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Jazz & Bossa Sessions promove edição gratuita e digital

Jazz & Bossa Sessions promove edição gratuita e digital

Série de shows será transmitida em dois horários, nos dias 30 e 31 de março, pelos canais do Blue Note Rio e Blue Note São Paulo no Youtube

 

 

Com apresentações intimistas e descontraídas, a série Jazz & Bossa Sessions se consagrou ao levar o público em uma viagem musical, para reviver as obras dos grandes mestres.

Em sua 3ª edição, inteiramente digital devido à pandemia, serão oferecidos quatro shows, registrados em vídeo, que foram gravados com antecedência no Teatro Firjan Sesi Centro, no Rio de Janeiro, mantendo o padrão de qualidade e com curadoria de Lu Araújo.

Os shows serão transmitidos gratuitamente em dois horários, às 20h e 21h, nos dias 30/3 (terça) e 31/3 (quarta), pelo Youtube, nos canais do Blue Note Rio (youtube.com/bluenoterio) e Blue Note São Paulo (youtube.com/bluenotesp).

Irão se apresentar o duo formado pela cantora Aline Paes & Pedro Franco, que reverenciam o mestre Moacir Santos, dia 30, às 20h, além do pianista nova-iorquino Cliff Korman e o mestre de sopros carioca Carlos Malta, no mesmo dia, a partir das 21h, que se encontram para apresentar um concerto de clássicos da MPB, além de composições próprias.

 No dia 31, às 20h, será a vez de a jovem intérprete Júlia Vargas mostrar canções de mestres da MPB e de autores da nova geração. O encerramento fica por conta do Sexteto Sucupira, famoso por seus bailes na noite do Rio, que apresentará ao público o seu “forró jazz cigano tropical”.

O projeto, idealizado por Lú Araujo, foi inaugurado em 2018, no Blue Note Rio, e prosseguiu em 2019 no Blue Note Rio e São Paulo, com 90 shows e mais de 17 mil espectadores. Entre as atrações que passaram pela série, podemos destacar o Quinteto Astor Piazzolla (Argentina), Robert Glasper (EUA), Edmar Castañeda (Colômbia), GoGo Penguin (Inglaterra), e nacionais como Hermeto Pascoal Grupo, Hamilton de Holanda Quarteto, Amaro Freitas Trio, Bianca Gismonti, Cida Moreira, Curumin, Carlos Lyra, Jaques e Paula Morelenbaum, entre muitos outros.

Confira a programação abaixo:

30 MAR | TERÇA | 20h

‘SOU EU, MOACIR SANTOS’

ALINE PAES (voz) E PEDRO FRANCO (violão)

A cantora Aline Paes e o violonista Pedro Franco se conheceram em rodas informais de música no Rio de Janeiro e fizeram alguns trabalhos em comum, como o projeto “Carnaval pós-praia da Gávea”, liderado pelo cantor Pedro Miranda. Não demoraram muito a estabelecer uma produtiva conexão, que fugia da obviedade de interpretações, buscava espaço para improvisos e acabou sendo levada para o palco.

Os jovens artistas vêm apresentar o projeto que criaram em reverência à obra do genial compositor, multi-instrumentista, arranjador e maestro pernambucano Moacir Santos (1926-2006), que se radicou nos Estados Unidos, foi professor de grandes nomes da música brasileira e é considerado um dos mestres da renovação harmônica da MPB.

O repertório do concerto “Sou eu, Moacir Santos” vai se dedicar a um lado menos explorado do universo do célebre e refinado artista, o das músicas de sua autoria que receberam letras, como “Nanã”, “Maracatu Nação do Amor”, “Oduduá”, “Ciranda”, “Off and on”, “Wake up and smile” e “Sou eu”.

30 MAR | TERÇA | 21h


CLIFF KORMAN (piano) & CARLOS MALTA (sopros)

O pianista nova-iorquino Cliff Korman e o mestre de sopros carioca Carlos Malta se encontram para apresentar um concerto de clássicos da MPB, com obras de Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Baden Powell, Edu Lobo e Milton Nascimento, em novos arranjos, além de composições próprias do saxofonista e flautista carioca.

Korman mantém estreitos laços com a nossa música, tocou com Toninho Horta, Milton Nascimento, Leny Andrade e Astrud Gilberto e a quatro mãos com os pianistas Wagner Tiso, Gilson Peranzzetta, e Cristovão Bastos. Também participou do elogiado “Pimenta” (2000), tributo de Malta à Elis Regina, que foi indicado pela revista “Jazz Times” a melhor álbum do ano.

Carlos Malta, por sua vez, iniciou sua trajetória em 1978, com Johnny Alf, um dos pioneiros da Bossa Nova, ingressou aos 20 anos no grupo de Hermeto Pascoal como solista de instrumentos de sopro, saiu em 1993 em carreira solo – tocou com Edu Lobo, Caetano Veloso, Guinga, Ivan Lins, Gal Costa e Paralamas do Sucesso, entre outros – e hoje tem mais de 20 álbuns próprios.

Criou o Coreto Urbano e o Pife Muderno, gravando três álbuns com este último, com o qual se apresentou em importantes festivais, como MIMO e Rio Montreux Jazz, além de concertos no Carnegie Hall, em Nova York, e no Forbidden City Concert Hall, em Pequim.

31 MAR | QUARTA | 20h

JÚLIA VARGAS

Com quatro álbuns lançados, o mais recente intitulado “D’água”, elogios da crítica e uma turnê acompanhando Milton Nascimento e Criolo em 2014 no currículo, a jovem cantora apresenta seu novo show. Ela interpreta um repertório variado, que reúne o sambajazz “Pop banana”, de Claos Mózi, a salsa “Pulmão, de Carlos Posada, músicas de mestres da MPB, como “Casa Forte”, de Edu Lobo, e “A vida não é sopa”, de João Bosco e Aldir Blanc, e uma de sua autoria, “Tu”, em parceria com o irmão André Vargas, entre outras obras.

A artista cabofriense, que também é percussionista, iniciou a carreira aos 18 anos, atuando em um grupo de Oswaldo Montenegro, para, em seguida, se aventurar pelos palcos em carreira solo. Desde 2012 na cena musical carioca, lançou então o disco de estreia, que trazia uma inédita de Ivan Lins, em 2015 o CD e DVD Júlia Vargas & Os Barnabés” e, em 2017, “Pop banana”, com que firmou seu nome.

Naquele mesmo ano, foi convidada a cantar no show de Aline Paes no MIMO Festival, na Marina da Glória. Júlia Vargas abriu um show de Alceu Valença na Fundição Progresso, gravou com Duda Brack e Juliana Linhares o show “Iara ira” e participou de outros ao lado de artistas consagrados, como Moraes Moreira, João Donato, Wagner Tiso e Pedro Luís. A cantora será acompanhada por João Bittencourt (teclado), Gabriel Barbosa (bateria) e Marcos Luz (baixo).

31 MAR | QUARTA | 21h

SEXTETO SUCUPIRA

Criado pela banda, o estilo “forró jazz cigano tropical” é o resultado de uma pesquisa realizada nos repertórios do Nordeste brasileiro,  da América Latina, África e, em particular, o Oriente Médio. Essa mistura de sons regionais do país – baiões, xaxados, ijexás e outros ritmos – com o jazz, a música cigana e outros gêneros adapta, com muita propriedade, os arranjos bem temperados e irrestíveis.

O sexteto foi criado no Rio de Janeiro em 2014 e ficou conhecido por promover uma série de bailes animados pela cidade, atraindo, além do público comum, os mais diferentes artistas de várias partes do mundo, como o saxofonista americano Kamasi Washington, a cantora espanhola Silvia Pérez Cruz, a francesa Camille Bertaut e os brasileiros Júlia Vargas, Carlos Malta e Moyses Marques.

O sexteto é formado por Alexandre Bittencourt (sopros), Rudá Brauns (bandolim), Felipe Chernicharo (violão), Max Dias (baixo), Lucas Videla (percussão) e Cláudio Lima (bateria). Em 2019, o grupo instrumental lançou o álbum de estreia, com músicas autorais das diversas influências de seus integrantes, criando uma sonoridade de forte personalidade.