Sob a regência do maestro argentino Javier Logioia, Orquestra Petrobras Sinfônica interpreta obras de Béla Bartók, Carl Nielsen e Zoltán Kodály na Sala Cecília Meireles em dia 19 de novembro
O clarinetista Igor Carvalho é solista no concerto do compositor dinamarquês
A Orquestra Petrobras Sinfônica sobe ao palco da Sala Cecília Meireles no dia 19 de novembro, às 16h, para interpretar obras de Béla Bartók, Carl Nielsen e Zoltán Kodály. O concerto na tarde de domingo será sob a regência do maestro argentino Javier Logioia e terá como solista o clarinetista Igor Carvalho. A Orquestra Petrobras Sinfônica e a Sala Cecília Meireles são patrocinadas pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Cultural.
O programa tem início com “Danças folclóricas romenas, Sz. 56”, uma das obras mais conhecidas de Béla Bartók. Seus seis curtos movimentos são baseados em peças folclóricas recolhidas pelo compositor húngaro durante suas pesquisas musicológicas. Na sequência, o clarinetista Igor Carvalho sobe ao palco para executar, ao lado da Petrobras Sinfônica, o “Concerto para clarineta e orquestra, op. 57”, do compositor dinamarquês Carl Nielsen, obra de extrema complexidade, não apenas para o solista, mas para toda a orquestra. O programa se encerra com “Concerto para Orquestra”, de Zoltán Kodály, escrita por encomenda para comemorar os 50 anos da Orquestra Sinfônica de Chicago. A obra se desenvolve em três movimentos conectados, com cinco seções contrastantes, e traz citações à canção popular húngara.
Conduzindo a Orquestra Petrobras Sinfônica pela segunda vez, o maestro Javier Logioia tem se preparado para o concerto com ensaios e estudos frequentes. “Zoltán Kodály, assim como seu compatriota Béla Bartók, escreveu grandes partituras orquestrais que foram profundamente enriquecidas por sua investigação sobre a música folclórica húngara. Eram amigos e estabeleceram uma parceria muito especial na primeira metade do século XX”, comenta o maestro. “A obra de Carl Nielsen faz um contraponto ao programa. O ‘concerto para clarineta’ é uma fantasia com uma estrutura muito complexa com a rica fusão entre a música folclórica dinamarquesa e a erudita. É uma peça forte, de atmosfera muito linda”, completa.
Solista da noite, Igor Carvalho, clarinetista da Orquestra Petrobras Sinfônica desde 2010, comemora a oportunidade de solar a obra de Carl Nielsen, peça fundamental no repertório de seu instrumento, conhecida pela complexidade e virtuosismo. Escrita em
1928, Nielsen pretendia compor concertos para cada um dos integrantes do quinteto de sopros de Copenhague, mas a morte em 1931 o impediu de completar. Apenas compôs dois, para flauta e este para clarineta.
“É uma belíssima obra, que apresenta um elevado grau de dificuldade técnica para solista e orquestra. É composta por várias seções interligadas, onde se alternam movimentos rápidos e lentos. Há seções espetaculares onde a atmosfera de calmaria se transforma instantaneamente em um verdadeiro frenesi, num clima, digamos, quase que “histérico”, define Igor Carvalho. “Outras seções revelam a grande habilidade do compositor em reduzir o tutti orquestral a um pequeno grupo de câmara. O instrumento solista dialoga ora com fagotes, trompa, cordas e, sobretudo, com a caixa clara, que duela com a clarineta em toda a obra, criando assim, inúmeras texturas e possibilidades sonoras. É uma obra grandiosa, cativante e desafiadora e, sem dúvida, será um prazer interpretá-la para todos os presentes”, conclui o solista
Orquestra Petrobras Sinfônica
Javier Logioia, regente
Igor Carvalho, clarineta
BÉLA BARTÓK
Danças folclóricas romenas, Sz. 56
I. Joc cu bâtǎ | Allegro moderato
II. Brâul | Allegro
III. Pe loc | Andante
IV. Buciumeana | Moderato V. Porgǎ românescǎ | Allegro
VI. Mǎruțel | L’istesso tempo
CARL NIELSEN
Concerto para clarineta e orquestra, op. 57
ZOLTÁN KODÁLY
Concerto para orquestra
Serviço:
Data: 19 de novembro (domingo), às 16h
Local: Sala Cecília Meireles (Rua da Lapa, 47 – RJ)
Ingressos: a partir de R$ 20 à venda na bilheteria do teatro.
Bilheteria online: Link
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Duração: 60 min. Classificação indicativa: 8 anos.
Sobre a Orquestra Petrobras Sinfônica
Aos 48 anos, a Orquestra Petrobras Sinfônica se consolida como uma das mais conceituadas do país e ocupa um lugar de prestígio entre os maiores organismos sinfônicos do continente. Criada pelo maestro Armando Prazeres, a orquestra se firmou como um ente cultural que expressa a pluralidade da música brasileira e transita fluentemente por distintos estilos e linguagens. Tem como diretor artístico e maestro titular Isaac Karabtchevsky, o mais respeitado regente brasileiro e um nome consagrado no panorama internacional.
Site: Link | Facebook: @PetrobrasSinfonica | Instagram e YouTube: @petrobras_sinfonica
Modelo de gestão
A Orquestra Petrobras Sinfônica possui uma proposta administrativa inovadora, sendo a única orquestra do país gerida por seus próprios músicos.
Sobre a Petrobras
Patrocinadora oficial da Orquestra Petrobras Sinfônica há 36 anos, a Petrobras oferece uma parceria essencial para mantê-la entre os principais organismos sinfônicos do continente, sempre desenvolvendo um importante trabalho de acesso à música clássica, de formação de jovens talentos egressos de projetos sociais diversos, bem como de formação de plateia. Ao incentivar diversos projetos, a Petrobras coloca em prática a crença de que a cultura é uma importante energia que transforma a sociedade. Por meio do Programa Petrobras Cultural, apoia a cultura brasileira como força transformadora e impulsionadora deste desenvolvimento, nas áreas de artes cênicas, música, audiovisual e múltiplas expressões.