E a alvorada em Ricardo de Albuquerque chegou
Trazendo os ventos das boas novas
Enfim chegara o domingo
A alegria irradiava das rachaduras das calçadas
E a felicidade invadia a Avenida Nazaré como uma Onda
Era dia de carnaval
Era dia de lançamento de enredo
E o surdo da Império Ricardense voltava a ser ouvido
Assim como era ouvida a felicidade nos corações
De quem tanto tempo em silêncio ficou
Após se acostumar com a vitória no ano anterior.
A festa transcorria muito bem
A alegria e a felicidade eram parceiras na roda de capoeira
E o amor estava sempre presente
Nas letras dos sambas que nos entorpeciam
Então alguém gritou:
– Ele chegou
E a festa parou, pois, o homenageado chegou
E a urbe, a porta tomou, esperando o seu defensor
Aquele que a comunidade apostou
Era Lázaro, o seu Salvador
E o menino humilde da Bahia entrou,
Sem saber ao certo para que lado olhar
Eram sorrisos, apertos de mão, abraços
Na verdade, era o sentimento mais puro
Era a povo entregando o seu amor.
É moleque do Olodum,
Olha aonde você chegou
Quem diria que ao sair de casa
no subúrbio carioca que ia achar tua casa
Era em Ricardo de Albuquerque a tua morada
Os minutos foram se passando
Todos que queriam um pouco dele
Uma foto, um abraço, uma selfie
Era muito povo para pouco Lázaro
Mas ele ali se manteve
De onde tirou forças,
Ninguém sabe
Mas não podia desistir
Jamais deixaria seu povo
Jamais deixaria sua nova casa desprotegida
E assim correu a noite
Com muitas lembranças, muito carinho
Muito amor
E aqui fica o recado para o enredo vivo
Lázaro, meu filho,
Quando o mundo te sufocar,
Querendo te amedrontar
Sempre se lembre
Que você sempre terá Ricardo
E que aqui sempre será o teu lar.
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Vou ficando por aqui.
Um forte abraço
Marcelo Soido Paz
@marcelosoidopaz_