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Projeto idealizado pela COP das Baixadas visa a promo\u00e7\u00e3o de pr\u00e1ticas de adapta\u00e7\u00e3o clim\u00e1tica em regi\u00f5es de baixadas no Brasil<\/i><\/p>\n
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O Instituto Neoenergia, em parceria com as organiza\u00e7\u00f5es COP das Baixadas e Perifa Connection, lan\u00e7ou, na \u00faltima sexta-feira (13), em Bel\u00e9m (PA), o Observat\u00f3rio das Baixadas. Essa \u00e9 uma iniciativa in\u00e9dita e inovadora no combate \u00e0s mudan\u00e7as clim\u00e1ticas em \u00e1reas de baixadas. O Observat\u00f3rio das Baixadas ir\u00e1 desenvolver uma plataforma digital com um espa\u00e7o de envolvimento que facilitar\u00e1 a participa\u00e7\u00e3o das comunidades desses territ\u00f3rios na cria\u00e7\u00e3o de solu\u00e7\u00f5es e pol\u00edticas adaptativas, garantindo que as necessidades e os conhecimentos tradicionais sejam considerados. Na pr\u00e1tica, o projeto coloca as baixadas no topo do debate clim\u00e1tico e na implanta\u00e7\u00e3o de solu\u00e7\u00f5es.<\/p>\n
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Como parte do seu compromisso com o\u00a0pilar de Biodiversidade e Mudan\u00e7as Clim\u00e1ticas<\/a>, o\u00a0Instituto Neoenergia<\/a>\u00a0iniciou seu apoio ao Observat\u00f3rio das Baixadas. O projeto surge como uma resposta essencial \u00e0s crescentes amea\u00e7as de inunda\u00e7\u00f5es, alagamentos e secas extremas, que afetam especialmente as \u00e1reas urbanas mais vulner\u00e1veis, como as baixadas, que s\u00e3o regi\u00f5es com pouca ou nenhuma diferen\u00e7a de relevo em rela\u00e7\u00e3o ao n\u00edvel do mar ou \u00e0s margens de rios e corpos d’\u00e1gua.<\/p>\n \n Segundo os dados mais recentes dispon\u00edveis, aproximadamente 30% a 35% das favelas e comunidades urbanas s\u00e3o tecnicamente comunidades de \u00e1rea de baixada, ou baixadas. O dado foi elaborado a partir do cruzamento de dados referentes a Favelas e Comunidades Urbanas (2019, IBGE), juntamente com os dados da geomorfologia brasileira (SGB, 2024); dessa forma, possibilitando o c\u00e1lculo de \u00e1reas das comunidades urbanas presentes em \u00e1reas de baixada (plan\u00edcies) e comparando este valor com a \u00e1rea total de comunidades urbanas no Brasil.<\/p>\n \n Entre as diversas a\u00e7\u00f5es a serem conduzidas pela iniciativa, destaca-se a cria\u00e7\u00e3o de uma plataforma digital, que incluir\u00e1: atlas interativo das regi\u00f5es com caracter\u00edsticas de baixada e potenciais riscos clim\u00e1ticos hidrol\u00f3gicos; compartilhamento em tempo real sobre as condi\u00e7\u00f5es do clima e poss\u00edveis eventos clim\u00e1ticos extremos; biblioteca digital com informa\u00e7\u00f5es robustas sobre mudan\u00e7as clim\u00e1ticas; espa\u00e7o para a popula\u00e7\u00e3o das baixadas publicar projetos e reivindica\u00e7\u00f5es que atendam \u00e0s suas necessidades; e divulga\u00e7\u00e3o de pesquisas clim\u00e1ticas e socioambientais.<\/p>\n \n “Apoiar um projeto como o Observat\u00f3rio das Baixadas \u00e9 uma aposta do Instituto Neoenergia pelo fomento \u00e0 busca de respostas complexas por quem mais sofre os efeitos das mudan\u00e7as clim\u00e1ticas, que s\u00e3o os territ\u00f3rios e pessoas mais vulner\u00e1veis. Estamos com uma expectativa muito positiva sobre a capacidade dos nossos parceiros em desenvolver esta solu\u00e7\u00e3o”,\u00a0<\/i>destaca Renata Chagas, diretora-presidente do Instituto Neoenergia, sobre a import\u00e2ncia da parceria.<\/p>\n \n