×

Festival LapaJazz

Festival LapaJazz

 

Salve, salve minhas queridas capivaras.

O jazz, com suas diversas pontes erguidas na música brasileira e contemporânea, será a estrela da programação da Fundição Progresso em outubro. Durante todas as terças-feiras do mês, acontece o festival LapaJazz, que terá nove atrações brasileiras e um convidado internacional. Iniciativa da Fundição Progresso, o evento tem patrocínio da TIM.

O festival LapaJazz traça um bom panorama da criação instrumental brasileira atual, rica e de altíssima qualidade, com artistas de oito estados do país. Na programação, atrações consagradas, como Orquestra Ouro Negro e Nelson Faria, artistas em ascensão, como Xenia França, Quartabê e Amaro Freitas, e jovens revelações, como Felipe Guedes e Muntchako. O quinteto francês Ozma completa o lineup com seu “jazz explosivo”.

“O LapaJazz inova na programação e traz um clima de happy hour à Fundição Progresso. É música de altíssima qualidade, feita prioritariamente por artistas brasileiros, num dos principais espaços culturais da cidade. Realizar este projeto é um privilégio e traz ainda mais diversidade à Fundição, que é a casa de todas as tribos e ritmos”, diz Vanessa Damasco, Gestora de Projetos Culturais da Fundição.

Com preços populares, o festival ocupará o Palco São Sebastião todas as terças de outubro, a partir das 18h, com shows sempre às 19h30 e 21h30. Além das apresentações, o festival LapaJazz promoverá duas master classes com acesso gratuito: a primeira no dia 02/10, com o trumpetista Jessé Sadoc, e a outra no dia 30/10, com o guitarrista Nelson Farias, sempre das 19h às 21h, no espaço da Armazém Companhia de Teatro, localizado no 2o piso do centro cultural.

PROGRAMAÇÃO:
01/10 – Relógio de Dali e Orquestra Ouro Negro:
O quarteto carioca Relógio de Dalí destaca o brasileiríssimo violão em sua formação, com resultados criativos em seus cruzamentos com MPB, choro e rock, popular e erudito. O Relógio é composto por Yuri Villar (sax), Victor Ribeiro (violão de 7 cordas), Lourenço Vasconcellos (bateria) e Pablo Arruda (baixo acústico e elétrico).

Fundada em 2001 pelos músicos Mario Adnet e Zé Nogueira para celebrar a obra do maestro Moacir Santos, a Orquestra Ouro Negro reúne um time de primeira para interpretar os clássicos do repertório do arranjador, compositor e multi-instrumentista. Suas apresentações são sempre
experiências elevadas.

08/10 – Muntchako e Ozma:
O Muntchako é Rodrigo Barata (bateria), Macaxeira Acioli (percussão e samples) e Samuel Mota (guitarra, teclados), músicos experimentados que se juntaram num trio em que combinam tambores orgânicos a guitarras, sintetizadores e beats eletrônicos, num “tsunami cultural no coração do Hemisfério Sul”. A banda tem um disco lançado, produzido por Curumim em 2017.

O quinteto Ozma existe desde 2001 anos e se define como “jazz explosivo francês”. Os músicos liderados pelo baixista Edouard Séro-Guillaume e o baterista Stéphane Scharlé não se prendem muito a rótulos e incluem elementos de post-rock e eletro em seu jazz contemporâneo. O grupo tem seis discos lançados e vem ao Brasil com sua turnê mais recente, “Hyperlapse”.

15/10 – Salomão Soares e Quartabê:
A versatilidade do jovem pianista paraibano Salomão Soares já o levou a realizar performances memoráveis ao lado de talentos tão diversos como Hermeto Pascoal, Toninho Ferragutti e Altay Veloso. Seus arranjos são cada vez mais reconhecidos na cena paulistana, onde é radicado. Ele virá ao LapaJazz Festival com seu Rodrigo Digão Braz Trio.

Quarteto sempre inquieto, o Quartabê extrai lições de mestres como Moacir Santos e Dorival Caymmi para construir um som único, que passeia da Vanguarda Paulista ao pop. O grupo formado por Mariá Portugal (bateria), Maria Beraldo (clarinete e clarone), Joana Queiroz (sax tenor, clarinete e clarone) e Rafael Montorfano (teclados) está junto há cinco anos e já lançou três discos.

22/10 – Foli Griô Orquestra, Xenia França e Amaro Freitas:
Inspirados pelo afrobeat de Fela Kuti, os dez músicos da Foli Griô se reuniram em 2015 . Os beats são importantes na fusão particular que a orquestra criou entre o jazz nigeriano e ritmos brasileiros. Em junho, lançou seu primeiro disco, AJO.

A baiana Xenia França faz um amálgama contemporâneo e surpreendente de ritmos e referências em sua música afro-brasileira com acentos de jazz, reggae,samba-reggae e música eletrônica. A cantora e compositora já passou pelos principais festivais do Brasil e foi indicada ao Grammy latino em 2018 por seu disco de estreia, “XENIA”.

O pianista pernambucano Amaro Freitas é outra jovem revelação do jazz brasileiro. Influenciado por Hermeto Paschoal, Egberto Gismonti e pelo mestre Capiba, o músico traduz frevo, baião, maracatu e maxixe para a linguagem do jazz contemporâneo. Contratado pelo selo londrino Far Out, o músico atualmente excursiona pelo mundo com seu segundo disco, “RASIF”.

29/10 – Kiko Horta, Felipe Guedes, Michael Pipoquinha e Nelson Faria:
Acordeonista, pianista, compositor e arranjador, Kiko Horta é mais um dos novos expoentes da música instrumental barsileira. Edu Lobo, Chico Buarque, Guinga e Wagner Tiso já contaram com seu talento em gravações e apresentações. Em seu trabalho, faz releituras de obras clássicas de Jacob do Bandolim, Pixinguinha, Dominguinhos, Custódia Mesquita e outros mestres.

O multi-instrumentista autodidata Felipe Guedes já foi descrito por Caetano Veloso como “o ápice da música instrumental soteropolitana”. Com ouvido absoluto, seu instrumento principal é a guitarra, mas ele também toca com talento de sobra bateria, baixo, teclado, sax, trumpete e clarinete, e começa a despontar também fora do Brasil.

Aos 23 anos, o contrabaixista cearense Michael Pipoquinha é reconhecido como um virtuose do instrumento. Sua técnica e grooves o levaram a acompanhar artistas como Gilberto Gil, Hamilton de Holanda e Djavan, além de diversas colaborações com artistas estrangeiros.

Nelson Faria é um dos mais renomados e prolíficos guitarristas brasileiros. Arranjador e compositor, tem 15 álbuns lançados e participação em mais de 300 discos em todo o mundo, como músico ou produtor. É dono do canal Um Café Lá em Casa, que tem mais de 185 mil seguidores no YouTube.

Data: 1, 8, 15, 22 e 29 de Outubro – Terças
Local: Fundição Progresso
Endereço: Rua dos Arcos, 24 – Lapa
Abertura da casa: 18h.
1º show: 19h30
2º show : 21h30

Ingressos: http://bit.ly/lapajazznafundição