Balé da Cidade de São Paulo volta ao palco do Theatro Municipal com duas coreografias inéditas acompanhadas pela Orquestra Sinfônica Municipal
Em um mês repleto de programação para os fãs de dança no Municipal, duas novas obras serão apresentadas. A primeira, BIOGLOMERATA, de Cristian Duarte, utiliza o teremim como matéria tátil de uma coreografia sonora. Já Pensamento Cintilante, de Luis Garay, trabalha um caráter alquímico em que o que é próprio da dança pode ser intencionalmente desarticulado. Os trabalhos serão apresentados nos dias 09, 10, 11, 13, 14, 16, 17 e 18 de agosto, duração de 110 minutos, classificação 18 anos, ingressos de R$12 a R$87.
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Foto: Larissa Paz. Ensaio da coreografia Pensamento Cintilante
Mês das celebrações dos 70 anos do Ballet IV Centenário, agosto também traz o Balé da Cidade de São Paulo com duas novas coreografias. Com direção artística de Alejandro Ahmed, ambas obras inéditas, uma criação de Cristian Duarte e outra de Luis Garay, terão a participação da Orquestra Sinfônica Municipal com regência de Alessandro Sangiorgi. As coreografias serão apresentadas nos dias 09, 10, 11, 13, 14, 16, 17 e 18 de agosto, duração de 110 minutos, classificação 18 anos, ingressos de R$12 a R$87.
A primeira, intitulada BIOGLOMERATA, é de Cristian Duarte, coreógrafo formado no Estúdio e Cia. Nova Dança em São Paulo e na P.A.R.T.S. em Bruxelas. BIOGLOMERATA é baseada na montagem original de Biomashup, concerto de dança criado em 2014. O espetáculo, com música de Tom Monteiro e arranjos de Monteiro e Carlos Bauzys, explora o espaço-tempo e envolve o público em um exercício contínuo de percepção com o teremim como elemento central. Os figurinos são assinados pelo Ateliê Vivo, um projeto transdisciplinar artístico e educacional de moda que atua, desde 2015, em São Paulo.
Já na segunda coreografia da noite, Luis Garay apresenta a sua criação Pensamento Cintilante, um trabalho a partir da prática e estudo sobre pensar em imagens e o ouvir. Em Pensamento Cintilante, Garay investiga o pensar em imagens e a prática de ouvir, interessado no queer como um “assalto ou um desvio no sentido”, conectando o político-terrenal ao cósmico. O coreógrafo Luis Garay, colombiano residente na Alemanha e Argentina, utiliza os ambientes de dança e performance para estimular a imaginação coletiva e explorar o desejo como força transformadora. O espetáculo conta com Luciano Azzigotti, composição original para orquestra, Beatriz Sano, assistente de direção e acompanhamento dramatúrgico, e Marina Dalgalarrondo, figurino.
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Foto Larissa Paz. Ensaio da coreografia BIOGLOMERATA
“Essas duas peças também renovam uma proposição do Balé da Cidade de São Paulo sobre a criação de composições musicais a serem tocadas pela Orquestra Sinfônica Municipal originalmente compostas para o grupo”, explica Alejandro Ahmed, diretor da companhia.
Ele explica que cada temporada traz um ponto em uma trajetória maior, que questiona a prática constante na responsabilidade e na produção de uma Companhia Pública e de Repertório. “O Balé da Cidade se dividiu em dois grupos que paralelamente teceram suas peças coreográficas aos olhos e cuidados de toda a equipe. Em uma ecologia da técnica, nos associamos à diversidade que nos fortalece para ofertar nosso mais valioso detalhe: a vulnerabilidade sublime do movimento”, finaliza.
Neste contexto de pesquisa e inovação artística, BIOGLOMERATA utiliza o teremim, um dos primeiros instrumentos musicais totalmente eletrônicos que é controlado sem qualquer contato físico entre objeto e músico, tocado por Tom Monteiro, como matéria tátil de uma coreografia sonora estruturada na obra Biomashup, de 2014. Em um trabalho sobre a multiplicidade no fluxo de suas curvas assimétricas, luminosas e ondulantes.
Enquanto Pensamento Cintilante se desenvolve ao redor da existência tátil do espaço entre ação e desígnio. Nessa obra, como em outras de Garay, o palco ganha um caráter alquímico no qual o que seria próprio do campo da dança é intencionalmente desarticulado para aproximar corpos, materialidades e movimentos de outras ordens, propondo o desvio do pensar como uma atitude queer em relação ao mundo.
Mais informações disponíveis no site.
Assessoria de imprensa
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SERVIÇO
09/08, às 20h
10/08, às 17h
11/08, às 17h
13/08, às 20h
14/08, às 20h
16/08, às 20h
17/08, às 17h
18/08, às 17h
BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO
Alejandro Ahmed, direção artística
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
Alessandro Sangiorgi, regência
BIOGLOMERATA (estreia)
Cristian Duarte, coreografia, direção e espaço cênico
Tom Monteiro, composição original para orquestra e theremin
Aline Bonamin, assistente de coreografia
Carlos Bauzys, orquestração
André Boll, iluminação
Cristian Duarte em companhia de Aline Bonamin e Lucas Lagomarsino em colaboração com Ateliê Vivo – Andrea Guerra, Carolina Cherubini, Flávia Lobo e Gabriela Cherubini – Figurino
Diego Dac, produção cenográfica
Lucas Lagomarsino, estagiário de direção
Criação e dança: Ana Beatriz Nunes, Bruno Rodrigues, Cleber Fantinatti, Carolina Martinelli, Fábio Pinheiro, Grécia Catarina, Leonardo Muniz, Leonardo Silveira, Luiz Felipe Crepaldi, Luiz Oliveira, Marcel Anselmé, Marina Giunti, Marisa Bucoff, Renata Bardazzi, Renée Weinstrof e Victor Hugo Villa Nova.
Intervalo (25′)
Pensamento Cintilante (estreia)
Luis Garay, conceito e direção
Luciano Azzigotti, composição original para orquestra
Beatriz Sano, assistente de direção e acompanhamento dramatúrgico
Ana Teixeira, mediação artística
Laura Salerno, desenho de luz
Diego Bianchi, desenho de espaço
Marina Dalgalarrondo, figurino
Rodrigo Rosa, assistente de figurino
Criação e coreografia: Ariany Dâmaso, Érika Ishimaru, Fabiana Ikehara, Harry Gavlar, Isabela Maylart, Jéssica Fadul, Leonardo Polato, Manuel Gomes, Márcio Filho, Odu Ofá, Rebeca Ferreira, Victoria Oggiam e Yasser Diaz.
SOBRE O COMPLEXO THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO
O Theatro Municipal de São Paulo é um equipamento da Prefeitura da Cidade de São Paulo ligado à Secretaria Municipal de Cultura e à Fundação Theatro Municipal de São Paulo.
O edifício do Theatro Municipal de São Paulo, assinado pelo escritório Ramos de Azevedo em colaboração com os italianos Claudio Rossi e Domiziano Rossi, foi inaugurado em 12 de setembro de 1911. Trata-se de um edifício histórico, patrimônio tombado, intrinsecamente ligado ao aperfeiçoamento da música, da dança e da ópera no Brasil. O Theatro Municipal de São Paulo abrange um importante patrimônio arquitetônico, corpos artísticos permanentes e é vocacionado à ópera, à música sinfônica orquestral e coral, à dança contemporânea e aberto a múltiplas linguagens conectadas com o mundo atual (teatro, cinema, literatura, música contemporânea, moda, música popular, outras linguagens do corpo, dentre outras).
Oferece diversidade de programação e busca atrair um público variado. Além do edifício do Theatro, o Complexo Theatro Municipal também conta com o edifício da Praça das Artes, concebido para ser sede dos Corpos Artísticos e da Escola de Dança e da Escola Municipal de Música de São Paulo.
Sua concepção teve como premissa desenhar uma área que abraçasse o antigo prédio tombado do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e que constituísse um edifício moderno e uma praça aberta ao público que circula na área.
Inaugurado em dezembro de 2012 em uma área de 29 mil m², o projeto vencedor dos prêmios APCA e ICON AWARDS é resultado da parceria do arquiteto Marcos Cartum (Núcleo de Projetos de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura) com o escritório paulistano Brasil Arquitetura, de Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz.
Quem apoia institucionalmente nossos projetos, via Lei de Incentivo à Cultura: Nubank, Bradesco, IGC Partners, Lefosse, Banco Daycoval e Grupo Splice. Pessoas físicas também fortalecem nossas atividades através de doações incentivadas.
SOBRE A SUSTENIDOS
A Sustenidos é a organização responsável pela gestão do Conservatório Dramático e Musical de Tatuí, do Theatro Municipal de São Paulo e dos programas Musicou, Som na Estrada e MOVE (Musicians and Organizers Volunteer Exchange); e pelos festivais Ethno Brazil e Big Bang. Foi responsável pela gestão do Projeto Guri, programa de ensino musical, no litoral e no interior do Estado de São Paulo, incluindo os polos da Fundação CASA, de 2004 a 2021. Além do Governo de São Paulo, a Sustenidos, eleita a Melhor ONG de Cultura de 2018, conta com o apoio de prefeituras, organizações sociais, empresas e pessoas físicas. Instituições interessadas em investir na Sustenidos, contribuindo para o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes, têm suporte fiscal da Lei Federal de Incentivo à Cultura e do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FUMCAD). Pessoas físicas também podem ajudar. Saiba como contribuir no site da Sustenidos.
Quem apoia nossos projetos: Nubank, CTG Brasil, VISA, Bradesco, IGC Partners, Lefosse, Banco Daycoval, Bayer, Cipatex, Sicoob, Grupo Splice, Lei Paulo Gustavo e Microsoft.