Associação Brasileira de Bancos capacita organizações sociais para beneficiar 48 mil pessoas

Associação Brasileira de Bancos capacita organizações sociais  para beneficiar 48 mil pessoas

Em parceria com o Instituto GESC, a ABBC certifica as nove instituições que concluíram o Programa de 150 horas focado no fortalecimento da gestão. O treinamento abrangeu disciplinas essenciais como marketing, captação de recursos, gestão de pessoas e finanças

A ABBC – Associação Brasileira de Bancos promoverá no dia 26 de junho o evento de encerramento da 2ª edição do Programa de Capacitação em Gestão para Organizações Sociais, com transmissão pelo YouTube, a partir das 19h, direto do Birmann 21 (auditório da FIA), em São Paulo. Na ocasião, serão entregues os certificados para as nove entidades participantes: Celeiro Vó Tunica, Instituto Empathiae, Centro do Imigrante, Instituto Socioesportivo Educacional Cultural e Inovador (Seci), Centro de Apoio à Criança com Anomalia Urológica (Cacau), Fundação Marcio Eduardo Barone Brandão, Instituto Nova União da Arte (NUA), Gotas de Flor com Amor e Instituto Brazolin. Juntas, essas entidades impactam diretamente 48 mil pessoas.

O Programa foi criado pela ABBC, em parceria com o Instituto GESC, para qualificar a gestão das organizações do Terceiro Setor. “Um dos grandes entraves para que as organizações sociais consigam crescer e ampliar seu impacto no atendimento a comunidades vulneráveis é a ausência de uma gestão profissional, principalmente nas áreas de administração, finanças e recursos humanos. Por isso, buscamos mobilizar o setor para essa ação transformadora, capacitando e trazendo uma gestão mais profissional às entidades participantes”, afirma Sílvia Scorsato, Presidente da ABBC.

Durante a capacitação, as organizações sociais recebem treinamento especializado nas áreas de governança, finanças, gestão de projetos e pessoas, marketing e captação de recursos, entre outras. As aulas são conduzidas por profissionais do Instituto GESC, com o apoio de colaboradores da ABBC e instituições financeiras associadas, que atuam como consultores sociais voluntários após serem selecionados e capacitados. Ao todo, o projeto tem 150 horas de ensino em 14 semanas.

“Ao apoiar o Programa com a participação voluntária de seus colaboradores, as instituições financeiras contribuem para um legado de transformação social, engajam seus funcionários e trazem novas ideias para seu ambiente de trabalho”, avalia Carolina Gladyer Rabelo, Diretora Jurídica, Governança e Educação Executiva da ABBC.

As instituições participantes do Programa de Capacitação foram indicadas pelas associadas da ABBC e passaram por um critério de seleção, levando em consideração avaliação de histórico e documentação, além da aderência aos temas de inclusão, igualdade e diversidade social, redução do analfabetismo, combate ao endividamento, geração de trabalho e melhoria da saúde.

Para as organizações participantes da 1ª edição do Programa realizada no ano passado, o treinamento teve um grande impacto em suas gestões e estruturas. “Realmente transformou nossa realidade, auxiliando muito na organização financeira da entidade”, avaliou Bruna Tsarbopoulos de Resende, Diretora Administrativa do Instituto Semear, que combate a evasão universitária de estudantes de baixa renda.

O Programa de Capacitação em Gestão para Organizações Sociais faz parte da jornada ESG da ABBC, que contempla inúmeras iniciativas voltadas à difusão dos conceitos de desenvolvimento sustentável e ações direcionadas à sociedade.

Sobre a ABBC – A Associação Brasileira de Bancos é uma entidade sem fins lucrativos, instituída em 1983, para contribuir com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) e gerar benefícios a seus associados e à sociedade em geral como colaboradora no desenvolvimento econômico sustentável do Brasil. A ABBC tem 118 instituições associadas (entre bancos, cooperativas de crédito, fintechs e financeiras) e está entre as maiores entidades representativas do SFN. Faz parte do escopo da associação a prestação de serviços voltada para a otimização de atividades, a redução de custos operacionais, a observância regulatória e a promoção de ações de cunho educacional, visando capacitar profissionais que tenham relacionamento com o setor. Entre os pilares estratégicos da instituição estão as ações de ESG, liderança feminina, cibersegurança e prevenção de fraudes.