Apresentação musical da cantora e multi-instrumentista Adriana Sanchez, palestra sobre as fundações do território paulista e uma série de atividades educativas fazem parte da agenda; a gratuidade que o Museu oferece no sábado será estendida ao domingo, uma iniciativa da Shell, mantenedora do museu
No final de semana que marca os 471 anos da cidade de São Paulo, o Museu do Ipiranga apresenta uma agenda variada com apresentação musical, palestra e visitas mediadas para todos os públicos. A gratuidade tradicionalmente oferecida pelo Museu no dia 25 de janeiro, sábado, será estendida ao dia seguinte, por iniciativa da Shell, uma das mantenedoras do Museu, tornando o final de semana inteiro gratuito.
O dia começa às 11h, com a cantora e multi-instrumentista Adriana Sanchez, que apresenta no auditório um show especial e exclusivo para essa data com um repertório querido pelo público. No palco, ela apresenta grandes canções de cantores e compositores como Paulo Vanzolini, Tom Zé, Rita Lee, Maria Rita e Adoniran Barbosa, acompanhada por sua banda, composta por baixo, bateria, teclado e guitarra. A performance, que terá a presença de um intérprete de Libras, inclui, ainda, canções de Luiz Gonzaga, homenageando os viajantes que partiram do Nordeste e firmaram raízes em São Paulo.
À tarde, os pesquisadores Michelli Cristine Scapol Monteiro e Eduardo Polidori conduzem uma palestra sobre as fundações de São Paulo e São Vicente na pintura brasileira, a partir de duas pinturas do acervo, uma de Benedito Calixto e outra de Oscar Pereira da Silva. A discussão aborda as representações do encontro entre indígenas, europeus e católicos veiculadas em pinturas históricas do Brasil a partir da segunda metade do século 19.
O final de semana também conta com uma série de atividades que convida crianças e adolescentes a explorar as exposições do Museu. A programação oferece atividades para crianças surdas e sinalizantes e conta com visitas mediadas que utilizam kits exploratórios para experimentar o Museu de forma divertida. As oficinas são inspiradas na exposição temporária Onde há fumaça: arte e emergência climática e estão ligadas à arte contemporânea e ao meio ambiente, com modelagem de argila e produção de cartazes.
O museu conta com a Shell como mantenedora por meio da Lei de Incentivo à Cultura. “Apoiamos o Museu do Ipiranga porque reconhecemos seu papel essencial na preservação, valorização e disseminação da nossa herança cultural. Suas iniciativas promovem o desenvolvimento humano e criam valores que beneficiam toda a
sociedade”, comenta Alexandra Siqueira, gerente de Comunicação Externa e Marca da Shell Brasil.
Confira a programação completa:
Música no Museu com Adriana Sanchez
Auditório, às 11h
A sanfona vai ganhar espaço da apresentação musical da programação, conduzida pela cantora e multi-instrumentista Adriana Sanchez, que tem carreira sólida no circuito musical brasileiro.
Foi integrante das Orquídeas do Brasil, banda que acompanhava Itamar Assumpção, e em 1998 criou a BARRA DA SAIA, banda feminina do segmento caipira e sertanejo.
Seu álbum Roça’n Roll foi indicado ao Grammy Latino em 2007 e em 2011, tornou-se a única brasileira patrocinada pela Hohner Music, marca alemã de instrumentos musicais. Atualmente, desenvolve uma linha de acordeons com seu nome em parceria com a empresa alemã Weltmeister.
A apresentação tem o apoio da Elevadores Atlas Schindler que, pela segunda vez, é parceira do Museu do Ipiranga no projeto Música no Museu. “Há 107 anos, a Atlas Schindler tem o compromisso de elevar a qualidade de vida dos habitantes das grandes cidades. Desta maneira, nada mais representativo do que apoiar a programação cultural do Museu do Ipiranga que homenageia São Paulo, uma metrópole pulsante, diversa e tão importante para os negócios da Schindler no mundo. Esse é nosso presente para os habitantes da cidade!”, destaca Carlos Junior, Diretor de Pessoas e Comunicação da Atlas Schindler.
Para participar, o público deve retirar o ingresso gratuitamente às 10h, na bilheteria do Museu do Ipiranga. Ingressos sujeitos à disponibilidade.
PALESTRA | “Representando as origens: As fundações de São Paulo e São Vicente na Pintura Brasileira (1900-1954)”, das 14h às 18h
A palestra “Representando as origens: as fundações de São Paulo e São Vicente na pintura brasileira (1900-1954)”, ministrada pela Prof.a Drª. Michelli Cristine Scapol Monteiro e pelo Me. Eduardo Polidori, analisa duas pinturas presentes na exposição “Passados Imaginados”: Fundação de São Vicente (1900), de Benedito Calixto, e Fundação de São Paulo (1907), de Oscar Pereira da Silva, destacando o desenvolvimento da curadoria histórica em um museu universitário especializado em cultura material.
A aula apresenta, ainda, as reflexões propostas na sala “Aliança ou conflito”, onde estão expostas as telas. Nela, são problematizadas as representações do encontro entre indígenas, europeus e católicos veiculadas em pinturas históricas do Brasil a partir da segunda metade do século XIX. Da mesma forma, a narrativa da exposição será contextualizada por meio de discussões teóricas que articulam os estudos visuais do passado brasileiro e paulista à história da arte.
Essa palestra é a primeira do ciclo “Encontros com a Pesquisa”, que acontece ao longo de todo o ano de 2025 e busca difundir trabalhos desenvolvidos por pesquisadores ligados ao Museu Paulista da USP, bem como investigações de pesquisadores externos, cujos estudos partem dos diferentes acervos da instituição.
ATIVIDADES EDUCATIVAS
Sala de jogos
Atividade gratuita, mediante aquisição de ingresso do Museu do Ipiranga
Dia e horário: de 21 a 26 de janeiro, das 10h30 às 16h30
Faixa etária: livre
Local: sala de descanso da exposição “Para Entender o Museu”
Visita mediada: O museu não é só para gente grande!
Esta visita propõe uma série de atividades utilizando objetos e um guia de exploração do museu. A intenção é estimular a criança a conhecer as coleções e exposições por meio de recursos lúdicos e abordagens divertidas, que questionam o universo das coisas construídas pelos adultos.
Faixa etária: de 4 a 6 anos
Quantidade de vagas: 10 crianças por horário acompanhadas pelos responsáveis
Dia e horário: 21 a 26/01 às 11h
Em Libras: 21 e 23 às 11h
Duração: 1 hora
Ponto de encontro: no Saguão, ao lado da Escadaria
Visita mediada: Solucionando enigmas no museu
Esta visita propõe uma série de atividades utilizando objetos e um guia de exploração do museu. Por meio de desafios e charadas, as crianças são estimuladas a explorar o museu a partir de sua própria vivência no espaço expositivo. A experiência conta com atividades práticas de desenho e dobradura, além de apresentar propostas que mobilizam diversos saberes possibilitando uma troca entre os universos infantil e adulto.
Faixa etária: de 7 a 10 anos
Quantidade de vagas: 10 crianças por horário acompanhadas pelos responsáveis
Dia e horário: 21 a 26/01 às 13h
Libras: 21 e 23 às 13h
Duração: 1 hora
Ponto de encontro: no Saguão, ao lado da Escadaria
Visita mediada: Os rios de muitas voltas
Nesta visita, as crianças serão convidadas a observar detalhes escondidos nas obras de algumas exposições do museu para debater a presença e importância dos rios no cotidiano das cidades. As obras exploradas na visita serão: “Partida da Monção”, “Inundação da Várzea do Carmo” e “Independência ou Morte”.
Faixa etária: 4 a 10 anos
Quantidade de vagas: 10 crianças por horário acompanhadas pelos responsáveis
Dia e horário: 21, 23 e 25 às 14h30
Duração: 1 hora
Ponto de encontro: no Acolhimento, ao lado da bilheteria
Visita mediada: Vivendo o território: passado e presente
Esta visita propõe analisar as obras da exposição temporária “Onde Há Fumaça: arte e emergência climática” para identificar o modo de produção do território no processo histórico do Brasil. O público será convidado a debater os impactos socioambientais e as alternativas antagônicas vivenciadas no passado e presente do país.
Faixa etária: livre
Quantidade de vagas: 20
Dia e horário: 22, 24 e 26 às 14h30
Duração: 1 hora
Ponto de encontro: no Acolhimento, ao lado da bilheteria
Oficina: Semear e brincar com a terra
A atividade começa com a visita à exposição temporária “Onde há fumaça: arte e emergência climática”, incentivando as crianças a refletirem sobre a importância da terra para a vida e a alimentação. Depois, no Ateliê do Educativo, participam de uma oficina de modelagem de argila para criar memórias da visita.
Faixa etária: crianças de 6 a 12 anos
Quantidade de vagas: 10 crianças por horário acompanhadas pelos responsáveis
Dia e horário: 22, 24 e 25 às 11h30 (todas também em Libras)
Duração: 1 hora
Ponto de encontro: no Acolhimento, ao lado da bilheteria
Oficina: Arte em cartaz
A oficina propõe refletir sobre como a arte contemporânea usa técnicas como recortes, colagens, serigrafias e aquarelas para expressar críticas sociais. Com base nas obras da exposição “Onde há fumaça: arte e emergência climática”, os participantes criarão cartazes artísticos e críticos que abordem questões sociais, ambientais e políticas. Ao final, cada participante poderá levar o cartaz para casa ou deixá-lo em exposição no Museu.
Faixa etária: Acima de 9 anos
Quantidade de vagas: 15 crianças por horário acompanhadas pelos responsáveis
Dia e horário: 22, 24 e 26 às 14h30
Duração: 2h
Ponto de encontro: no Acolhimento, ao lado da bilheteria
Oficina: Teatro Imagem: improvisação na exposição Mundos do Trabalho
Quais histórias as imagens nos contam? E quais histórias podemos criar a partir delas? Nesta oficina, inspirada na abordagem do Teatro Imagem, que integra a estética do Teatro do Oprimido de Augusto Boal, exploramos essas questões a partir de obras visuais da exposição Mundos do Trabalho. Ao observarmos e interpretarmos as imagens, buscamos compreender as histórias e realidades que elas representam – sejam elas do passado, do presente ou imaginadas. Assim, os participantes serão convidados a transformar essas imagens em cenas vivas, através de improvisações em que a palavra não será necessária. Usando apenas o corpo, vamos criar narrativas e provocar reflexões sobre os temas presentes nas imagens.
Faixa etária: A partir de 16 anos
Quantidade de vagas: 15
Dia e horário: 21, 23 e 25 às 14h30
Duração: 1 hora
Ponto de encontro: no Acolhimento, ao lado da bilheteria
SERVIÇO
Programação de férias no Museu do Ipiranga
Período: 21 a 26 de janeiro
Inscrições para as atividades educativas: Link
Para participar do Música no Museu, o público deve retirar o ingresso gratuitamente às 10h, na bilheteria do Museu do Ipiranga. Ingressos sujeitos à disponibilidade.
Acesso ao edifício monumento
O acesso ao edifício monumento, no qual estão abertas as exposições de longa duração, se dá por meio de ingressos vendidos no site ou diretamente na bilheteria.
Museu do Ipiranga
Endereço: Rua dos Patriotas, 100
Funcionamento: Terça a domingo (incluindo feriados), das 10h às 17h (última entrada às 16h).
A bilheteria abre às 9h nos dias pagos e 10h nos dias de gratuidade (22, 25 e 26/01)
Ingressos para as exposições de longa-duração: R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada).
Gratuidades: Quartas-feiras e primeiro domingo do mês, além de entrada franca para públicos específicos. Confira mais informações: museudoipiranga.org.br/visite/
Transporte público: De metrô, há três estações da linha 2 (verde) próximas ao Museu, Alto do Ipiranga (30 minutos de caminhada), Santos-Imigrantes (25 minutos a pé) e Sacomã (25 minutos a pé). A linha 710 da CPTM tem uma parada no Ipiranga (20 minutos de caminhada).
Principais linhas de ônibus: 4113-10 (Gentil de Moura – Pça da República), 4706-10 (Jd. Maria Estela – Metrô Vila Mariana), 478P-10 (Sacomã – Pompeia), 476G-10 (Ibirapuera – Jd.Elba), 5705-10 (Terminal Sacomã – metrô Vergueiro), 314J-10 (Pça Almeida Junior – Pq. Sta Madalena), 218 (São Bernardo do Campo – São Paulo).
Pessoas com deficiência em transporte individual: na entrada da rua Xavier de Almeida, nº 1, há vagas rotativas (zona azul) em 90°.
Bicicletas: para quem usa bicicleta, há paraciclos disponíveis próximos aos portões da R. Xavier de Almeida e R. dos Patriotas.
Museu do Ipiranga – USP
O Museu do Ipiranga é uma das sedes do Museu Paulista da Universidade de São Paulo, que também agrega o Museu Republicano de Itu. É um dos mais completos e modernos museus da América Latina, com 49 salas expositivas no edifício monumento, abrigando 11 exposições de longa duração que apresentam um panorama da História e da cultura material brasileira. São elas: “Passados imaginados”, “Uma História do Brasil”, “Para entender o Museu”, “Casas e coisas”, “Mundos do trabalho”, “Territórios em disputa”, “Ciclo curatorial – coletar”, “Ciclo curatorial – catalogar”, “Ciclo curatorial – conservar”, “Ciclo curatorial – comunicar” e “A cidade vista de cima”. O Museu também conta com uma sala expositiva no Piso Jardim, pronta para receber exposições temporárias que articulam os conteúdos presentes no edifício monumento a temas da atualidade.
A acessibilidade é tema estratégico do Museu, que busca ser inclusivo para todas as esferas da sociedade. Os recursos acessíveis figuram em todos os pavimentos do edifício, integrados às exposições.
A gestão do Museu do Ipiranga é feita pela direção do Museu Paulista, com suporte da Fundação de Apoio ao Museu Paulista (FAAMP).
O edifício, tombado pelo patrimônio histórico municipal, estadual e federal, foi construído entre 1885 e 1890 e está situado dentro do complexo do Parque Independência. Concebido originalmente como um monumento à Independência, tornou-se em 1895 a sede do Museu do Estado, criado dois anos antes, sendo o museu público mais antigo de São Paulo e um dos mais antigos do país. Está, desde 1963, sob a administração da USP, atendendo às funções de ensino, pesquisa e extensão, pilares de atuação da Universidade.
Sobre a Shell Brasil:
Há 111 anos no país, a Shell é uma companhia de energia integrada com participação em Upstream, Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.
Patrocinadores e parceiros:
Mantenedor: Shell e Vale
Patrocinador Master: Itaú e Santander
Patrocínio Ouro: B3 e Comgas
Patrocínio Prata: Caterpillar e Goodyear
Empresas parceiras: Atlas Schindler, Banco Votorantim, Dimensional, Nortel, Porto Seguro, PWC, Sabesp, Singer e Smiles
Parceria de mídia: Estadão, Instituto Bandeirantes, JCDecaux, Revista Piauí e Uol