Em uma noite especial, sob a regência do maestro Carlos Prazeres, a Orquestra Petrobras Sinfônica sobe ao palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no dia 10 de maio, às 19h, para um programa único com as obras “Concerto para piano e orquestra nº 2, em dó menor, op. 18” e “Danças Sinfônicas, op. 45”, de Sergei Rachmaninoff e “Danças de Galanta”, de Zoltán Kodály. O concerto terá participação especial do pianista Cristian Budu, referência na nova geração da música clássica.
Composta pelo compositor russo Sergei Rachmaninoff, “Concerto para piano e orquestra nº 2” estreou em Moscou em 1901. Dividida em três movimentos, a peça é notável por seu virtuosismo pianístico e sua rica orquestração, sendo considerada uma das melhores sinfonias concertantes para piano já escritas. O maestro Carlos Prazeres menciona que esta se tornou uma das obras mais populares do compositor, tendo trechos de sua melodia gravada por estrelas da música pop internacional. “O Concerto nº 2″ foi eternizado na voz da cantora pop Céline Dion. Nós ouvimos até hoje ‘All by Myself’ sem saber que esta música, na verdade, é uma citação do segundo movimento do concerto de Sergei para piano e orquestra”, revela Prazeres.
Uma das obras mais conhecidas de Rachmaninoff, “Danças Sinfônicas, op. 45”, muito significativa em sua carreira, une elementos da música russa e americana em um som único e poderoso. Encomendada pela Orquestra Sinfônica de Filadélfia ao compositor, ele começou a escrever a peça em 1940, já estabelecido nos Estados Unidos há duas décadas. Inicialmente, planejou uma sinfonia, mas mudou de ideia e compôs uma suíte de danças em três movimentos. A obra, concluída em 1941, estreou aclamada pelo público, com o próprio compositor conduzindo a Orquestra de Filadélfia. Rachmaninoff faleceu no ano seguinte, tornando “Danças Sinfônicas” sua última obra escrita em vida.
“Danças Sinfônicas é um verdadeiro convite para que nós dancemos, com Sergei, a dança de sua vida. Nesta obra, estão contidas todas as suas alegrias, tristezas, seus medos, suas frustrações. É uma obra absolutamente fascinante, onde a matéria prima da dança é levada a uma forma espetacular por meio de uma Orquestra Sinfônica”, afirma o maestro.
Já “Danças de Galanta”, composta em 1933 pelo compositor Zoltán Kodály, é um clássico da música folclórica húngara transformada em música orquestral, inspirada nas danças tradicionais da região de Galanta, uma cidade na Eslováquia. Kodály passou anos viajando pela Hungria em expedições de pesquisa, em busca de canções que representassem a raiz da música local, incorporando muitas dessas melodias às suas composições. A estreia da obra aconteceu em 1934, em Budapeste e, desde então, tornou- se uma das mais populares do repertório húngaro, reproduzida em filmes e programas de televisão.
Mestre em performance pianística sob a tutela de Wha-Kyung Byun, pela New England Conservatory, de Boston, com prêmios ‘Instrumentista do Ano’ e ‘Melhor Concerto do Ano’, pelo Guia da Folha de São Paulo, e considerado um dos mais importantes nomes da nova geração, o pianista brasileiro Cristian Budu divide o palco com a Orquestra Petrobras Sinfônica na primeira obra de Rachmaninoff. O artista esteve presente no Rio em 2019, ao lado da Orquestra como solista da obra “Concerto para piano e orquestra nº 1”, de Frédéric Chopin, também no Theatro Municipal. Para o artista é uma honra se apresentar com a Petrobras Sinfônica. “O ‘Concerto nº 2’ é profundo e desafiador para um pianista, porque fala dessa força de recuperação, da superação, dos desafios vivenciados por Rachmaninoff”, conta o pianista.
Orquestra Petrobras Sinfônica
Carlos Prazeres, regente
Cristian Budu, piano
SERGEI RACHMANINOFF
Concerto para piano e orquestra nº 2, em dó menor, op. 18
I. Moderato
II. Adagio sostenuto
III. Allegro scherzando
Danças Sinfônicas, op. 45
I. Non Allegro
II. Andante com moto (Tempo di valse)
III. Lento assai – Allegro vivace
ZOLTÁN KODÁLY
Danças de Galanta
Serviço
Orquestra Petrobras Sinfônica
Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro (Praça Floriano, S/N – Centro)
Data: 10 de Maio (quarta-feira), às 19h
Ingressos a partir de R$ 10 à venda na bilheteria do Theatro Municipal
Duração: 100 minutos
Classificação indicativa: 10 anos
Ingressos: https://theatromunicipalrj.eleventickets.com/#!/apresentacao/b73bcabdb1309a800ea9ff56380071e3c787c3b0
Sobre a Orquestra Petrobras Sinfônica
Aos 48 anos, a Orquestra Petrobras Sinfônica se consolida como uma das mais conceituadas do país e ocupa um lugar de prestígio entre os maiores organismos sinfônicos do continente. Criada pelo maestro Armando Prazeres, a orquestra se firmou como um ente cultural que expressa a pluralidade da música brasileira e transita fluentemente por distintos estilos e linguagens. Tem como diretor artístico e maestro titular Isaac Karabtchevsky, o mais respeitado regente brasileiro e um nome consagrado no panorama internacional.
Site: https://petrobrasinfonica.com.br | Facebook: @Petr
obrasSinfonica | Instagram: @petrobras_sinfonica | Youtube: @OPESinfonica
Modelo de gestão
A Orquestra Petrobras Sinfônica possui uma proposta administrativa inovadora, sendo a única orquestra do país gerida por seus próprios músicos.
Sobre a Petrobras
Patrocinadora oficial da Orquestra Petrobras Sinfônica há 36 anos, a Petrobras oferece uma parceria essencial para mantê-la entre os principais organismos sinfônicos do continente, sempre desenvolvendo um importante trabalho de acesso à música clássica, de formação de jovens talentos egressos de projetos sociais diversos, bem como de formação de plateia. Ao incentivar diversos projetos, a Petrobras coloca em prática a crença de que a cultura é uma importante energia que transforma a sociedade. Por meio do Programa Petrobras Cultural, apoia a cultura brasileira como força transformadora e impulsionadora deste desenvolvimento, nas áreas de artes cênicas, música, audiovisual e múltiplas expressões.