×

O Mauritano

O Mauritano

Salve, salve minhas queridas capivaras.

Dirigido por Kevin MacDonald, o thriller político  “O Mauritano” finalmente chegou ao streaming brasileiro.

Com elenco de peso – Jodie Foster, Benedict Cumberbacth, Shailene Woodley –, o filme volta a tocar na maior ferida da história recente dos Estados Unidos: a base de Guantánamo, criada em Cuba para prender suspeitos ligados aos atentados do 11 de setembro de 2001 às Torres Gêmeas, bem longe dos tribunais americanos.

Baseado no livro “Diário de Guantánamo” de  Mohamedou Ould Slahi , o longa conta a história real da luta de Slahi (Tahar Rahim) pela liberdade depois de ser detido e preso sem provas concretas pelo governo dos EUA durante anos.

Slahi era um rapaz brilhante da Mauritânia, uma república islâmica no nordeste da África, que ganhou uma bolsa para estudar engenharia elétrica na Alemanha.

Seu grande pecado: um dia, ele atendeu o telefonema de um primo que trabalhava para a Al Qaeda, a organização terrorista que tramou o 11 de setembro.

Detalhe fatal: a ligação partiu de um celular do próprio Osama Bin Laden, o mentor da organização.

Logo depois, o primo transferiu a Slahi uma quantia em dinheiro para ajudar a pagar a cirurgia do tio.

Para o exército americano, não havia dúvida: Slahi era integrante da Al Qaeda e ajudou a tramar os atentados.

 

 

Sozinho e com medo, Slahi encontra aliados na advogada de defesa Nancy Hollander (Jodie Foster) e sua associada Teri Duncan (Shailene Woodley) que lutam contra o governo dos EUA em uma batalha por justiça que testa seu compromisso com a lei e seu cliente a cada passo.

Sua polêmica defesa, junto com as evidências descobertas por um formidável promotor militar, o tenente-coronel Stuart Couch (Benedict Cumberbatch), revela verdades chocantes e, em última instância, prova que o espírito humano não pode ser preso.

Escrito por Rory Haines e Sohrab Noshirvani, “O Mauritano” rendeu a Jodie Foster o do Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante, além de uma indicação a melhor ator dramático para Tahar Rahim, francês de ascendência árabe.

 

 

[metaslider id=26376]