Lukinhas apresenta álbum “Pagode Urbano #01” com participações de Vitão, Pablo Bispo e Gica nesta quinta (28)
Gravado na Asa Branca – comunidade onde Lukinhas é nascido e criado, no Rio de Janeiro -, projeto consolida o artista como um dos principais nomes do estilo musical em ascensão
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Lukinhas (ao centro) nos bastidores da gravação do álbum “Pagode Urbano #01”, na comunidade Asa Branca, no Rio de Janeiro – crédito: @felipe.alberto.s / Divulgação Som Livre
Após o sucesso do EP “Deluxo”, Lukinhas continua a consolidar sua posição como uma das principais figuras do pagode urbano – vertente do pagode que mistura elementos do rap, pop e música urbana. Com participações especiais de nomes como Vitão, Pablo Bispo e Gica e seis canções inéditas, o álbum “Pagode Urbano #01” é uma celebração da cultura periférica que permeia a identidade do artista, o firmando enquanto grande representante do gênero musical em ascensão. Disponível a partir desta quinta-feira (28) em todas as plataformas de áudio pelo Inbraza – selo da Som Livre em parceria com a Liga Entretenimento (ouça aqui) -, o projeto também chega com um conteúdo audiovisual captado na comunidade Asa Branca – local onde Lukinhas é nascido, criado e morador -, no Rio de Janeiro (assista aqui).
Sobre como nasceu o estilo, o cantor explica: “Quando eu era mais novo, achava que pagode era coisa de adulto, por conta da linguagem. Eu queria ouvir funk, as músicas urbanas da época. Até que um dia ouvi ‘Palavras de Amigo’, do Thiaguinho com o Rodriguinho, e isso mudou minha percepção, pois eles falavam da mesma forma que eu e meus amigos. Rolou essa conexão com a galera que consumia a música urbana, e eu não tinha visto isso acontecer de novo até a repercussão que ‘Posturada’ (um dos principais hits de Lukinhas) teve por ser um pagode com uma linguagem mais urbana.”
O novo álbum apresenta uma estética que se diferencia do pagode tradicional ao abordar temas do cotidiano com uma linguagem autêntica e acessível, que refletem as experiências e emoções do público jovem. Sem perder a sonoridade contagiante e letras que tocam o coração que são características do estilo musical, Lukinhas mergulha no pagode urbano buscando fortalecer as raízes culturais da comunidade.
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Lukinhas (ao centro), Vitão e Pablo Bispo nos bastidores da gravação do álbum “Pagode Urbano #01”, na comunidade Asa Branca, no Rio de Janeiro – crédito: @felipe.alberto.s / Divulgação Som Livre
Mas se engana quem pensa que Lukinhas quer rivalizar com o gênero tradicional. “O pagode urbano é um braço do pagode e do samba. Não quero vender a ideia de que seja uma salvação do gênero. É uma vertente, extensão de um estilo que conversa também com o consumo do trap, funk e outros gêneros que são urbanos aqui no Brasil”, comenta o artista. “Não que o pagode não tenha nascido urbano. É que, na minha visão, é uma coisa mais poética hoje em dia, com palavras mais rebuscadas. E a minha galera não consome muito esse tipo de música. Então, estamos trazendo com a linguagem atual. A gente não falaria ‘O que será que aconteceu? Ela não me liga mais, tô aqui no banheiro tomando banho’. A gente diz ‘Mano, essa garota tá mandada, já faz um mês que a gente conversa na calçada’. A gente fala do nosso jeito, traduz pra um cria ouvir, entende? Mas independente do que você vai botar na música, se for uma faixa com percussão e vocabulário urbano, você está fazendo pagode urbano. Não necessariamente você precisa botar um beat, um DJ em cima do palco. Está mais no campo da linguagem”, completa.
Escolhida como música de trabalho do álbum “Pagode Urbano #01”, a track “Quatro da Manhã”, que o artista canta de forma solo, marca uma virada artística e pessoal na vida do cantor e compositor carioca. “‘Quatro da Manhã’ marca um momento especial, porque foi uma luta pra eu conseguir falar de amor nas músicas, principalmente quando eu gravei o álbum ‘Confissões De Um Tralha Romântico’ (Inbraza/2022). Quando botei isso pra fora, queria desbloquear cada vez mais o romântico dentro de mim. Então, regravei ‘Disk Me’, da Pabllo Vittar, com Lucas e Orelha, escrevi a música ‘Mais Que Um Tempo’, assim como ‘Pirraça’, com Suel, que são mais românticas e falam sobre relacionamento. Só que depois de eu ter me libertado, pude escrever música um pouquinho mais safada, justamente porque eu queria, não porque era obrigado, e isso foi tão libertador quanto falar de amor. É simplesmente porque eu quero, não porque sinto que preciso. Então essa faixa é um compilado de resenhas, festas e shows que a gente faz, resume bem a nossa diversão e vocês vão perceber isso na letra ao ouvirem”, explica Lukinhas. Além da faixa-foco, completam o álbum as canções “Na Cama”, “Gingado Dela” (com Vitão e Pablo Bispo), “Viciado em Fazer Amor” (da qual participa Ítalo Melo), “Sempre Estraga Tudo” (com Carol Andrade) e “Eu Sou Favela”, ao lado de Gica e LH Emici.
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Lukinhas (ao centro), Gica e LH Emici nos bastidores da gravação do álbum “Pagode Urbano #01”, na comunidade Asa Branca, no Rio de Janeiro – crédito: @felipe.alberto.s / Divulgação Som Livre
Segundo o artista, outro ponto alto do projeto foi a experiência de gravar o audiovisual do “em casa”, na comunidade Asa Branca. “Foi mágico, e pude mostrar pro pessoal também a minha evolução. Da primeira vez que eu gravei lá tava de um jeito, e agora eu estou de outro e a galera percebeu. Todo mundo me apoia muito. Eu tenho muita sorte de morar nessa comunidade, pois é uma galera que me abraça, desde eu fazia barzinho e passava com o violão nas costas, indo fazer show, e eles falavam: ‘É isso aí, moleque. Vai chegar lá, hein? Não vai esquecer de mim quando chegar lá, não’. Eles viram todo o processo até hoje. Então, foi incrível gravar em casa e mostrar pra eles que está dando certo. E era também essa a mensagem que eu queria passar, além de obviamente botar cada vez mais minha comunidade no mapa. Queria mostrar pros moleques mais novos que é possível e que dá pra fazer acontecer”, conclui Lukinhas.
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Álbum “Pagode Urbano #01 ” – Lukinhas
Lançamento Inbraza/Som Livre – 28 de março/2024
7 faixas
- Abertura
- Quatro da Manhã
- Na Cama
- Gingado Dela (part. Vitão e Pablo Bispo)
- Viciado Em Fazer Amor (part. Ítalo Melo)
- Sempre Estraga Tudo *part. Carol Andrade)
- Eu Sou Favela (part. Gica e LH Emici)
Sobre Lukinhas
Com carreira gerenciada pela Liga Entretenimento em parceria com Som Livre, Lukinhas cresceu na comunidade de Asa Branca, no Rio de Janeiro, e levanta a força da comunidade e as bandeiras do antirracismo e da igualdade social. Representa a nova geração de artistas do pagode e coleciona alguns lançamentos como a versão de “Posturada – Ao Vivo” com a colaboração do sambista Mumuzinho, que possui mais de 19 milhões de views no YouTube e mais de 15 milhões de plays no Spotify. “Volta Pra Ficar” com Pabllo Vittar; “Explana o Escondido” com Ronaldinho Gaúcho; “Pirraça” com Suel; “Disk Me” com Lucas & Orelha e “Onda Maluca” são outros destaques importantes em sua discografia.
Em um excelente momento da carreira, Lukinhas também tem uma presença sólida nos bastidores como compositor e produtor, envolvido em hits de Ludmilla (como “Sintomas de Prazer”), Gloria Groove (como “A Queda”, entre outras faixas do álbum da artista), IZA (“Fé”), Delacruz, Oriente e Ferrugem.
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Sobre Inbraza
O selo é uma parceria da Som Livre com a Liga Entretenimento e os produtores Pablo Bispo e Ruxell. O objetivo é apostar em novos nomes com diferentes sonoridades e formatos. Entre os artistas que fazem parte do cast inicial estão nomes como Kynnie, Lukinhas e Ruxell.
Sobre a Som Livre
A Som Livre é uma empresa de música que faz parte da Sony Music Entertainment. Com sua capacidade única de entender e antecipar tendências, lançou e desenvolveu inúmeros dos maiores artistas e músicas de sucesso do Brasil nas últimas décadas. Também atua em diversos eventos, como Festeja e Samba Demais.
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