Acusado de matar o próprio filho tenta provar sua inocência, nos episódios inéditos de Em Nome da Justiça
Ilana Casoy apresenta dois novos casos tocantes de pessoas presas por crimes que não cometeram
ESTREIA: 10/5, sexta-feira, 21h10
Casos de pessoas presas por crimes que não cometeram, vítimas de erros policiais ou judiciais, estão em foco em Em Nome da Justiça, a série de true crime do A&E. Conduzida pela criminóloga Ilana Casoy, a docussérie analisa decisões judiciais de crimes com processos marcados por dúvidas e traz instigantes casos de inocentes que foram presos por crimes que não cometeram. São histórias emocionantes de cidadãos comuns e seus familiares, que enfrentam muitas dificuldades para provar sua inocência, enquanto o acusado vive situações dramáticas em nosso falido sistema prisional.
Ao longo dos episódios, Ilana constata que os acusados, quase sempre, são vítimas das condições precárias dos sistemas policial e judiciário do Brasil. Além do trauma, ainda precisam arcar com os custos de investigações e revisões processuais paralelas, que deveriam ser obrigação do Estado, ainda que a justiça determine com clareza que cabe a quem acusa provar a culpa de qualquer pessoa – e, de acordo com a lei, qualquer suspeito é inocente até prova em contrário.
O A&E exibe dois episódios inéditos por semana.
O primeiro desta sexta é Felipe Filles. Um assalto simples, feito por dois jovens que usavam uma moto, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, acabou transformando a vida de Felipe Filles em um verdadeiro inferno. Ele, que estava em uma festa na casa de uma amiga na hora do assalto, não tinha a menor ideia do que estava acontecendo e muito menos das razões pelas quais foi preso, logo depois que sua moto, justamente a que havia sido usada no assalto, foi encontrada estacionada na porta de sua casa. As dúvidas logo foram esclarecidas: quem havia praticado o assalto era seu irmão mais novo, Mateus, jovem que vivia com más companhias, auxiliado por um amigo, também chamado Felipe, mas conhecido como Mascote. Levado à delegacia e torturado para confessar o crime, Felipe Filles foi reconhecido pela vítima e acabou tendo sua prisão em flagrante transformada em preventiva, sendo levado para a prisão imediatamente.
Ali, sofrendo humilhações e ameaças de violência, ele ficou sabendo que seria julgado e acreditou na absolvição. Mas não adiantou: mesmo seu irmão inocentando-o e assumindo toda a culpa pelo assalto, Felipe foi condenado a quase oito anos de prisão. Preso e sofrendo o drama de viver atrás das grades, ele só contava com a família e seus amigos, que não pararam de lutar, na esperança de dar fim ao seu calvário de mais de 900 dias.
O episódio seguinte é Dorgival. A população de Petrolina, no interior de Pernambuco, acordou chocada com a notícia da morte de Ravi, um menino de oito meses, enquanto dormia em sua casa, sem que seus pais se dessem conta. A família havia voltado de uma festa e tanto Ravi como seu irmão gêmeo Ryan foram colocados para dormir aparentemente sem nenhum problema de saúde, razão pela qual não havia nada que pudesse explicar a morte da criança. Mas o choque maior viria duas semanas depois, quando foi decretada a prisão preventiva de Dorgival, o pai de Ravi, acusado de ter matado o próprio filho. Segura de sua inocência, a Defesa tentou transformar a pena em domiciliar, mas foi em vão. A justiça manteve Dorgival atrás das grades e seguiu reunindo provas de que ele era o assassino, por meio de procedimentos questionados pela maioria dos especialistas no assunto.
Preso, sofrendo as maiores ameaças pelos outros detentos, que não perdoam assassinos de crianças, Dorgival viveu mais de dois anos em pânico, com medo de ser assassinado dentro do presídio. Enquanto isso, um advogado paciente e perseverante, rebatia a acusação, ponto por ponto, e insistia em provar sua inocência, o que acabou evitando a consumação de um dos maiores erros de nossa história jurídica.
Classificação Indicativa: 14 anos
Sobre A&E
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