Exposição fotográfica: ‘Amazônia: o Pulmão, o Sangue e os Glóbulos Verdes-Amarelos’ será realizada no Red Radisson Hotel
A mostra, que revela a essência da floresta e de seu povo, faz parte das ações de inauguração da sala no MIS Campinas dedicada a Hercule Florence
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Os admiradores da fotografia poderão se encantar com a exposição “Amazônia: o Pulmão, o Sangue e os Glóbulos Verdes-Amarelos”, que ocorrerá a partir das 19h desta quarta-feira (15), no Red Radisson Hotel, em Campinas. A mostra, que revela a essência da floresta e de seu povo pelo olhar do fotógrafo Giancarlo Giannelli, tem entrada gratuita e será realizada até 16 de junho. Os registros foram feitos durante a expedição “Barco da Saúde”, nas comunidades indígenas nas regiões de Alto Autazes, Murutinga, Natal e Iguapenús, no Amazonas.
A exposição faz parte das ações que marcam a inauguração da sala expositiva e permanente no MIS dedicada a Hercule Florence, responsável pela descoberta isolada da fotografia, há 190 anos, em Campinas. A sala será inaugurada no próximo sábado (18), Dia Internacional dos Museus.
Ainda entre as ações de inauguração da sala, está uma mesa de debate aberta ao público no mesmo dia da inauguração e oficinas com Roger Sassaki, fotógrafo que tem uma pesquisa pessoal em processos históricos fotográficos em seu ateliê, em São Paulo, especialmente em processos de captura e suas implicações estéticas. Além disso, será realizada a 24ª Caminhada Fotográfica Hercule Florence, em 19 de maio, propondo aos amantes da fotografia, amadores e profissionais, explorar a história e a beleza de Campinas.
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Ainda entre as ações de inauguração da sala, está uma mesa de debate aberta ao público no mesmo dia da inauguração e oficinas com Roger Sassaki, fotógrafo que tem uma pesquisa pessoal em processos históricos fotográficos em seu ateliê, em São Paulo, especialmente em processos de captura e suas implicações estéticas. Além disso, será realizada a 24ª Caminhada Fotográfica Hercule Florence, em 19 de maio, propondo aos amantes da fotografia, amadores e profissionais, explorar a história e a beleza de Campinas.
O projeto, contemplado pelo ProAC (Programa de Ação Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo), tem a parceria do Instituto Hercule Florence, responsável pela salvaguarda das obras, registros e escritos do artista, e contará com ações educativas e recursos de acessibilidade. Na sala no MIS, os visitantes poderão conhecer a cronologia da vida de Hercule Florence e das experiências relativas à invenção da fotografia por meio de protótipos tridimensionais reconstruídos a partir dos manuscritos originais e acompanhados de vídeos, totens, painéis e QR Codes explicativos.
“Nossa proposta é dar visibilidade ao trabalho desenvolvido por Hercule Florence e suas descobertas. Mesmo em Campinas, onde ele escolheu viver, seu legado e sua história ainda são pouco conhecidos. A sala nasce com essa proposta de torná-lo conhecido e acessível, não apenas para os amantes da fotografia”, conta Ana Angélica Costa, responsável pela coordenação artística e pela pesquisa, junto com Débora Bruno.
Serviço
Exposição “Amazônia: o Pulmão, o Sangue e os Glóbulos Verdes Amarelos”
Quando: de 15 de maio a 16 de junho
Local: Red Radisson Hotel (Av. Júlio de Mesquita, 705 – Cambuí)
Horário: Inauguração – 15 de maio às 19h | de 16 de maio a 16 de junho, das 8h às 22h
Entrada gratuita.
Sobre o Festival Hercule Florence
O Festival Hercule Florence de Fotografia tem como matriz e inspiração a invenção isolada da fotografia no Brasil, em Campinas, feita por Hercule Florence, em 1833. Esse fato desencadeou na cidade atitudes fotográficas no percurso dos séculos, principalmente a partir da exposição mundial das descobertas de Florence pelo pesquisador brasileiro Boris Kossoy, em 1976. Dessa cultura fotográfica da cidade nasceram grupos de fotografia, fotógrafos, pesquisas e exposições que fazem parte, nas últimas décadas, da vida cultural de Campinas.
Sobre Hercule Florence
Antoine Hercule Romuald Florence (Nice, França 1804 – Campinas, SP, 1879) foi desenhista, pintor, fotógrafo, tipógrafo, litógrafo, professor e inventor. Chegou ao Brasil em 1824. Trabalhou no comércio e numa empresa tipográfica, antes de ingressar na Expedição Langsdorff como desenhista, entre 1825 e 1829. Residia na Vila de São Carlos (atual Campinas), onde inventou um processo fotográfico em 1833. Em busca da simplificação dos procedimentos comuns de reprodução de imagens na época (restritos aos diferentes tipos de gravura), inventou, em 1830, o que chamou de polygraphie [poligrafia], método de impressão em cores semelhante ao atual mimeógrafo. A partir de 1832, começou a investigar as possibilidades de fixação da imagem utilizando a câmera escura por meio de um elemento que muda de cor pela ação da luz. Com a ajuda do boticário Joaquim Correa de Mello, realizou experiências fotoquímicas que deram origem a imagens batizadas de photographie [fotografia], em 1833.