Compreender a si mesmo e sua vida atual é atitude essencial para sair da inércia que leva a não realização de sonhos
De acordo com o escritor e palestrante, Mauricio Souto, se a pessoa não sabe onde está, fica difícil para ela encontrar um caminho seguro para alcançar o que quer, realizar sonhos e desfrutar de uma vida extraordinária
“Viver é melhor que sonhar”, diz a letra da canção “Como Nossos Pais”, do cantor e compositor Belchior. Mas é curioso pensar como essas ações são interdependentes. Sem sonho não há uma vida que valha a pena ser vivida, e sem que o sonho se torne realidade por meio da vida, ele não tem muita serventia. No livro “O Poder do Ânimo”, que foi escrito tendo como inspiração a própria trajetória do autor, o ortodontista, escritor e palestrante, Mauricio Souto, conciliado há mais de 25 anos de estudos na área do desenvolvimento pessoal e comportamento humano, reflete sobre como o sonho é importante para que as pessoas alcancem seus objetivos e obtenham sucesso em suas vidas, mas alerta sobre a necessidade de agirmos no sentido de evitar que essas aspirações fiquem só no plano das ideias e se transformem em frustrações.
“Os sonhos apenas se realizam quando decidimos torná-los realidade. Sem atitude, nada acontece. Se não agirmos seremos apenas sonhadores passivos. É preciso então dar vida a esse esquema, animar esses desejos, fazendo o que for preciso para pôr em prática ideias e planos que os ajudem a concretizá-los”, afirma o escritor.
Mas como fazer isso? Para Mauricio, uma das principais atitudes que as pessoas devem tomar é compreender a si mesmas e a sua vida atual. “Se a pessoa não sabe onde está, como poderá traçar um caminho seguro para alcançar o que quer, realizar seus sonhos e desfrutar de uma vida extraordinária?”, indaga. E, segundo o escritor e palestrante, investigar o passado é uma ótima forma de se entender melhor no
o presente. “Muitas das respostas para a inércia que levam as pessoas a não realizarem sonhos encontram-se no passado, na forma como elas construíram suas crenças e passaram a enxergar o mundo pela lente delas”, explica.
Conforme Mauricio, debruçar-se sobre o passado é fundamental para as pessoas entenderem as raízes das suas ações do presente, e assim, se for necessário, implementarem mudanças para construir um futuro diferente, mais promissor. O palestrante destaca que ante essa reflexão não vale a pena lamentar-se, pois o passado não volta, sendo necessário aceitar e partir para a realização das mudanças. “`Se você busca novos resultados ou uma vida diferente, não vai ser reproduzindo o passado, em um grande círculo vicioso, que você vai conseguir isso. É preciso agir, mudando o seu comportamento”, diz
E no caminho de compreender as origens de seus comportamentos e hábitos problemáticos, para modificá-los é de grande valia as pessoas compreenderem que muitas das crenças que impedem de evoluírem foram incutidas através de seus pais. De acordo com Mauricio, munidos de boa vontade, querendo evitar a todo custo o sofrimento de seus filhos, os pais acabam por produzir o efeito contrário. De fato, destaca o palestrante, o excesso de zelo elimina as dificuldades que poderiam servir de aprendizado aos filhos e isto, por sua vez, produz adultos inseguros, que não sabem aonde querem ir e o que realmente podem alcançar.
Para ajudar a identificar de onde vem a própria insegurança, é imprescindível, segundo Mauricio, que as pessoas aprimorem seu autoconhecimento. “Quando as pessoas se dão conta disso, desse estado de consciência, elas começam a tomar decisões com base nos seus próprios pensamentos e sentimentos, de acordo com sua disposição e necessidade”, explica. E assim, complementa o palestrante, seja qual for o resultado alcançado, ele será mais legítimo pois reflete os desejos e as vontades do próprio indivíduo.
Mas mesmo com todo o autoconhecimento do mundo, às vezes é difícil mudar crenças e hábitos há muito arraigados. “Mudar exige diferentes atitudes que, muitas vezes, chocam-se com o padrão estabelecido, gerando o temido – mas necessário – desconforto ocasionado pela mudança”, diz Mauricio. De acordo com o escritor, mudar é um processo doloroso, no sentido de que muitas vezes é preciso renunciar a coisas que acreditávamos serem únicas e verdadeiras. “É nesse ponto que o medo aparece e com ele a insegurança. O que faz com que muitos optem por voltar a sua zona de conforto, ou zona de acomodação, resguardando-se”, diz. Infelizmente os medos (reais ou imaginários), paralisam as pessoas, acrescenta.
Preferir o certo ao duvidoso é em certas situações o mais cômodo a se fazer, ressalta Mauricio. “Contudo, quando a pessoa pauta sua vida ou constrói sua trajetória com base nesse tipo de amarras, as chamadas crenças limitantes, é certo que não vai chegar muito longe. O mais provável é que viva uma vida de lamentações e arrependimentos, de críticas e frustrações”, afirma.
O lado positivo das crenças, pondera o escritor, é que elas são processos mentais que podem ser alterados. Mas isso, segundo ele, implica se abrir ao novo, dispor-se a percorrer caminhos nunca percorridos, questionar conceitos e comportamentos, ou seja, evitar viver no piloto automático, avaliar o que faz sentido e o que é desperdício de energia e de tempo, e refletir profundamente sobre o que se está buscando ou querendo construir ao longo da vida.
Obviamente, depois de fazer tudo isso, não se deve esquecer de agir, e de forma disciplinada, pois, segundo Mauricio, tão importante quanto quebrar paradigmas e formar novas crenças é se propor a fazer, tomar uma resolução. “Agir é fazer; é produzir. Como dizem por aí: é por mão na massa”, conclui.
Ficha técnica:
Subtítulo: Como recuperar sua energia, reconectar-se com seus sonhos e construir uma jornada extraordinária Autor: Mauricio Souto | ISBN: 9786555443523 | Formato: 16 x 23 cm Páginas: 208 | Preço de capa: R$ 64,90 | Preço e-book: R$ 45,40 Lançamento: 10/07 | Selo: Gente | Gênero: Desenvolvimento pessoal