Geraldo Azevedo e Zeca Baleiro chegam em grande estilo no line-up do Rock in Rio
Geraldo se apresentará no dia 14 de setembro, encerrando o palco do novo espaço do festival, Global Village, enquanto Zeca Baleiro chega para o show “Para Sempre: MPB”, no Palco Mundo, do Dia Brasil
O Palco do Global Village terá ninguém menos que o Pernambucano erradicado no Rio de Janeiro Geraldo Azevedo no dia 14 de setembro. Um dos grandes nomes da música popular brasileira, o cantor e violinista não deixará os hits de fora e já avisa que sucessos como “Dona da Minha Cabeça”, “Moça Bonita”, “Bicho de 7 cabeças” e “Dia Branco”, a qual acaba de fazer uma regravação com Chico Cesar, podem ser aguardados pelo público em sua apresentação. “Será um dia de cantar o amor de um jeito especial no Rock in Rio”, diz Zé Ricardo, vice-presidente artístico da Rock World, reforçando que Geraldo marcou não apenas uma geração, mas influencia toda a música do Brasil de uma forma muito particular. “Ele é a cara do nosso country folk, com inspirações internacionais da sua época, mas 100% atuais. Uma honra tê-lo no Global Village”, completa Zé Ricardo. Nesta data se apresentaria Hermeto Pascoal, que por motivos de saúde deixa o line up do festival.
A organização do Rock in Rio também anuncia a chegada do multiartista Zeca Baleiro, autor de sucessos como “Telegrama”, “Ai Que Saudade D’ocê”, “Palavra Acesa”, “Samba do Approach (part. Zeca Pagodinho), e muitos outros clássicos da música popular brasileira como novo artista do “Para Sempre: MPB”, no Palco Mundo, dia 21 de setembro – Dia Brasil. Junto a este anúncio, o festival explica que Margareth Menezes não poderá se apresentar e deixa o line-up do festival. A convite do Ministério de Cultura da Itália, que preside o G7 este ano, Margareth Menezes, representando o Ministério da Cultura do Brasil, vai integrar a reunião do G7 no dia 21 de setembro. O G7 é composto pelos sete países mais ricos do mundo e nesta reunião serão tratados temas mundiais relacionados à Cultura e que são estratégicos para o Brasil.
Sobre Geraldo Azevedo
Exímio violonista, o cantor e compositor pernambucano Geraldo Azevedo cria em suas canções uma mistura única entre as harmonias sofisticadas da bossa-nova e os ritmos pulsantes da música latina. Em seu trabalho é possível encontrar, lado a lado, líricas canções de amor, como “Dia Branco” (Geraldo Azevedo e Renato Rocha), que completa 45 anos de lançamento em 2024, e números caribenhos cheios de swing, como “Veneza Americana” (Geraldo Azevedo e Carlos Fernando). Há, ainda, um sabor urbano em “Táxi Lunar” e ritmos regionais que cantam o sertão e demais ícones da cultura e do folclore nordestino, como “Morena Linda Flor” (Geraldo Azevedo e Geraldo Amaral).
Sua discografia, construída em mais de 50 anos de carreira artística, é composta por diversos álbuns, entre trabalhos solo – como o mais recente, o CD ao vivo “Arraiá de Geraldo Azevedo”, lançado em 2020 – e parcerias de sucessos como “Violivoz”, com Chico César; “O Grande Encontro” (1, 2, 3 e 4), ao lado de Alceu Valença, Elba Ramalho e Zé Ramalho, e “Cantoria” (1 e 2), com Elomar, Xangai e Vital Farias. Geraldo elabora suas canções em parcerias com poetas/amigos fiéis, seja desde o princípio de sua carreira, com Carlos Fernando e Renato Rocha, ou em anos mais recentes, ao lado de Capinan e Fausto Nilo. O artista celebra, em 2024, 57 anos como compositor: sua primeira música foi o frevo de bloco “Aquela Rosa”, feita em parceria com Carlos Fernando e gravada em 1967 por Teca Calazans.
Algumas de suas composições atravessam gerações e formam um repertório eternizado na memória do público. “Caravana” (Geraldo Azevedo e Alceu Valença), “Moça Bonita” (Geraldo Azevedo e Capinan) e “Dona da Minha Cabeça” (Geraldo Azevedo e Fausto Nilo), por exemplo, foram lançadas ainda na década de 1970 e, até hoje, fazem parte do setlist de suas apresentações.
Sobre Zeca Baleiro
Zeca Baleiro nasceu em 11 de abril de 1966 em São Luís do Maranhão. Com sua mistura de ritmos e referências musicais diversas, canções líricas e a verve afiada de humor e ironia, o cantor e compositor foi recebido com entusiasmo pelo público e imprensa quando lançou seu primeiro disco de originais, “Por Onde Andará Stephen Fry?”, em 1997.
Ao longo destes mais de vinte e cinco anos, acumulou inúmeros prêmios e indicações, entre eles, Grammy Latino, APCA e Prêmio da Música Brasileira. Lançou quinze discos de estúdio, cinco cds ao vivo, nove dvds e vários projetos especiais, em que se destacam o disco em parceria com a poeta Hilda Hilst, “Ode descontínua e remota para flauta e oboé – de Ariana para Dionísio”; “Café no Bule”, cd em parceria com Paulo Lepetit e Naná Vasconcelos; e “Zoró Zureta”, projeto para crianças que inclui os cds “Zoró [bichos equisitos] Vol.1” e “Zureta Vol.2”, um aplicativo e o dvd de animações “A Viagem da Família Zoró”. Também comandou o programa de tv “Baile do Baleiro”, que estreou em 2016 no Canal Brasil.
Para marcar os 26 anos de carreira, Baleiro prepara uma série de lançamentos para 2023. A partir de maio, singles inéditos chegarão semanalmente nas plataformas digitais, culminando com o lançamento de um EP autoral. A celebração segue no segundo semestre com um disco de samba autoral e um álbum com Chico César. Um talk show e um livro de memórias também estão no prelo.
Zeca Baleiro excursionou por vários países da Europa (Bélgica, Alemanha, França, Itália, Portugal, Espanha e Suíça), África (Cabo Verde e Angola) e América do Sul (Argentina e Uruguai). Tem álbuns editados em Portugal, Espanha, Argentina, França e Estados Unidos.
Como produtor, realizou mais de 20 álbuns de artistas diversos, como Sérgio Sampaio (Cruel), Antonio Vieira (O Samba é Bom), Vanusa (Vanusa Santos Flores), Odair José (Praça Tiradentes), Wado (O Ano da Serpente) e o angolano Filipe Mukenga (Nós Somos Nós). Desde 2006 mantém o selo Saravá Discos, por onde tem lançado projetos de perfil alternativo e seus próprios álbuns.
Zeca Baleiro ficou conhecido pela sua mistura de ritmos e referências musicais diversas. Artista plural, vem se dedicando também à literatura, ao cinema e ao teatro. Escreveu o musical “Quem tem medo de Curupira?” e compôs trilhas para dança (“Mãe Gentil”, “Bicho Solto Buriti Bravo”, “Cubo” e “Geraldas e Avencas”), teatro (“Lampião e Lancelote”, “Roque Santeiro” e “A Carruagem de Berenice”) e cinema (“Carmo”, “Oração do Amor Selvagem”, “2” e “Tarsilinha”).
Em 2019, ganhou o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro pela trilha sonora de “Paraíso Perdido”, filme de Monique Gardenberg