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Cabeça – Um documentário Cênico no Teatro Prudential

Cabeça – Um documentário Cênico no Teatro Prudential

O espetáculo “CABEÇA (um documentário cênico)”comemora 6 anos de temporada no dia 23 de outubro, em apresentação única no Teatro Prudential

A peça dialoga com os 30 anos do álbum icônico “Cabeça Dinossauro”, da banda de rock Titãs, e cria uma ponte entre 1986, ano de lançamento do disco, e os dias atuais por meio dos temas das canções e histórias pessoais do elenco.

Na 29ª edição Prêmio Shell RJ, o espetáculo foi vencedor na categoria melhor música e recebeu a indicação de melhor autor. Foi vencedor do 6º Prêmio Questão de Crítica e indicado ao Prêmio 11º APTR RJ, nas categorias melhor autor e melhor música, e Prêmio Cesgranrio 2016, nas categorias melhor texto e melhor direção musical.
As canções de “Cabeça Dinossauro”, todas executadas ao vivo na mesma sequência do álbum, são a espinha dorsal do espetáculo que, assim como o vinil, se divide em LADO A e LADO B – primeiro e segundo atos da peça.

Em “CABEÇA (um documentário cênico)”, peça de teatro que dialoga com os 30 anos do álbum Cabeça Dinossauro, da banda paulistana Titãs, Felipe Vidal e o coletivo teatral Complexo Duplo mergulham nas memórias e no legado dos anos 1980 e do rock nacional. Desde sua estreia em 2016, o espetáculo já realizou seis temporadas no Rio de Janeiro – cidade sede do Complexo Duplo – e circulou por por capitais como São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Salvador, Curitiba e Porto Alegre, além de turnês no interior do RJ, SP e RS.
A dramaturgia e a direção são de Felipe Vidal e, no elenco, formado por oito artistas, como na formação original dos Titãs, estão Felipe Vidal, Guilherme Miranda, Gui Stutz, Leonardo Corajo, Lucas Gouvêa, Luciano Moreira, Maurício Chiari e Sérgio Medeiros. “CABEÇA (um documentário cênico)” foi concebido a partir das canções do álbum Cabeça Dinossauro e seu forte posicionamento político frente a questões como o Estado (Polícia, Estado Violência), a religião (Igreja), o capital (Dívidas e Homem Primata) ou a suposta família tradicional (Família). O espetáculo estabelece diálogo com o Teatro Documentário contemporâneo e navega por duas épocas: 1986 e os dias atuais.

Os temas são abordados pela perspectiva do Brasil de 1986, recém-saído da ditadura, e dos turbulentos tempos políticos atuais, revelando uma forte pertinência e atualidade. Além dos fatos históricos, a dramaturgia de Felipe Vidal absorveu ainda as memórias e experiências dos então adolescentes integrantes do elenco (hoje com média de idade de 40 anos), se descobrindo e descobrindo o mundo através da lente do  rock nacional – que vivia um de seus mais potentes períodos de criatividade – e seus desdobramentos nos dias de hoje. As canções de Cabeça Dinossauro, todas executadas ao vivo na mesma sequência do álbum, são a espinha dorsal do espetáculo que, assim como o vinil, se divide em LADO A e LADO B – primeiro e segundo atos da peça.

Na 29ª edição Prêmio Shell RJ, o espetáculo foi vencedor na categoria melhor música e recebeu a indicação de melhor autor. Foi vencedor do 6º Prêmio Questão de Crítica e indicado ao 11º Prêmio APTR RJ, nas categorias melhor autor e melhor música, e ao Prêmio Cesgranrio 2016, nas categorias melhor texto e melhor direção musical.

FICHA TÉCNICA

Dramaturgia e direção: Felipe Vidal

Elenco: Felipe Vidal, Guilherme Miranda, Gui Stutz, Leonado Corajo, Lucas Gouvêa, Luciano Moreira, Maurício Chiari e Sérgio Medeiros

Diretor assistente: Rafael Sieg

Direção musical: Luciano Moreira e Felipe Vidal

Direção de movimento: Denise Stutz

Iluminação: Tomás Ribas

Figurinos: Flavio Souza

Cenografia: Felipe Vidal

Videografismo e programação visual: Eduardo Souza (PAVÊ)

Interlocução dramatúrgica: Daniele Avila Small

Assistência de direção: Tainá Nogueira

Desenho de som: Branco Ferreira

Direção de produção: Luísa Barros

Redes sociais: Lucas Gouvêa

Realização: Complexo Duplo

Idealização do projeto: Felipe Vidal

Assessoria de imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany

>>> TEATRO DOCUMENTÁRIO é um gênero que, assim como o documentário audiovisual, pode reconstituir ou analisar assuntos contemporâneos de nosso mundo histórico vistos por uma perspectiva crítica. O gênero esteve muito em voga no início do século XX, tendo como um dos seus grandes expoentes o encenador alemão Erwin Piscator, e agora voltou com força – em particular na América Latina – em interlocução com outros elementos de encenação contemporâneos.

>>> LP “CABEÇA DINOSSAURO” (1986) – TITÃS – Lançado no final de junho de 1986, o LP proporcionou o primeiro “disco de ouro” para a banda, em dezembro do mesmo ano. A prisão de Arnaldo Antunes e de Tony Bellotto, nos finais de 1985, por porte de heroína, e a clara vontade da banda querer buscar uma unidade sonora – mais pesada – influenciaram na mudança estética que a banda tomou neste disco. A capa foi baseada em um esboço do pintor italiano Leonardo Da Vinci, intitulado A expressão de um homem urrando. Um outro desenho de Da Vinci, Cabeça grotesca, foi para a contracapa do disco. Embora a maioria das faixas tenham uma filiação mais direta ao punk rock, o álbum apresenta outros ritmos tais como o reggae (Família), o funk (O Quê?, Bichos escrotos e Estado Violência) e faz também uma alusão a um cerimonial dos índios do Xingu (na faixa-título). A banda deu caráter antológico à obra ao resgatar Bichos Escrotos, canção que tocavam desde 1982 e que só pôde ser gravada nesta ocasião. Mesmo assim, a censura vetou a faixa nas rádios por conta do verso ”vão se foder”, o que não desencorajou algumas rádios a tocarem uma versão com a tal frase vetada, às vezes até a própria versão original, o que acarretava um pagamento de multa. Das 13 faixas do álbum, 11 foram executadas em rádios – como únicas exceções as faixas A face do destruidor e Dívidas. Em 1997, a revista Bizz elegeu Cabeça Dinossauro como sendo o melhor álbum de pop-rock nacional, isto quando a banda ainda daria um salto maior comercialmente, com o Acústico MTV Titãs. Em 2012, em comemoração aos 30 anos da banda, o álbum passou a ser executado na íntegra nos shows e foi relançado com as 13 canções originais, mais as versões demo delas e a inédita Vai pra Rua, de Arnaldo Antunes e Paulo Miklos. Um dos shows dessa turnê foi registrado e lançado em CD, DVD, Blu-ray e Download digital, intitulado Cabeça Dinossauro ao Vivo 2012. O álbum foi lançado no final do mesmo ano.

REDES SOCIAIS

https://www.instagram.com/cabecadoccenico/

https://www.facebook.com/cabecadoccenico/

Serviço:

Cabeça – Um documentário Cênico

Única Apresentação: dia 23 de outubro (domingo)

Horário:19h

Teatro Prudential – Rua do Russel, 804 – Glória

Preços:

R$ 70,00 (inteira plateia)

R$ 35,00 (meia plateia)

R$30 (lista classe artística, compra através de link oculto Sympla ou lista entregue na bilheteria)

Capacidade: 359 lugares

Gênero: Teatro documentário

Duração: 1h50 (com intervalo de 10 min)

Classificação Indicativa: 16 anos

Ingressos Sympla: https://bileto.sympla.com.br/event/77187/d/161374/s/1073704