Marcelo Soido Paz 
Filme “Plauto, um Sopro Musical” chega aos cinemas no dia 5 de outubro
Longa-metragem é dirigido por Rodrigo Portela e celebra o legado sonoro de Plauto Cruz, um dos músicos mais reconhecidos do país
O filme “Plauto, um Sopro Musical” chega aos cinemas nesta quinta-feira, dia 5 de outubro. Com direção de Rodrigo Portela, produção da Guarujá Produções e distribuição da Lança Filmes, o longa-metragem retrata a notável trajetória de Plauto Cruz (15 de novembro de 1929 – 28 de julho de 2017), um dos mais eminentes músicos gaúchos, amplamente reconhecido como o principal flautista do Brasil. Esse é o primeiro longa de Portela, que celebra a oportunidade de mostrar para o público a história de um dos flautistas mais reconhecidos do país: “Acredito que o filme acaba sendo importante para uma redescoberta da obra de Plauto para uma geração que não está acostumada com as suas músicas. Plauto era um músico genial e um compositor de mão cheia”, afirma.
O documentário musical, com partes ficcionais, relembra a vida e a obra do rei da flauta e do choro e seus mais de 40 discos gravados e parcerias com personalidades da música brasileira, como Orlando Silva, Altamiro Carrilho, Ângela Maria, Carlos Galhardo, entre outros. Em 2019, o filme teve a sua première no Festival de Cinema de Gramado e, agora, em 2023, ele chega aos cinemas com uma nova versão.
Repleto de depoimentos de amigos, familiares, músicos e pessoas que eram próximas do Plauto, além de imagens raras de arquivo, o filme traz também uma oportunidade de conhecer ainda mais a história da flauta, do choro e da cultura brasileira. A trilha sonora é do compositor, violonista e produtor porto-alegrense Mathias Berharends, um dos fundadores do Grupo Sexteto Gaúcho, que participou do filme e foi fundamental para a realização da obra.
Mathias acredita que o filme vá conectar as pessoas de todo o Brasil, já que o choro está presente em diversas regiões e no dia a dia das pessoas. “As nações se diferenciam uma das outras não pela pujança econômica ou por sua extensão geográfica, mas, principalmente, por sua cultura. O Brasil, repleto de singularidades, conseguiu com a música criar algo que nos conecta, que aproxima o norte do sul, o frio do calor, o campo do mar. Foi por meio da invenção do choro que, pela primeira vez, musicalmente tivemos algo que nos representasse por inteiro, e o mais importante: respeitando as diferenças evidentes diante de toda nossa complexidade cultural”, finaliza.
Sinopse:
Plauto Cruz, um dos maiores nomes do choro, é considerado o melhor flautista brasileiro. Com uma carreira brilhante, iniciada durante a chamada “Era de Ouro do Rádio”, Plauto harmonizou sua flauta ao lado de destacadas personalidades da música brasileira, como Ângela Maria, Orlando Silva, Carlos Galhardo, Nelson Gonçalves e Sílvio Caldas. O filme celebra o legado sonoro que ele deixou para as futuras gerações, transformando notas em memórias e melodias em eternas inspirações.
Ficha Técnica:
Direção: Rodrigo Portela
Produção: Carlos Peralta
Roteiro: Márcio Schoenardie
Produção executiva: Carlos Peralta
Trilha sonora: Mathias Berharends
Direção de fotografia: Alberto La Salvia
Montagem: Rodrigo Portela
Empresa Produtora: Guarujá Produções
Duração: 80 min
Gênero: Docudrama/Musical
Classificação indicativa: Livre
Distribuição: Lança Filmes
Grupo Sexteto Gaúcho: Alexandre Susin (cavaquinho), Elias Barboza (Bandolim), Guilherme Sanches (Pandeiro), Lucian Krolow (Flauta), Mathias Pinto (Violão 7 cordas) e Samuca do Acordeon (Acordeon).
Depoentes: Arthur de Faria, Celestino Paz Santana “Tino”, Henrique Mann, Henrique Mann, Hique Gomez, Juarez Fonseca, Kenny Braga, Kleiton e Kledir Ramil, Luiz Coronel, Mario Renato Gobatto, Mathias Behrends Pinto, Nelson Coelho de Castro, Paulino Parada, Pedrinho Figueiredo, Renato Borghetti , entre outros.
Elenco: Lucian Krolow (Plauto), Miguel Vicente (Plauto criança), Zé Adão Barbosa (participação especial), Marilene Melo (mãe de Plauto), Douglas Dias (pai de Plauto), entre outros.
Sobre o diretor – Rodrigo Portela
Diretor e roteirista de Porto Alegre/RS, Rodrigo Portela já escreveu e dirigiu curtas-metragens como “Continuidade” (1997), “Só Algumas Cenas” (2000), “Rango” (2007), “Reflexo” (2017). Co-escreveu o longa “Noite de São João” (2003), de Sérgio Silva. Atualmente dirige filmes para publicidade e cinema e estreou em festivais seu primeiro longa-metragem, “Plauto, Um Sopro Musical” em 2019.
Sobre a Produtora – Guarujá Produções
Sob a direção de Carlos Peralta a Guarujá Produções Ltda, é uma empresa brasileira criada em 2006 em Porto Alegre – RS voltada para realização de filmes de ficção, documentários e seriados para cinema e televisão.
Sobre a distribuidora – Lança Filmes
Acreditamos em compartilhar boas histórias com o mundo. Esticar os limites da imaginação, criar o nunca antes visto, emocionar, despertar mudanças e trazer novas experiências, isso é a Lança. Contamos e distribuímos obras inesquecíveis que conectam e engajam o público.
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