Orquestra Petrobras Sinfônica inicia parceria com o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro para realização de concertos de câmara gratuitos em agosto, outubro, novembro e dezembro de 2023
A Orquestra Petrobras Sinfônica leva para o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro os concertos de câmara da série Prata da Casa, com repertórios propostos e interpretados pelos próprios músicos da Orquestra. A cada edição, nos meses de agosto, outubro, novembro e dezembro, três grupos com diferentes formações apresentam o melhor da música de câmara, viajando por vários formatos, estilos e influências. A entrada é gratuita.
Em agosto, três concertos imperdíveis acontecem nos dias 24, 25 e 26, sempre às 19h. Abrindo a programação, na quinta-feira (24/8), o Quinteto de Cordas passeia por influências do barroco, baião, ritmos africanos, clássico, samba e jazz, com muita brasilidade, ao apresentar obras de Georg Philipp Telemann, César Guerra-Peixe e três composições de Tony Botelho, contrabaixista da Orquestra Petrobras Sinfônica.
“Começaremos com Don Quixote, de Telemann, uma belíssima suíte para cordas, que exige muita concentração e perfeição técnica. Depois, apresentaremos Petrópolis da minha infância, singela obra em que Guerra-Peixe homenageia sua cidade natal”, adianta Tony Botelho. “Fecharemos com três composições minhas que dão oportunidade a cada músico executar solos que, apesar de escritos, remetem à improvisação”, conclui o contrabaixista. O Quinteto de Cordas é formado também por Tomaz Soares (violino), Her Agapito (violino), Daniel Prazeres (viola) e Hugo Pilger (violoncelo).
No segundo dia, sexta-feira (25/8), o Trio de Sopros da Orquestra Sinfônica apresenta peças dos brasileiros Alexandre Schubert e Mário Tavares, dos franceses Pierre Gabaye e Eugène Bozza, e do alemão naturalizado brasileiro Ernst Mahle. Escritas para flauta, oboé e fagote, as cinco obras trazem distintas combinações dos três instrumentos. “São peças de compositores contemporâneos, todos nascidos no século XX. Apesar de haver uma unidade, o repertório é bastante diversificado por serem de diferentes escolas”, conta a fagotista Ariane Petri, alemã que vive no Brasil há 26 anos.
Para quem não conhece uma formação de flauta, oboé e fagote, Ariane explica: “Podemos compará-la a um trio de cordas, que geralmente reúne violino, viola e violoncelo. São três instrumentos de uma mesma família, mas com timbres e registros diferentes. A flauta é o instrumento que mais sobe; o oboé ainda é melódico mas atua também no registro médio; e o fagote acrescenta os graves.”, explica a fagotista, que toca no trio com a flautista Geisa Felipe e o oboísta Rodrigo Herculano.
No sábado, fechando o primeiro mês da Série Prata da Casa, no CCBB Rio, Cordas e Piano se reúnem em duas formações para apresentar obras de Antonín Dvořák e Franz Schubert. Na primeira parte do concerto, o grupo formado por Ricardo Amado (violino), Andréa Moniz (violino), Ivan Zandonade (viola) e Marcelo Salles (violoncelo) – interpreta o Quarteto para cordas nº 12, op. 96″, de Dvořák. “Esse Quarteto do autor tcheco é conhecido como Americano por ter sido composto no período em que Dvořák morou nos Estados Unidos. Juntamente com a Sinfonia do Novo Mundo, da mesma época, são duas das mais famosas páginas do compositor. Dvořák esboçou o Quarteto em apenas três dias e com mais 13 dias completou essa obra que se tornou uma das mais populares para a tradicional formação de quarteto de cordas. Ao finalizar a partitura, fez o seguinte comentário: ‘Graças a Deus! Estou contente. Foi rápido”‘, conta o violoncelista Marcelo Salles.
Já na segunda parte do concerto, é a vez de outra obra das mais conhecidas do repertório camerístico, o Quinteto em Lá maior, D.667, “A Truta”, escrita por Schubert, sob encomenda, para uma formação não usual: violino, viola, violoncelo, contrabaixo e piano. “É uma obra composta em cinco movimentos – algo também não tão comum –, que gira em torno de variações de um Lied de Schubert para voz e piano, composto dois anos antes”, conta o Marcelo Salles, que integra o quinteto com Andréa Moniz (violino), Ivan Zandonade (viola), Tony Botelho (contrabaixo) e Flávio Augusto (piano).
As datas e concertos dos meses de outubro, novembro e dezembro serão divulgados em breve.
Serviço
Concertos de Câmara da Orquestra Petrobras Sinfônica
Data: de 24 a 26 de agosto (de quinta a sábado), às 19h
Local: Centro Cultural Banco do Brasil – Rua Primeiro de Março, 66, Centro – RJ. Tel. (21) 3808-2020 | ccbbrio@ccbb.com.br
Duração: 60 min. Classificação indicativa: Livre. Entrada franca
Distribuição de ingressos 1 hora antes do início do concerto na bilheteria do CCBB ou pelo site bb.com.br/cultura
Programação
24 de agosto (quinta-feira) – 19h
Quinteto de Cordas da Orquestra Petrobras Sinfônica
Tomaz Soares, violino
Her Agapito, violino
Daniel Prazeres, viola
Hugo Pilger, violoncelo
Tony Botelho, contrabaixo
GEORG PHILIPP TELEMANN
Don Quixote Suite
I. Ouverture
II. Le réveil de Quichotte
III. Son attaque des moulins à vent
IV. Ses soupirs amoureux après la Princesse Dulcinée
V. Sanche Panse berné
VI. La galope de Rosinante
VII. Celui d’ane de Sanche
VIII. Le couché de Quichotte
CÉSAR GUERRA-PEIXE
Petrópolis da Minha Infância
TONY BOTELHO
Concertino para Cordas
Sambaleando
Jazzy
25 de agosto (sexta-feira) – 19h
Trio de Sopros da Orquestra Petrobras Sinfônica
Geisa Felipe, flauta
Rodrigo Herculano, oboé
Ariane Petri, fagote
ALEXANDRE SCHUBERT
Divertimento para flauta, oboé e fagote
PIERRE GABAYE
Sonatina para flauta e fagote
I. Moderé sans lenteur
II. Andante
III. Rapide et brillant
ERNST MAHLE
Duo para oboé e fagote
EUGÈNE JOSEPH BOZZA
Três peças para flauta e oboé
I. Moderato
II. Allegretto
III. Allegro
MÁRIO TAVARES
Trio em forma de choro para flauta, oboé e fagote
I. Improvisando
II. Moda antiga
III. Fugueta (bate-papo a três)
26 de agosto (sábado) – 19h
Quarteto de Cordas da Orquestra Petrobras Sinfônica
Ricardo Amado, violino
Andréa Moniz, violino
Ivan Zandonade, viola
Marcelo Salles, violoncelo
ANTONÍN DVOŘÁK
Quarteto para cordas nº 12, op. 96, “Americano”
I. Allegro ma non troppo
II. Lento
III. Molto vivace – Trio
IV. FINALE | Vivace ma non troppo
Quarteto de Cordas + Piano da Orquestra Petrobras Sinfônica
Andréa Moniz, violino
Ivan Zandonade, viola
Marcelo Salles, violoncelo
Tony Botelho, contrabaixo
Flávio Augusto, piano
FRANZ SCHUBERT
Quinteto em Lá maior, D.667, “A Truta”
I. Allegro vivace
II. Andante
III. SCHERZO | Presto
IV. Tema con variazione | Andantino
V. FINALE | Allegro giusto
Sobre a Orquestra Petrobras Sinfônica
Aos 48 anos, a Orquestra Petrobras Sinfônica se consolida como uma das mais conceituadas do país e ocupa um lugar de prestígio entre os maiores organismos sinfônicos do continente. Criada pelo maestro Armando Prazeres, a orquestra se firmou como um ente cultural que expressa a pluralidade da música brasileira e transita fluentemente por distintos estilos e linguagens. Tem como diretor artístico e maestro titular Isaac Karabtchevsky, o mais respeitado regente brasileiro e um nome consagrado no panorama internacional.
Site: https://petrobrasinfonica.com.br | Facebook: @PetrobrasSinfonica | Instagram e YouTube: @petrobras_sinfonica
Modelo de gestão
A Orquestra Petrobras Sinfônica possui uma proposta administrativa inovadora, sendo a única orquestra do país gerida por seus próprios músicos.
Sobre a Petrobras
Patrocinadora oficial da Orquestra Petrobras Sinfônica há 36 anos, a Petrobras oferece uma parceria essencial para mantê-la entre os principais organismos sinfônicos do continente, sempre desenvolvendo um importante trabalho de acesso à música clássica, de formação de jovens talentos egressos de projetos sociais diversos, bem como de formação de plateia. Ao incentivar diversos projetos, a Petrobras coloca em prática a crença de que a cultura é uma importante energia que transforma a sociedade. Por meio do Programa Petrobras Cultural, apoia a cultura brasileira como força transformadora e impulsionadora deste desenvolvimento, nas áreas de artes cênicas, música, audiovisual e múltiplas expressões.
Sobre o CCBB RJ
Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o CCBB está instalado em um edifício histórico, projetado pelo arquiteto do Império, Francisco Joaquim Bethencourt da Silva. Marco da revitalização do centro histórico do Rio de Janeiro, o Centro Cultural mantém uma programação plural, regular e acessível, nas áreas de artes visuais, cinema, teatro, dança, música e pensamento. Em 33 anos de atuação, foram mais de 3 mil projetos oferecidos ao público, e, desde 2011, o CCBB incluiu o Brasil no ranking anual do jornal britânico The ArtNewspaper, projetando o Rio de Janeiro entre as cidades com as mostras de arte mais visitadas do mundo. O prédio dispõe de 3 teatros, 2 salas de cinema, cerca de 2 mil metros quadrados de espaços expositivos, auditórios, salas multiuso e biblioteca com mais de 250 mil exemplares. Os visitantes contam ainda com restaurantes, cafeterias e loja, serviços com descontos exclusivos para clientes Banco do Brasil. O Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro funciona de quarta a segunda, das 9h às 20h, e fecha às terças-feiras. Aos domingos, das 8h às 9h, o prédio e as exposições abrem em horário de atendimento exclusivo para visitação de pessoas com deficiências intelectuais e/ou mentais e seus acompanhantes, conforme determinação legal (Lei Municipal nº 6.278/2017).
Mais informações em bb.com.br/cultura
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