CAFI, filme de Lírio Ferreira e Natara Ney, estreia nos cinemas dia 16 de novembro
Realizado pela Luni Produções, o documentário acompanha o fotógrafo e artista plástico pernambucano Carlos da Silva Assunção Filho (1950-2019) em seus reencontros com amigos em Olinda/Recife, Rio de Janeiro e Belo Horizonte
Nascido no Recife e criado no Rio de Janeiro, CAFI registrou em sua câmera fotográfica mais de 300 capas de discos, como a do álbum Clube da Esquina (1972) e a do “disco do tênis”, como ficou popularmente conhecido o primeiro LP solo do músico Lô Borges.
Nos encontros com os amigos Alceu Valença, Jards Macalé, Ronaldo Bastos, Deborah Colker, Miguel do Rio Branco, Zé Celso e Mestre Anderson Miguel, Cafi rememora seu trabalho e as tantas capas de discos. Somente para Milton Nascimento, o fotógrafo contabiliza 18 capas. “Com 31 cm por 31cm, a capa de disco sempre foi um espaço generoso para a criação. Você vende sensibilidade”, frisa o artista no filme.
O filme estreia dia 16 de novembro nos cinemas.
Sinopse: Na sua adolescência, Carlos Filho partiu da cidade do Recife para, com sua lente, olhar o mundo e seus desdobramentos. Movimentos culturais, contraculturais, maracatus rurais, povos originários personalidades marcantes, pessoas simples. Tudo era seu foco e ele clicou, com rara beleza, sem nunca esquecer do céu que consigo carregou de Pernambuco. CAFI é um road-movie documental sobre o olho, a câmera e o firmamento.
CAFI
Brasil, 2022, 76min, cor e p&b, 14 anos
Roteiro, direção e montagem: Lírio Ferreira e Natara Ney
Argumento: Lírio Ferreira
Direção de produção: Karina Hoover
Produção executiva: Danielle Hoover e Lula Queiroga (Luni Produções)
Direção de fotografia: Beto Martins
Finalização e cor: Gabriel Çarungaua
Motion design: Carla Sarmento
Animação: Xico Pessoa
Som direto: Xisto Ramos
Edição de som: Kiko Santana
Mixagem: Gera Vieira
Pesquisa de imagem: Antônio Venâncio
Pesquisa de fotos: Cafi
Pesquisa musical: Natara Ney
Trilha incidental: Jean Pierre e Lula Queiroga
Com Cafi, Mestre Anderson Miguel, Alceu Valença, Deborah Colker, Jards Macalé, Ronaldo Bastos, Miguel Do Rio Branco, José Celso, Martinez Corrêa, Lô Borges, Márcio Borges, Telo Borges, Marilton Borges, Otto, Maracatu Cambinda Brasileira, Companhia De Dança Deborah Colker e Teatro Oficina
Distribuição: Arthouse
SOBRE OS DIRETORES | NATARA NEY E LÍRIO FERREIRA
Lírio Ferreira tem uma extensa carreira no cinema, que inclui filmes como Baile perfumado (1997), O homem que engarrafava nuvens (2009), Sangue azul (2014), entre outros. Natara Ney é diretora do curta Um outro ensaio (2010), premiado nos festivais do Rio e Gramado. Assinou o roteiro de documentários como Mistério do samba (2008), Além Hamlet (2009) e Divinas divas (2016).
SOBRE A PRODUTORA | LUNI PRODUÇÕES
Sediada em Recife, Pernambuco, a Luni Produções tem quase três décadas de atuação nas áreas de audiovisual (TV e cinema) e publicidade. Guiada pela diretora artística e produtora executiva Danielle Hoover e pelo realizador audiovisual e músico Lula Queiroga, teceu parceria com diretores e roteiristas diversos, como Lírio Ferreira, Natara Ney, Paola Vieira, Braulio Tavares, Sílvio Tendler, Paulo Caldas, Marcelo Luna, Leo Crivellare, Roberto Berliner, Aquiles Lopes, Marcelo Lordello e Helder Lopes. Produz produtos variados, entre curtas e longas-metragem, séries e telefilmes, para canais como o Curta!, Canal Brasil, Futura e CineBrasilTV. Realiza ainda músicas e trilhas sonoras para cinema, tendo colaborado para filmes como Sabor da Paixão (2000), de Fina Torres, e Caramuru – A Invenção do Brasil (2001), de Guel Arraes. No repertório da produtora, O Rap do Pequeno Príncipe Contra as Almas Sebosas (2000), Circo Pindorama – A Verdadeira História dos Sete Anões (2007), Pipoca Moderna (2019), Boca Fechada (2021) e Cafi (2021).
SOBRE A DISTRIBUIDORA | ARTHOUSE
A ArtHouse é uma distribuidora dedicada ao cinema independente que traz em seu catálogo filmes como A Erva do Rato e Educação Sentimental, de Julio Bressane, A História da Eternidade e king Kong em Assuncion, de Camilo Cavalcante, Big Jato e Piedade, de Cláudio Assis, Futuro Junho, de Maria Augusta Ramos, Um Filme de Cinema, de Walter Carvalho, Canastra Suja, de Caio Soh, o argentino Vergel, de Kris Nikilson, o português Os Maias, de João Botelho, Relatos do Front , de Renato Martins, Auto de Resistência, de Natasha Neri e Lula Carvalho, Fevereiros, de Marcio Debelian, Música para Quando as Luzes se Apagam, de Ismael Canepele, O Beijo no Asfalto, de Murilo Benício, Domingo, de Fellipe Barbosa e Clara Linhart, entre outros, formando um conjunto de quase 30 longas entre filmes de ficção e documentários, em 10 anos de trajetória.
Em 2023, a distribuidora vem trabalhando a exibição dos premiados filmes Fogaréu, de Flavia Neves, e os documentários Iracemas, de Tuca Siqueira, Menção Honrosa no recente Festival do Rio, e O Filme do Tênis, exibido na 47ª Mostra Internacional de São Paulo.
Além do documentário Cafi, de Lírio Ferreira e Natara Ney, que estreia agora nos cinemas, a Arthouse aponta, para 2024, o lançamento dos longas As Vitrines, novo filme de Flávia Castro, Fausto Fawcett na Cabeça, de Victor Lopes, e Paterno, de Marcelo Lordelo, entre outros.