Museu da Diversidade Sexual disponibiliza programação de agosto com oficinas que celebram o Mês do Orgulho Lésbico
Além das exposições, o equipamento cultural também contará com edição do “Rolezinho” e encontro do Clube do Livro em novo ciclo
Além das exposições exclusivas: “Pajubá: a hora e a vez do close” de média duração e “Artes Dissidentes: o céu que brilha no chão”, de curta duração, o Museu da Diversidade Sexual anuncia sua nova programação, com foco no Mês do Orgulho Lésbico.
Para celebrar o marco, ao longo do mês, serão realizadas novas edições do “Rolezinho” e do Clube do Livro, com temas que preservam a memória lésbica brasileira, além de novas atividades, como o “Cinedebate”, que propõe rodas de conversa entre público e artistas de produções audiovisuais, e cursos de formação.
Confira a programação completa abaixo:
- Curso de Acessibilidade Cultural.
Dias 17 e 24 de agosto, das 10h às 13h: com objetivo de preparar produtores culturais para uma aplicação adequada da acessibilidade em seus eventos, o museu irá oferecer um curso de acessibilidade cultural com duração de seis (6) horas na modalidade virtual. A ideia é evidenciar todos os pontos positivos de perceber a diversidade também como um modelo de negócio.
O curso, que será oferecido em parceria com a Vale PCD – organização brasileira que tem como objetivo melhorar as condições de vida das pessoas LGBTQIA+ com deficiência -, será apresentado pela psicóloga Priscila Siqueira, que é fundadora e CEO do Vale PCD, e co-fundadora da primeira parada do orgulho PCD.
Para inscrições e mais informações, acesse aqui.
- Podcast MDS: Vange Leonel e o Orgulho Lésbico
Dia 19 de agosto, às 18h: lançamento de um novo episódio do Podcast MDS sobre Orgulho Lésbico, que contará com uma entrevista exclusiva com Cilmara Bedaque, companheira de vida de Vange Leonel, falando sobre sua vida e obras como cantora, escritora e ativista.
O link do podcast que tem como objetivo discutir temáticas em torno da diversidade sexual ao longo da história está disponível aqui. Para mais informações, acesse o site oficial do Museu da Diversidade Sexual.
- Rolezinho LGBTQIA+: Rosely Roth e a Memória Lésbica Brasileira e Sarau de lançamento do zine sapatão “Poesia pelo Fim do Mundo”
Dia 24 de agosto, das 15h às 19h: haverá uma nova edição do Rolezinho, ação do MDS que tem como objetivo percorrer locais de São Paulo que fazem parte da história LGBTQIA+. O Rolezinho será conduzido por Paula Silveira-Barbosa, a cofundadora e diretora-geral do Arquivo Lésbico Brasileiro, e discutirá o legado de Rosely Roth, um dos maiores nomes do ativismo lésbico nacional (2h). Após a caminhada terá um sarau no museu para lançamento de zine sapatão organizado por Mar Revolta e Cella Azevedo.
Para mais informações, acesse aqui.
- Cinedebate com o documentário “Cassandra Rios, a Safo de Perdizes” (2013), de Hanna Korich
Dia 25 de agosto, das 15h às 17h: também este mês, acontecerá a exibição do documentário “Cassandra Rios, a Safo de Perdizes” de Hanna Korich, que conta a história de Cassandra Rios, uma escritora que causou polemica nos anos 70, sendo perseguida pela ditadura militar por abordar a homossexualidade nas suas obras, abrindo espaço para discussoes sobre um tema que era considerado tabu. Após a exibição, acontecerá um debate entre a Diretora do filme, Hanna Korich, e as escritoras Diedra Roiz e Wind Rose, junto ao público.
Para mais informações, acesse aqui.
- Clube do Livro – Cassandra Rios: “Eu sou uma lésbica” (1980)
Dia 26 de agosto, das 19h às 21h: o clube do livro é um encontro que acontece mensalmente, organizado pelo museu para discutir obras literárias que tenham relevância para o movimento LGBTQIA+. Em agosto, o mês da representatividade do Orgulho Lésbico, acontecerá o primeiro encontro deste novo ciclo voltado para obras de Cassandra Rios, escritora referência na literatura LGBTQIA+ no Brasil, sexualidade feminina e relacionamentos homossexuais
A primeira obra discutida será “Eu sou uma lésbica”, um conto que narra narra as aventuras amorosas de uma lésbica dos anos 1960 e 1970. O livro aborda temas de identidade, sexualidade e preconceito, destacando a luta por aceitação e liberdade individual. O encontro acontecerá de forma online, com a escritora Natália Borges Polesso como mediadora. As inscrições podem ser feitas aqui.
- Encontro da Rede Comunitária de Acervos LGBTQIA+
Dia 30 de agosto, às 19h: será realizado um encontro virtual da Rede Comunitária de Acervos LGBTQIA+, iniciativa do Sistema Estadual de Museus (SISEM) e do Museu da Diversidade Sexual (MDS), no âmbito do Programa Conexões Museus SP. A ação busca se estabelecer como um espaço de diálogo e apoio entre instituições, coletivos e agentes interessados na preservação e valorização das memórias e patrimônios das comunidades que divergem do padrão cisheteronormativo.
Para inscrições e mais informações, acesse aqui.
- Curso: Processos Criativos para Elaboração de uma Coleção de Moda
Com o objetivo de atuar em diversas frentes para a comunidade LGBTQIA+, o Museu da Diversidade Sexual oferecerá nos dias 31/08, 14/09, 21/09, 28/09, 05/10, 19/10, 26/10 e 09/11, o curso de Processo criativos para elaboração de uma coleção de moda, que visa estimular a criatividade e o empreendedorismo na comunidade LGBTQIA+.
O curso será realizado das 14h às 18h, no Centro de Empreendedorismo e Formações do Museu da Diversidade Sexual.
Para inscrições e mais informações, acesse aqui.
Para mais informações sobre a programação do Museu da Diversidade Sexual acesse o site www.museudadiversidadesexual.org.br/programacao.
Sobre o Museu da Diversidade Sexual
O Museu da Diversidade Sexual de São Paulo, é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, destinada à memória, arte, cultura, acolhimento, valorização da vida, agenciamento e desenvolvimento de pesquisas envolvendo a comunidade LGBTQIA+ – contemplando a diversidade de siglas que constroem hoje o MDS – e seu reconhecimento pela sociedade brasileira. Trata-se de um museu que nasce e vive a partir do diálogo com movimentos sociais LGBTQIA+, se propõe a discutir a diversidade sexual e de gênero e tem, em sua trajetória, a luta pela dignidade humana e promoção por direitos, atuando como um aparelho cultural para fins de transformação social.