“VENTO DOURADO”, NOVO CURTA-METRAGEM DE ANDRÉ HAYATO SAITO, ESTREIA NO HISTÓRICO 46º FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA DE MOSCOU
|
O curta-metragem “Vento Dourado”, escrito e dirigido pelo autor nipo-brasileiro André Hayato Saito e produzido pela MyMama Entertainment estreia neste mês no 46º Moscow International Film Festival. Segundo festival de cinema mais antigo do mundo, com sua primeira edição realizada em 1935 sob a presidência do lendário diretor soviético Sergei Eisenstein, o MIFF já foi presidido por importantes nomes do cinema internacional, como Robert de Niro e o argentino-brasileiro Hector Babenco.
O filme faz parte da trilogia de curtas onde Saito investiga sua ancestralidade japonesa a partir de um olhar autoral e íntimo. “Vento Dourado” tem como personagem principal sua avó materna, Haruko Hirata, que aos 94 anos se encontra no limiar do existir. O cineasta explora a relação íntima da matriarca com sua filha Sumiko, sua cuidadora por 18 anos.
Filmado a partir de uma proposta do diretor de “retiro cinematográfico” e conduzido como um docuficção, o filme é uma ode à observação do cotidiano e da natureza, onde tradições familiares e conversas poéticas sobre a efemeridade da vida florescem espontaneamente.
Pertencente à primeira geração da família nascida no Brasil, Haruko tem sua identidade e referências moldadas pela cultura de seus ancestrais. Apesar de sua história ter começado e terminado no Brasil, o japonês permaneceu por toda sua vida como sua língua materna.
Em um ciclo incessante de vida-morte-vida, o filme se mistura à realidade fora das telas, quando Haruko veio a falecer no final do ano passado, um dia antes do nascimento do filho de Saito.
A trilogia
A investigação identitária de Saito teve início com o curta-metragem “Kokoro to Kokoro”, que abordou os laços de amizade entre sua avó paterna e uma amiga japonesa. O filme foi eleito melhor documentário de curta-metragem no Roma Short Film Festival, sendo exibido também em importantes festivais como o 40º Festival Internacional do Uruguay, o 24º Festival Internacional do Rio de Janeiro, o Tokyo International Film Festival (onde ganhou Menção Honrosa), o Hollywood Brazilian Film Festival e a Mostra Internacional de Cinema Atlântico.
O terceiro curta-metragem da série – desta vez uma ficção – chama-se “Amarela”, e está em finalização. Este será o ponto de partida para o primeiro longa-metragem do diretor, ‘Crisântemo Amarelo’, projeto que sintetiza a trilogia e está em processo de captação. Todos os filmes são produzidos pela MyMama Entertainment.
Ficha técnica: Vento Dourado
Elenco: Haruko Hirata, Sumiko Hirata Saito e Diana Mari Saito Takai
Uma produção: MyMama Entertainment
Escrito e Dirigido por: André Hayato Saito
Produzido por: Mayra Faour Auad & Gabrielle Auad, Tati Wan & André Hayato Saito
Direção de Produção: Tati Wan
Direção de Arte: Luana Kawamura Demange
Direção de Fotografia: Danilo Arenas Ireijo
Montagem: Caroline Leone
Desenho de Som e Mixagem: Guile Martins
Trilha Sonora Original: Roberto Coelho & Koitty
Cor e Pós Produção: Clandestino
Co-Escrito por: Luigi Madormo
Assistentes de Produção: Eliza Tiemi Saito Takai, Rafael Barbosa Takai, Marco Aurélio Tadao Saito, Neide Pereira, Dante Kenji Saito Takai.
Ilustrações: Aiko Carolina
Pôster: Yumi Shimada
Sobre a MyMama Entertainment
A MyMama Entertainment é uma produtora audiovisual que acredita que os filmes – publicitários e de entretenimento – podem se tornar agentes transformadores para os negócios de seus clientes e para a sociedade. Comandada pelas irmãs e sócias Mayra Faour Auad (CEO) e Gabrielle Auad (COO), já produziu mais de 500 comerciais para grandes agências e marcas, conquistando prêmios nos principais festivais, como Cannes Lions, Profissionais do Ano, D&AD, LIA, El Ojo de Iberoamérica, FIAP, Ciclope e Festival do Anuário do Clube de Criação, entre outros. Já na área de entretenimento, produziu duas séries vencedoras do International Emmy Awards e tem trabalhos premiados em Cannes, Berlim, TIFF, Sundance, SXSW e Festival do Rio, entre outros. Em 2022 a produtora conquistou Leão em Cannes e também o título de melhor produtora no El Ojo de Iberoamérica.