Rock in Rio 2024, edição especial dos 40 anos, encerra com shows de mais de 750 artistas e com a confirmação do festival em 2026
Marcelo Soido Paz 
Rock in Rio 2024, edição especial dos 40 anos, encerra com shows de mais de 750 artistas e com a confirmação do festival em 2026
O evento recebeu nota geral 9 do público, por meio de pesquisa conduzida pelo instituto GFK, e reforça o título de maior festival de música e entretenimento do mundo
Foram sete dias, mais de 750 artistas, 500 horas de experiência e uma emoção incalculável. Do momento de abertura dos portões da Cidade do Rock, no dia 13 de setembro, até o último dia de festival, 22 de setembro, o Rock in Rio recebeu um público de 730 mil pessoas, cheias de disposição para colecionar momentos inesquecíveis. Da nostalgia do show do NE-YO até a estreia do sertanejo no Dia Brasil, passando pelos icônicos shows de Katy Perry e Mariah Carey, as apresentações do Supernova, as batidas marcantes do New Dance Order e as novidades como o Musical Sonhos, Lama e Rock and Roll, o Global Village e a Babilônia Feira Hype. A programação foi para todas as idades e fãs.
“Celebrar 40 anos do Rock in Rio é uma verdadeira homenagem à capacidade que a música e a cultura têm de unir pessoas em paz e harmonia e de mostrar novas possibilidades. Foi um evento de paz, onde milhares de pessoas se reuniram, vibrando de felicidade e compartilhando momentos inesquecíveis, mostrando na prática que um mundo melhor é possível”, conta Roberta Medina, vice-presidente executiva da Rock World, que confirma nova edição em 2026.
Em uma edição marcada pela comemoração de 40 anos do festival, o público foi o grande destaque e veio de diversas partes do país e do mundo. Cerca de 46% do público do festival veio de fora do estado do Rio de Janeiro, vindo de 31 países diferentes. Entre as novidades da edição, o aplicativo oficial do Rock in Rio teve 460 mil downloads, sendo a fonte oficial de informação para os fãs.
Rock in Rio recebe nota 9 de avaliação do público para o Dia Brasil
O Dia Brasil, que aconteceu no último sábado, recebeu 9 como nota média geral do público, em pesquisa presencial conduzida pelo instituto GFK. O espaço físico recebeu 9,3; a limpeza 9,4 e o espetáculo de fogos 9,2. Já a segurança recebeu 9,1, enquanto a entrada do evento e os banheiros receberam 9,0. Os ingressos digitais, no aplicativo Quentro, se consolidam com grande sucesso nessa edição e receberam 9,3 do público.
A GFK, consultoria líder de inteligência de consumidor e mercado, é responsável por medir durante os sete dias de shows como está o sentimento das pessoas em relação às ativações e infraestrutura tanto do Rock in Rio como de alguns dos patrocinadores que marcam presença na Cidade do Rock.
Show da sustentabilidade no Rock in Rio Brasil 2024 já entrou para a história
Pela primeira vez no festival, aconteceu uma operação de copos reutilizáveis, em parceria com Heineken, Red Bull, Coca-Cola, Schweppes e Braskem, incentivando o consumo consciente e o descarte correto. Na primeira venda, foram 604.880 copos com bebida, seguido de 1.393.292 compras de bebida, pois usaram o copo no reuso. Foram mais de 150.000 copos recolhidos, lavados e que retornaram para operação. Na área VIP, foram 1,5 toneladas de copos recolhidos para reuso. Com a ação, o festival deixou de gerar mais de 14 toneladas de resíduos.
Até o último sábado, a Comlurb recolheu 288,5 toneladas de resíduos da parte interna do Rock in Rio, sendo 129,8 toneladas de materiais potencialmente recicláveis. Destes recicláveis, 50% já foram triados por 81 catadores e catadoras da Rede Movimento e apoio técnico da ANCAT. Com parceria da rastreabilidade da Startup Reutiliza Já, parte desses materiais estão prontos para comercialização, demonstrando o esforço contínuo para minimizar o impacto ambiental e fortalecer a economia circular, mostrando a eficiência do processo de reciclagem.
Além dos resultados ambientais, a operação tem gerado um impacto direto na inclusão social. Um total de 81 postos de trabalho foram criados, com a participação de cinco cooperativas. O valor da diária dos catadores envolvidos na ação aumentou em 195% em relação ao salário-mínimo nacional, mostrando a relevância do evento para a geração de renda dessas comunidades.
A operação também contribui diretamente para o cumprimento de vários Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), incluindo a erradicação da pobreza (ODS 1), trabalho decente e crescimento econômico (ODS 8) e redução das desigualdades (ODS 10). Além disso, ações voltadas para cidades e comunidades sustentáveis (ODS 11) e consumo e produção responsáveis (ODS 12) reafirmam o compromisso do Rock in Rio com a sustentabilidade e a responsabilidade social.
Um festival de grandes números
Quando o assunto é o consumo de bebidas e alimentos na Cidade do Rock, os dados também são impressionantes. Pelo Gourmet Square, assinado inteiramente pela Chef Heaven Delhaye, passaram mais de 130 mil pessoas ao longo dos dias de festival. Foram produzidas e vendidas mais de 7 toneladas de comida durante os 7 dias de festival. O item mais pedido foi a pizza de calabresa e, em segundo lugar, vem o sanduíche de costela, que foi a grande surpresa, e em terceiro a lasanha de costela, um clássico da chef. Segundo a Chef, cozinhar no Rock in Rio foi uma adrenalina sem fim. “Realmente é muita loucura, mas ao mesmo tempo é muito, muito gratificante. É o maior evento de música e entretenimento do mundo e realmente eu sou muito apaixonada por ele. Quando eu olhava o Espaço Gourmet, sempre sonhava em estar aqui. Em 2022 eu consegui estar com duas operações e esse ano assumi todo o espaço”, comemora.
Foram 322 mil unidades da Coca-Cola, 190 mil unidades de água Crystal, 290 mil unidades de Schweppes Mixed, 500 mil latas de Red Bull, 80 mil copos de refil de café da Três Corações e mais de 1 milhão e 100 mil chopes vendidos, que resultaram em mais de 520 mil litros de chope consumidos.
Foram consumidas 7 toneladas de molho Hellmann’s, 161 mil hamburgueres e 30 mil milk-shakes do Bob’s, 150 mil chocolates KitKat (loja e venda de ambulantes), 65 mil pizzas da Domino’s e 50 mil Cup Noodles. Foram vendidos mais de 30 mil espetinhos no Espetto Carioca, mais de 35 mil sanduiches e frangos fritos do Hot ‘n Tender. A Bacio di Latte vendeu 33 mil sorvetes, o Vulcano, mais de 24 mil sanduiches e a Pastel do Rio, mais 23 mil pasteis. Foram consumidas 23 mil batatas no cone, 17 mil cachorros-quentes da Geneal, mais de 12 mil hot dogs da Seara, 5 mil frangos crocantes da Seara, 10 mil sanduiches da Bimbo, 10 mil sanduiches e 6 mil polentas do Cheia de Graça, 10 mil esfihas do Nasaj, 4,5 mil pastéis de nata da Casa das Natas, mais de 3 mil açaís do Porto do Sabor e mais de 2 mil castanhas glaceadas.
Na parte estrutural, os números não deixam por menos e são grandiosos: mais de 110 quilômetros de fios elétricos e tubos hidráulicos; 90 mil m² de grama artificial, 112,8 toneladas de cenografia e 2 mil m2 de led espalhados pela Cidade do Rock. Foram disponibilizados também 1.018 cabines de banheiros e 176 bebedouros.
As atividades fora dos palcos chamaram a atenção do público
Na Capela Chilli Beans, foram mais de 1 mil celebrações do amor realizadas pelo personagem Elvis Presley e três casamentos oficiais celebrados pela juíza de paz Maria Vitória Riera. Além disso, algumas celebridades entraram na brincadeira com o Elvis Presley e renovaram os votos de casamento, como Larissa Manoela e André Luiz Frambach; Marcelo Serrado e Roberta Fernandes; Gretchen e Esdras de Souza; e o CEO do Rock in Rio, Luis Justo e Roberta Coelho.
O musical “Sonhos, Lama & Rock and Roll” recebeu 12,5 mil pessoas no teatro montado na Arena 2. Os brinquedos também fizeram sucesso entre o público do festival. A Roda Gigante, um ícone do Rock in Rio, recebeu aproximadamente 27 mil pessoas. Já 23 mil pessoas foram no Mega Drop, enquanto o Discovery recebeu 21 mil, a Montanha Russa 6.900 e a Tirolesa 8.200 pessoas.
Nesta edição, o festival também irá leiloar 40 guitarras assinadas, com verba revertida para a Ação da Cidadania e Gerando Falcões.
Encerramento épico
A edição especial de 40 anos do Rock in Rio 2024 encerrou neste domingo, dia 22 de setembro, com um line-up repleto de atrações memoráveis. Este foi o primeiro dia a esgotar os ingressos em apenas 37 minutos. Abrindo o Palco Mundo, Luisa Sonza apresentou um show inédito, com blocos de música separados por nichos como Pop, Rockstar e Bar da Luisa. Hits como “Braba”, “Melhor Sozinha” e “Cachorrinhas” contagiaram o público, destacando Luisa como uma das principais vozes da nova geração.
A performance de NE-YO trouxe a nostalgia dos anos 2000 com sucessos como “So Sick” e “Because of You”, fazendo os fãs dançarem e cantarem juntos. O artista convidou ao palco MC Daniel, que ao final de sua apresentação, mostrou uma camiseta protesto escrito “Parem as Queimadas”. Ele também convidou três fãs para dançarem no palco, que deram um show à parte. Akon também não deixou ninguém parado, como hits atrás de hits, animando a plateia com clássicos como “Smack That” e “Lonely”. Para fechar a noite, um dos shows mais esperados do festival: Shawn Mendes voltou ao festival e encantou as fãs com suas baladas, incluindo “Stitches”, “Treat You Better” e “In My Blood”.
A dedicação dos fãs para garantir um lugar na grade, bem perto do palco, foi um dos destaques do Rock in Rio 2024. A estudante de publicidade Luísa de Oliveira, de 22 anos, chegou aos portões da Cidade do Rock às 5h30 da manhã para garantir um local privilegiado próximo ao palco Mundo para ver Shawn Mendes. “Aderi ao Rock in Rio Club para entrar meia hora antes e garantir ainda mais meu lugar perto do palco. É a terceira vez que venho ao Rio para assisti-lo, incluindo a edição de 2017 do Rock in Rio. Sou tão fã de Shawn Mendes que já fui a Nova Iorque só para vê-lo”, contou Luísa, emocionada com a oportunidade de ver seu ídolo de perto novamente.
O casal hondurenho Davi Flores, de 24 anos, e Franklin Murillo, de 38, também fez questão de chegar cedo para garantir um bom lugar no show de Mariah Carey, no palco Sunset. “Somos muito fãs dela e entramos cedinho para garantir nosso lugar. Nem estamos sentindo o calor, só a emoção de ver nossa diva de perto”, comentou Davi. Eles participaram de dois dias do festival, começando no dia 20 para ver Karol G, e encerrando no dia 22 com Mariah Carey. “Vamos voltar na segunda de manhã, quase virados, mas queremos viver isso de perto, em uma artista que significa muito para nós.”
No Palco Sunset, o dia começou com a energia vibrante do Olodumbaiana, um encontro histórico entre dois ícones da Bahia: Olodum e BaianaSystem, que trouxeram ritmos afro-brasileiros e contagiou o público logo no início da tarde. A apresentação de Ney Matogrosso, que também se apresentou na edição histórica de 85, foi um deslumbre, com o cantor com um figurino clássico todo dourado revisitando sucessos como “Bloco na Rua” e “Pro Dia Nascer Feliz”. Em seguida, a emocionante homenagem a Alcione reuniu artistas como Diogo Nogueira, Majur, Mart’nália, Péricles e Maria Rita, que juntos interpretaram clássicos da “Marromdo samba, como “Não Deixe o Samba Morrer”, acompanhados pela Orquestra Sinfônica Brasileira, criando um momento de pura magia e emoção. Na abertura, Ingrid Silva, bailarina principal do Dance Theater of Harlem, de Nova Iorque fez um solo especial ao som de samba em homenagem a grande rainha.
E para coroar a noite, a diva pop Mariah Carey subiu ao lotado palco Sunset com um vestido brilhante, encantando os fãs com seus agudos. Sucessos como “Hero” e “Always Be My Baby” deixaram o público em êxtase, provando mais uma vez porque ela é considerada uma das maiores artistas pop de todos os tempos. Mariah conquistou o público com “Te amo”, em português.
Para os inimigos do fim, o DJ Kaskade subiu ao palco do New Dance Ordes às 2h30 para encerrar em grande estilo as comemorações de 40 anos. Antes dele, Bhaskar, Jetlag e Dubdogz transformaram a Cidade do Rock em uma imensa pista de dança.
Rock in Rio 2024 encerra com sucesso e destaque para a experiência exclusiva do Club
Um dos grandes destaques do festival foi o Rock in Rio Club, espaço exclusivo que reuniu superfãs do festival. Localizado em frente ao charmoso Palco Sunset, o Club ofereceu uma estrutura de alto nível para até mil pessoas simultaneamente, com atrações como fastpass para brinquedos, acesso VIP a camarins e backstage, além de mais de 500 ações diárias. A gastronomia foi outro ponto forte, com o Chef Elia Schramm, detentor de uma estrela Michelin, servindo quase 50 refeições por dia. O espaço também contava com serviços de massagem, cabeleireiros e tatuadores, proporcionando uma experiência completa e diferenciada para os fãs que optaram por mais conforto durante o evento. No total, 14 mil pessoas passaram pelo Club ao longo do festival.
Entre os fãs que optaram pelo Rock in Rio Club, o casal Leonardo Lima, 30, e Fernanda Matsuoka, 28, de São Paulo, compartilhou a escolha. “Fomos ao festival The Town e achamos incrível. Sabendo da organização, compramos ingressos para o Rock in Rio. Para aproveitar de forma mais confortável, optamos pelo Club. Chegamos aqui e ficamos encantados com a estrutura. Viemos aproveitar a vibe dos anos 2000, com Akon, Mariah Carey e, principalmente, Ne-Yo.”
Espaço Favela faz shows icônicos nesta edição
Luiz Otávio abriu o último dia desta edição do Rock in Rio no Espaço Favela, mostrando toda sua técnica como vocalista e instrumentista e versatilidade. Em uma performance que destacou tanto seu talento vocal quanto para a dança, MC Livinho apresentou grandes sucessos de sua carreira, desde “Fazer Falta” até “Novidade da Área”. Em um momento de grande interação com as fãs, Livinho jogou a toalha que estava utilizando para o público – quem recebeu foi a paulista Julia Dias, que veio ao Rock in Rio para assistir ao cantor e ao namorado, que faz parte do grupo de dançarinos. “Garanti a grade pra ver os dois e estou muito feliz e realizada com isso!”, declarou. Ao final do show, que usou e abusou de elementos visuais, truques de ilusionismo principalmente para entradas e saídas de cena, o MC fez uma homenagem a Ayrton Senna, usando um figurino similar ao traje do piloto, e fez um discurso emocionado dizendo que “[Ayrton Senna] é uma das figuras mais importantes do nosso país. Um sonho de superação e um exemplo de humildade. Meu sonho era estar aqui hoje e entregar um show espetacular pra vocês, e essa homenagem não poderia faltar.”. Depois, desceu do palco para cantar Se Prepara 2.
Para finalizar o palco nesta edição, Belo apresentou um show composto por uma sequência de sucessos, tanto os de sua carreira solo quanto os do antigo grupo Soweto. O público, que tinha a letra de todas as músicas na ponta da língua, teve a oportunidade de assistir também Ana Clara, afilhada de carreira do cantor. Juntos, os dois cantaram Farol das Estrelas. O pagodeiro fez também uma homenagem a música ícone do Rio de Janeiro, Garota de Ipanema.
Global Village: a nova experiência cultural do Rock in Rio
No Global Village, o dia começou com Lia de Itamaracá. A cantora e compositora da Ilha Itamaracá, em Pernambuco, chegou com a música “Mar de Fogo” e animou a galera. Com “Meu São Jorge”, “Mamãe Oxum” e “Machado de Xangô”, Lia prestou homenagem a religiões de matriz africana e, em seguida, apresentou-se com “Eu Sou Lia”, fazendo com que o público se juntasse em uma grande ciranda para dançar.
Em seguida, foi a vez de Almério e Martins entrarem no palco. Com ritmos suaves e dança contagiante, a dupla embalou o público e, ao som de “Me Dê”, desceu do palco e cantou perto do público. Durante a apresentação, Almério cantou a música “Quero Bocê” e dedicou ao namorado. A faixa, que é uma colaboração com Maria Betânia, emocionou a todos. Janaína Rangel, de 48 anos, chegou só no final da apresentação, mas fez questão de elogiar a dupla. “Eles têm uma presença de palco espetacular” disse a carioca. “Eu já conhecia algumas músicas, então fiz questão de prestigiar”.
O último show desta edição do Global Village ficou a cargo de Angélique Kidjo, embaixadora do espaço inédito no festival. Em sua segunda apresentação como headliner no palco do Global – a primeira na sexta-feira, dia 20 -, a cantora apresentou músicas como “Africa, One of a Kind” e “Do Yourself”. Em “Meant For Me”, ela puxou um coro da plateia durante o refrão. Angélique também desceu do palco e foi para o meio da plateia, contagiando o público e fechando a programação musical do Global Village com chave de ouro, entregando uma verdadeira festa cultural.
Durante os sete dias de festival, o público que visitou o espaço também conferiu apresentações de dança nos intervalos dos shows, com bailarinos performando ritmos africanos, irlandeses, indianos e brasileiros. Reflexo da diversidade cultural e inspirada nos seis continentes, a construção do espaço também serviu como cenário instragamável para o público. Para recarregar as energias, nem era preciso sair dali: o Global também reuniu opções de gastronomia, com petiscos de buteco no Clube do Samba, que contou ainda com 30 horas de samba com participações especiais de artistas como Diogo Nogueira, Jorge Aragão, Marvvila, Arlindinho, e um pub próprio do festival, além de estandes de marcas patrocinadoras.
Supernova encerra edição com shows de Pop, Funk e beat Melody
LZ da França esquentou o clima da abertura do Palco do Supernova. O artista franco-brasileiro cantou em português, em francês e brincou ao performar o hit ‘Sorvete’, dizendo que gostaria de dar um sorvete para cada um na plateia para amenizar o calor. Com a temperatura um pouco mais amena, Gabriel Froede enfileirou sucessos que retratam emoções e experiências relacionadas ao amor. Combinando Pop, MPB, R&B e Bossa Nova, ele soltou a voz e emocionou o público. O artista ainda homenageou seu ídolo, Lulu Santos, ao cantar a música O Último Romântico.
O Pará foi muito bem representado pela cantora Zaynara. Destaque da música atual com o ritmo beat melody, ela abriu o show com a canção ‘Quem Manda em Mim’, música que já está na boca da galera. Em seguida, ela homenageou a cantora Gaby Amarantos, com a música Ex-Mai Love. A cantora de 22 anos ainda surpreendeu com canções de Michael Jackson e da banda Queen.
Último artista da noite, DJ Topo colocou todo mundo para dançar. No palco, o produtor musical misturou o funk com diversos outros ritmos e conseguiu chamar a atenção de uma multidão que lotou o espaço. “Sou fã do Gabriel desde que ele lançou Pod de Uva, em 2022. Eu vim hoje porque queria ver o Froede. Nunca tive oportunidade de ver um show dele e foi incrível assistir tão de pertinho. Agora que já fiz isso vou aproveitar o Rock in Rio todo”, revelou Carlos Eduardo Silva Junior, 21 anos, gerente de operacional.
“Sou de Brasília e vim para ver Akon, mas passei aqui no Supernova porque sei que vai ter Zaynara e acho ela ótima. Mas cheguei para aproveitar o festival todo, que aliás está muito organizado”, contou a médica Livia de Azevedo, 29 anos
Rota 85 homenageia os 40 anos do festival
Na Rota 85, o telão que conta a história dos 40 anos de festival chamou a atenção do público e surpreendeu com as imagens das edições históricas do Rock in Rio. “Esse ponto da Rota 85 foi uma ótima surpresa”, conta Viviane Santos Souza, de 44 anos que veio de Belo Horizonte. No palco Highway o público se diverte com o rock tradicional de forma intimista com as bandas em ascensão. No primeiro fim de semana as bandas Black Jack, Canto Cego e The Lokomotiv elevaram o astral dos amantes do rock n’ roll. Já no segundo fim de semana, Gui Schwab, Fuze e Roda de blues esbanjaram carisma na interação com o público que transita pelo espaço.
A estreia da Babilônia Feira Hype no festival contou com 50 expositores de forma rotativa nesses 7 dias. Os acessórios fizeram sucesso e foram os queridinhos para complementar o look do público. Os expositores também ofereceram ao público a oportunidade de comprar na feira e receber o produto em casa. “Estamos muito felizes, já nos preparando para 2026, quando completaremos 30 anos de Babilônia Feira Hype. Será uma data bastante emblemática”, diz Robert Guimarães, fundador da Babilônia Feira Hype.
“O festival se divide muito bem entre a parte musical, as ativações das marcas e os brinquedos, e obviamente não dá tempo pra fazer tudo, então ir em mais de um dia, no caso até comprar de um artista que você não goste tanto, de um dia que não seja tão importante, te permite viver as coisas além do show, sabe?” Afirma Robson Junior, carioca de 24 anos.
Achados e Perdidos
Durante os sete dias de Rock in Rio 2024, além das experiências marcantes, muitos objetos de valor foram esquecidos pelos fãs e encaminhados para a Central de Achados e Perdidos. Entre os itens mais comuns estão celulares, relógios e documentos, além de outros objetos pessoais como chaves, óculos, roupas e calçados. Para recuperar qualquer pertence, os visitantes devem se dirigir à Central de Serviços, localizada na Cidade do Rock, onde é necessário fornecer uma descrição detalhada do item para garantir a devolução ao dono correto. A Central continuará a disponibilizar os pertences para retirada até o final do evento, com os itens restantes sendo cadastrados posteriormente no site da Fazenda Perdidos.
Até o momento, a Central já devolveu 39 documentos e 8 celulares, além de 14 itens diversos, como relógios, óculos e roupas. No entanto, ainda há 23 documentos, 13 celulares e 38 itens diversos aguardando retirada pelos proprietários. Além disso, 296 documentos, 6 celulares e 136 outros itens estão disponíveis para busca no site da Fazenda Perdidos, onde os donos podem consultar e solicitar a devolução de seus pertences.
Sobre o Rock in Rio
O Rock in Rio foi criado para dar voz a uma geração e promover experiências únicas e inovadoras. Em 1985, o evento foi responsável por colocar o Brasil na rota de shows internacionais. Batendo recordes de público a cada edição e gerando impactos positivos nos países onde é realizado, se consagrou como o maior festival de música e entretenimento do mundo. Consciente do poder disseminador da marca, hoje o Rock in Rio pauta-se por ser um evento com o propósito de construir um mundo melhor para pessoas mais felizes, confiantes e empáticas num planeta mais saudável.
A internacionalização da marca começou por Portugal, Lisboa, em 2004, onde o evento acontece até hoje, seguido por Espanha (Madri) e pelos Estados Unidos (Las Vegas). No Rock in Rio, os números não param de crescer. Pelas Cidades do Rock já passaram mais de 10 milhões de visitantes nestas 22 edições. Em 37 anos, o festival ganhou o mundo e tornou-se um verdadeiro parque de experiências, mas muito além disso, cresceu e ampliou a sua atuação, sempre com o olhar no futuro.
Adotando e incentivando práticas que apoiam o coletivo, o Rock in Rio preza pela construção de um mundo melhor e se une a empresas que possuem este mesmo olhar e diretriz. Em 2013, foi reconhecido por seu poder realizador ao receber a certificação da norma ISO 20121 – Eventos Sustentáveis. Desde a primeira edição, já gerou 237 mil empregos diretos e indiretos e investiu, junto com seus parceiros, mais de R$ 110 milhões em diferentes projetos, passando por temas como sustentabilidade, educação, música, florestas, entre outros
