Tamanho é documento?

Pelo amor de Deus people! Tamanho é documento sim e, mesmo sabendo que muitas mulheres possam ficar aliviadas quando o pinto não é tão grande assim, nem tão grosso, a coluna é minha e eu falo sobre o que eu faço, penso e gosto. Não estou desrespeitando ninguém, nem acho que a minha verdade seja a absoluta, e muitas vezes o que serve para mim, não servirá para vocês dear readers. Mas eu preciso estabelecer um critério aqui… esse papo que machuca, e até de que é melhor para dar o cú… bullshit!

Já escrevi outras vezes e o farei agora novamente. O sexo está intrinsecamente ligado à intimidade, conforto, prazer, ao “experimentar”, a você saber what pleases you! Então se você não está relaxada, não está à vontade com você mesma e com o gato, pode ser pequeno e fino que vai incomodar, machucar, doer… Mas ao contrário é totalmente diferente people!

Homem tem que saber usar os dedos e a língua, isso é um fato! Amo ser masturbada e ser chupada, mas tenho que confessar que eu gosto de piroca, e eu gosto de homem, da personalidade masculina que um homem tem e que me completa. Por isso eu sei que sou heterossexual. Então não tem como eu dizer que se for pequeno o cara compensa com dedo e língua. Eu nem me relacionaria com um homem com pinto pequeno. Desculpem-me se pareço ser escrota dizendo isso, mas não tenho a intenção de falar meias verdades, e essa é a minha preferência e um pré-requisito para que eu me relacione com algum homem porque sexo para mim é importantíssimo. Se não fosse e eu nem ligasse, talvez o lance do tamanho e grossura não fizessem diferença, mas como eu ligo, e muito, faz toda a diferença para mim.

Qualquer forma de relação sexual nunca foi um problema por conta dessa minha preferência. Quando eu não conseguia fazer sexo anal, por exemplo, não era por causa da grossura, era porque eu não queria mesmo. Não tinha problema com relação as posições, até minha 1ª gravidez. Depois dela algumas posições passaram a me incomodar um pouco, mas eu adapto sempre e faço.

Acredito que o fato da vagina ser tipo um tubo muscular que vai da vulva até o útero e tendo em média uns 10 centímetros de comprimento, além de ter grande elasticidade e ser recoberto com uma mucosa pregueada e a necessidade de “preenchimento” dessa área, faça com que essas questões contem. A parte mais externa da xoxota tem muitas terminações nervosas sensíveis à pressão, em menor quantidade do que o clitóris, mas tem. E estes sensores detectam as sensações de alongamento e conseguem perceber as variações na circunferência do pênis. Um piru mais largo também pode trazer o clitóris para mais perto da vagina durante a relação sexual, o que ajuda a mulher a gozar.

Não podemos comparar o tamanho da rola com a dos atores de filmes pornôs. Além desses profissionais serem escolhidos a dedo, por terem uma rola maior do que o normal, geralmente injetam um líquido para que ele fique duro por mais tempo e ajuda a segurar a ejaculação. Então não façamos essa comparação porque seria desleal.

Acho, inclusive, bem machista essa idéia de que para nós tamanho não é importante. Essa mania escrota de que homem tem mais desejo carnal que as mulheres já deu, né people! Vocês estão enganados! E muito! O prazer físico não é exclusividade dos homens e cada vez mais estamos tomando consciência das nossas necessidades, do que queremos e gostamos. Então esse tipo de pensamento não cabe mais. Até porque também nos relacionamos com os homens com a intenção de só fazer sexo, sem nada romântico.

Sexo é algo que as pessoas deveriam praticar por um só motivo: é bom, é gostoso. Isso sempre foi claro e permitido para os homens. Só há bem pouco tempo começou a ser permitido para as nós mulheres pensarmos assim também. Graças à Deus, a sociedade está mudando e preocupações como “será que ele vai achar que eu sou uma vagabunda porque aceitei o convite de ir para o motel logo no primeiro encontro?” estão dando lugar a pensamentos bem mais saudáveis e menos neuróticos: tomar de cara a iniciativa e convidá-lo, se assim desejar. Afinal de contas, nada é tão foda quanto o sexo sem neurose e sem culpa.

Por Obscena Sra, C.