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De Mala e Taça – Pinot Noir, a bojudinha

De Mala e Taça – Pinot Noir, a bojudinha

Salve, salve minhas queridas capivaras.

Vamos falar hoje sobre a Pinot Noir.

Originária da Borgonha, no sudeste da França, essa uva é muito utilizada pelos próprios produtores franceses em vinhos tintos ímpares. Por outro lado, a região de Champagne, no extremo Norte, utiliza suas variedades para a produção de vinhos tranquilos e pouco maduros, o que facilita, e muito, a feitura dos champagnes.

Poucos países arriscam produzir vinhos com ela por suas peculiares características. Essa uva tinta é delicada, exigente e produz vinhos excepcionais. Na região de Borgonha, vence a disputa com a bem mais prática Gamay.

 

 

 

Muito utilizada em Grand Crus, que são vinhos considerados a nata dos vinhedos das vilas francesas, possui difícil manejo, porque sua casca rompe com muita facilidade. Sua cor é violácea translúcida e seus vinhos ficam prontos mais cedo que outros franceses como o Bordeaux.

Utilizado em cortes chilenos, habitat sem comparação ao solo francês, é comum sua versão varietal vir em uma garrafa gordinha, bojudinha. Mas não por um motivo específico, muito mais como uma marca registrada.

Comentem aqui embaixo quais experiências já tiveram com essa uva que pega os corações dos enófilos pela fragilidade e cuidado que requer.

Enobeijos e até a próxima uva!

Bia Carl é enófila, enoconsultora, comercial de vinhos, idealizadora do De Mala e Taça e blogger-colaboradora da revista eletrônica A Capivara Deu Cria.

*Texto protegido por direitos autorais