação, plataforma de EAD (Educação a distância) de Música.

Dentre os projetos sociais convidados, estão a Orquestra de Jeri (CE), Orquestra Jovem das Gerais (MG), Orquestra Criança Cidadã (PE), o Projeto Guri (SP), Instituto Baccarelli (SP), Canarinhos da Terra (SP), e as fluminenses, Escola de Música da Rocinha, Solar Meninos de Luz, Agência do Bem, Orquestra da Grota e Programa Aprendiz Musical.

Para encerrar a 1ª edição do festival, o Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Petrobras Sinfônica, Isaac Karabtchevsky, irá ministrar uma palestra com o tema “Música e Transformação”, baseada na vasta experiência do maestro, que completou 86 anos em dezembro de 2020.

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Sobre as Mesas-redondas

A série “OPES Em Ação”, da Orquestra Petrobras Sinfônica, que nasceu originalmente com o foco de levar música de concerto a locais tradicionalmente desassistidos, irá realizarcinco mesas-redondas durante o festival. Cada expositor terá de 20 a 30 minutos. No modo remoto, será possível abrir um debate a partir de questões enviadas pelo chat. Será transmitida ao vivo, pelo canal do YouTube da Orquestra.

  • Mesa-redonda OPES Em Ação I: “O ensino de música em Ongs: entre demandas e formação

É sabido que o ensino de música em ONGs e projetos sociais apresenta aspectos desafiadores e diversos do ensino formal. Por um lado, há uma preocupação com a formação de qualidade que habilite os alunos a apropriação de conteúdos musicais. Por outro lado, muitas vezes esse processo de ensino-aprendizagem é “atropelado” por demandas externas como necessidade de apresentar “produtos” em prazos escassos. A pressão por apresentações, recitais, pode vir a se tornar um obstáculo a um ensino mais criativo, menos ortodoxo e, por isso mesmo, mais demorado. Entretanto, é crucial para a sobrevivência dos projetos que o mesmo mostre seus resultados. Como proceder?

  • Mesa-redonda OPES Em Ação II: “Saúde do músico: visões multidisciplinares”

A vida do músico é marcada por muita beleza, mas também muitos desafios e sacrifícios. Muitos deles ficam marcados no corpo e com o passar dos anos podem mesmo chegar a comprometer a performance.Daí a importância de incorporar esses cuidados na própria formação do músico, essa conversa irá abordar sobre quais tipos de cuidados são esses.

  • Mesa redonda OPES Em Ação III: “Projetos musicais e promoção social: desafios e possibilidades”

Os projetos sociais, é claro, têm objetivos de promoção social. No caso dos projetos relacionados à Música, muitos deles se referem à profissionalização de jovens, o que lhes dá contornos diferenciados quanto ao tempo de preparação e à exigência técnica. Ao lado disso, há também o acolhimento daqueles alunos que, mesmo não se tornando músicos profissionais, recebem conteúdos musicais que buscam promover uma educação integral, formando bons ouvintes e cidadãos mais críticos.

 

  • Mesa-redonda OPES Em Ação IV: Música, cognição e emoção”

O conhecimento humano não tem limites. As relações entre música, cognição, emoção têm sido estudadas sob diferentes óticas. Atualmente, esse é um campo de pesquisa bastante potente, tanto no exterior quanto no Brasil, onde ocorre seminários anuais, com produção científica relevante.

  • Mesa-redonda OPES Em Ação V: “Visibilidade em tempos digitais: aparecer ou perecer”

Muitos projetos e iniciativas culturais existem em nosso meio. No entanto, nem todos conseguem obter visibilidade, o que dificulta seu alcance e continuidade. Na era digital, agravada pela pandemia e pelo isolamento social, a necessidade do domínio das ferramentas de divulgação nas mídias digitais tomou proporções gigantescas. Como aparecer e se diferenciar em meio a tantos projetos?

Sobre os WorkshOPES

Cada WorkshOPES foi proposto a partir de temas de interesse de jovens aprendizes de projetos sociais musicais. O ministrante tem a liberdade de discorrer sobre o tema, que será transmitido ao vivo pelo YouTube, com duração de uma hora e meia.

Sobre as Masterclasses

Têm como objetivo o aperfeiçoamento técnico do instrumentista, a partir da análise de performances.As avaliações serão feitas através da plataforma zoom, pelos músicos Ricardo Amado (violino), Cristiano Alves (clarinete), Hugo Pilger (violoncelo) e Lino Hoffmann (percussão), com duração de uma hora e meia. Serão oferecidas 20 vagas, com inscrição a ser feita pelo e-mail educativo@opes.com.br, tendo como assunto “Inscrições Masterclass”.

Os alunos que quiserem, podem enviar vídeos de até 5 minutos de alguma performance pessoal; em função do tempo, apenas os vídeos das 4 primeiras inscrições serão utilizados pelo professor como material de análise e exemplificação.

Programação completa

  • 26/04, SEGUNDA-FEIRA

9h – Palestra de abertura: “A música e a formação do humano”, com Terezinha Rios. Filósofa e Doutora em Educação (USP)

13h30 – OPES Em Ação: “O ensino de Música em ONGs: entre demandas e formação”. Escola de Música da Rocinha; Instituto Canarinhos da Terra de Educação e Cultura; Orquestra Criança Cidadã e Agência do Bem

15h30 – Grupo de Trabalho para apresentar propostas e elaborar um documento sobre as demandas da mesa anterior. Coord.: Monique Andries

17h – Masterclass de violino com Ricardo Amado

  • 27/04, TERÇA-FEIRA

9h – WorkshOPES “Arranjos para grupos camerísticos e sinfônicos”, com Ivan Zandonade

11h – Apresentação de vídeos dos projetos: Instituto Canarinhos da Terra de Educação e Cultura; e Orquestra Criança Cidadã

13h30 – OPES Em Ação: “Saúde do músico”. Sammy Fuks (flautista), Dra. Rita Moura (fisioterapeuta), e Edmur Paranhos Jr. (fisioterapeuta)

15h30 – Grupo de Trabalho para apresentar propostas e elaborar um documento sobre as demandas da mesa anterior.  Coord.: Sammy Fuks

17h – Masterclass de clarineta com Cristiano Alves

  • 28/04, QUARTA-FEIRA

9h – WorkshOPES: “Ensino de música remoto: avanços e limites”, com Bruno Gafanhoto

11h – Apresentação de vídeos dos projetos: Escola de Música da Rocinha; e Orquestra Jeri

13h30 – OPES Em Ação: “Projetos sociais e promoção social: desafios e possibilidades”.  Orquestra de Cordas da Grota, Programa Aprendiz Musical, Orquestra Jeri, e Solar Meninos de Luz

15h30 – Grupo de Trabalho para apresentar propostas e elaborar um documento sobre as demandas da mesa anterior. Coord.: Beatriz Torres

17h – Masterclass de violoncelo com Hugo Pilger

  • 29/04, QUINTA-FEIRA

9h – WorkshOPES: “Técnicas de respiração para instrumentos de sopro”, com Sammy Fuks

11h – Apresentação de vídeos dos projetos:  Orquestra de Cordas da Grota; e Solar Meninos de Luz

13h30 – OPES Em Ação: “Música, cognição e emoção. Dra. Julie Wein (neurocientista), Dra. Thenille Braun (neurocientista) e a Dra. Taís Helena Palhares (educadora musical)

15h30 – Grupo de Trabalho para apresentar propostas e elaborar um documento sobre as demandas da mesa anterior. Coord.: Tomaz Soares

17h – Masterclass de percussão com Lino Hoffmann

  • 30/04, SEXTA-FEIRA

9h – WorkshOPES: “Como estudar seu instrumento? Técnicas para melhor rendimento”, com Ariane Petri

11h – Apresentação de vídeos dos projetos: Agência do Bem; e Programa Aprendiz Musical

13h30 – OPES Em Ação: “Visibilidade em tempos digitais: aparecer ou perecer”. Instituto Baccarelli, Orquestra Jovem das Gerais, Projeto Guri e Orquestra Criança Cidadã

15h30 – Grupo de Trabalho para apresentar propostas e elaborar um documento sobre as demandas da mesa anterior. Coord.: Juliana Turano

18h – Palestra de encerramento: “Música e Transformação”, com o Maestro Isaac Karabtchevsky

Sobre a Orquestra Petrobras Sinfônica 

Aos 49 anos, a Orquestra Petrobras Sinfônica se consolida como uma das mais conceituadas do país e ocupa um lugar de prestígio entre os maiores conjuntos musicais da América Latina. Criada pelo maestro Armando Prazeres, a orquestra conta com uma formação de mais de 60 instrumentistas e tem como Diretor Artístico e Regente Titular Isaac Karabtchevsky, o mais respeitado regente brasileiro e um nome consagrado no panorama internacional.

Modelo de gestão 

A Associação Orquestra Pró Música do Rio de Janeiro, entidade que administra a orquestra, possui uma proposta administrativa inovadora, sendo a única orquestra do país gerida por seus próprios músicos.

Sobre a Petrobras 

Patrocinadora oficial da Orquestra Petrobras Sinfônica, a Petrobras oferece uma parceria essencial para mantê-la entre os principais conjuntos da América Latina, sempre desenvolvendo um importante trabalho de acesso à música clássica e renovação de seu público. Ao incentivar diversos projetos, a Petrobras coloca em prática a crença de que a cultura é uma importante energia que transforma a sociedade. Por meio do programa Petrobras Cultural apoia a cultura brasileira como força transformadora e impulsionadora deste desenvolvimento, nas áreas de artes cênicas, música, audiovisual e múltiplas expressões.