“A Esperança na Caixa de Chicletes Ping Pong” – de 5 a 27 de outubro
“A Alma Imoral” – de 2 a 24 a de novembro
No dia em que Laura Alvim comemoraria mais um aniversário, 2 de novembro, a atriz Clarice Niskier vai brindar o público carioca com a estreia de mais uma curta temporada de um dos maiores sucessos teatrais dos últimos tempos, o espetáculo “A Alma Imoral”, no teatro da Casa de Cultura Laura Alvim. Antes disso, na próxima quarta-feira, 5 de outubro, ela apresenta “A Esperança na Caixa de Chicletes Ping Pong” no mesmo teatro, às quartas e quintas, às 20h, com temporada até o dia 27 deste mês. A peça, inspirada na obra poético-musical de Zeca Baleiro, volta ao Rio com cenografia totalmente renovada, agora assinada por José Dias. Todas as sessões vão contar com intérprete de libras e audiodescrição. Serão temporadas populares, dentro do Festival “Arte por Toda Parte”, da produtora Constelar, da empresária Tatianna Trinxet, e que conta com o patrocínio da PRIO, companhia independente de óleo e gás no Brasil.
A Esperança na Caixa de Chicletes Ping Pong:
Inspirado na obra poético-musical de Zeca Baleiro, o texto de Clarice é uma declaração de amor à cultura popular brasileira e um roteiro teatral de suas memórias político-sociais. A peça é uma espécie de “fico” da atriz, que expõe, poética e dramaturgicamente, suas razões para abraçar o Brasil, ao invés de deixá-lo.
A peça reúne 45 músicas de Zeca Baleiro (trechos ou íntegras) a fragmentos de textos de Sérgio Buarque de Holanda, Eduardo Galeano, e temas livremente inspirados nos livros do historiador Yuval Harari (autor de “Sapiens: uma breve história da humanidade”).
“A ESPERANÇA NA CAIXA DE CHICLETES PING PONG”
Texto, atuação e direção: Clarice Niskier
Supervisão: Amir Haddad
Direção musical: Zeca Baleiro
DATA: 05 a 27 de outubro de 2022, às quartas e quintas, às 20h
LOCAL: Teatro Casa de Cultura Laura Alvim – Avenida Vieira Souto, 176, Ipanema, RJ
DURAÇÃO: 70 min
GÊNERO: comédia pop lírica
CLASS. INDICATIVA: livre
INGRESSOS: R$60 e R$30 (meia);
CAPACIDADE: 200 espectadores
Todas as sessões vão contar com intérprete de libras e audiodescrição
Site para vendas de ingressos: funarj.eleventickets.com
“A Esperança na Caixa de Chicletes Ping Pong”, espetáculo com que Clarice Niskier comemorou seus 40 anos de carreira em 2020, retorna ao Rio de Janeiro, em curta temporada presencial no Teatro da Casa de Cultura Laura Alvim.
“A emoção de possuir uma identidade brasileira existe, mas é velada. Temos mais orgulho de conseguir outra cidadania, do que afirmar a nossa. Mas, à medida que falamos sobre isso, muitos sentimentos de amor ao nosso país vão surgindo. Nossa história é dolorosa, nos atormenta com suas estruturas movediças, antissociais. Raramente temos a oportunidade de demonstrar nosso amor pelo país fora das áreas já previamente mapeadas. A luta pela sobrevivência nos ocupa o tempo todo, a reflexão positiva não é estimulada. A peça está na contramão de tudo isso. A atriz ama a cultura popular brasileira. Está visceralmente ligada a ela como um filho à sua mãe. Pertence a essa cultura, se sente comprometida com ela, foi formada neste país por grandes mestres do teatro. E tem uma relação visceral com a música popular brasileira. Pois, ela nunca nos deixou na mão”.
Esta reflexão de Clarice Niskier foi o mote para a criação de “A Esperança Na Caixa de Chicletes Ping Pong”. Durante três anos de pesquisa, embalada pela obra de Zeca Baleiro – que em vinte anos já compôs mais de 500 canções -, Clarice escreveu e reescreveu o texto, contando com a colaboração do próprio Zeca, com quem se encontrava regularmente ao longo do processo. “Por meio do trabalho dele, me sinto em casa novamente no meu país. Zeca Baleiro tem um olhar afinadíssimo para a cultura popular e para os acontecimentos do mundo, sabe mesclar como ninguém humor, afetividade e crítica em suas letras, com ritmos e melodias que se desdobram em belas canções que já fazem parte do acervo da MPB”, conta Clarice.
SINOPSE
Inspirada pelas músicas de Zeca Baleiro, Clarice vai revelando sentimentos e pensamentos sobre o Brasil, a vida, o sucesso e o amor, expondo a ‘viagem’ que faz dentro de si enquanto a trilha vai se desenrolando. Memórias, sensações, desejos, reflexões e opiniões se encadeiam de forma lúdica, desenhando um painel social do Brasil e, ao mesmo tempo, do mundo individual da atriz.
TÍTULO DA PEÇA
O título da peça tem origem numa experiência muito pessoal de Clarice, revelada ao público durante a peça: “Quando pequena, criava esperanças (os insetos) dentro de uma caixa de chicletes Ping Pong. O sorveteiro da carrocinha da esquina me dava uma caixa vazia, a de 25 unidades. Eu forrava com folhinhas verdes, e colocava a esperança ali. Às vezes, ela fugia, entediada, voltava pra mata, eu entendia, ficar presa, coisa chata. Criar esperança é muito bom. Evita mau-olhado, resolve problemas sexuais, e traz o futuro em três dias.”
AS MÚSICAS
1. Samba do Approach – letra&música
2. Babylon – letra&música; e versos
3. Homem Só – versos
4. Balada do Oitavo Andar – versos
5. Lenha – versos
6. Amargo – versos
7. Mamãe no Face – letra&música
8. Era Domingo – letra&música
9. Bienal – versos
10. Minha Tribo Sou Eu – letra completa
11. Pastiche – letra completa
12. VôImbolá – versos
13. Desesperança – letra&música (parceria com Paulo Monarco /poema Sousândrade).
14. Drumembeis – versos
15. Pedra de Responsa – versos
16. Parque de Juraci – letra&música
17. Muzak – letra&musica
18. Trecho 1 “Novela Selfie dos Cinquenta Anos – ZB”
19. Meu Nome É Nelson Rodrigues – letra completa
20. Trecho 2 “Novela Selfie dos Cinquenta Anos – ZB”
21. Trova – letra&música
22. Outra Canção do Exílio – versos
23. Heavy Metal do Senhor – versos
24. Cigarro – versos
25. Por Onde Andará Stephen Fry? – letra&música
26. Vocação – voz de ZB (parceria Padre Zezinho)
27. Trecho 3 “Novela Selfie dos Cinquenta Anos – ZB”
28. Salão de Beleza – versos
29. Trecho 4 “Novela Selfie dos Cinquenta Anos – ZB”
30. De Mentira – versos
31. Vai de Madureira – letra&música ou versos
32. O Desejo – versos
33. Mamãe Oxum da Cachoeira – letra&música
34. Telegrama – versos
35. À Flor da Pele – letra&música
36. Minha Casa – letra completa
37. Nu – versos
38. Yes – versos
39. Brigitte Bardot – letra&música
40. Eu Despedi o Meu Patrão – versos
41. Bandeira – letra completa
42. Bachianas nº5 Villa Lobos versão ZB
43. Melodia Sentimental Villa Lobos versão ZB
44. Tudo Passará – de Nelson Ned – voz ZB
45. Chovia no Canavial- versos
FICHA TÉCNICA:
Texto, Interpretação, Direção Geral: Clarice Niskier
Supervisão de Direção: Amir Haddad
Direção Musical: Zeca Baleiro
Assistente de Direção: Maria Eugenia Tita (SP)
Criação, Confecção e Ressignificação do Manto Vermelho de Zeca Baleiro: Xarlô
Cenografia: José Dias
Iluminação: Aurélio de Simoni
Figurino: Kika Lopes
Preparação da Voz Falada: Rose Gonçalves (Rio)
Preparação da Voz Cantada: Carlos Nascimento (SP)
Preparação Corporal: Mary Kunha
Adereçamento dos Instrumentos: Xarlô
Confecção da Esperança: Fernando Santana
Pesquisa de Sonoridades Instrumentais: Simone Sou (SP), Bethi Albano (Rio)
Pesquisa Coreográfica (Dança Charme): Marcus Azevedo
Direção de Cena, Operação de Luz e Som: Carlos Henrique Pereira
Arte Gráfica: Carol Vasconcellos
Cenotécnico: André Boneco
Assistente de Figurino: Sassá Magalhães
Assistente de Iluminação: Guiga Ensá
Fotos: Zé Rendeiro
Assessoria Jurídica: Luciana Arruda (SP)
Apoio Cultural: Plano Consultoria
Direção de Produção: José Maria Braga
Realização: Niska Produções Culturais
Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany
A Alma Imoral – de 2 a 24 de novembro:
Depois de 15 anos consecutivos em cartaz, pausados somente devido à pandemia, Clarice Niskier retoma o sucesso já visto por mais de 500.000 pessoas em mais de 24 cidades brasileiras (www.almaimoral.com), no teatro Casa de Cultura Laura Alvim, dentro do Festival “Arte por Toda Parte”, da produtora Constelar, da empresária Tatianna Trinxet, e que conta com o patrocínio da PRIO, companhia independente de óleo e gás no Brasil.
“Sempre que me perguntam, como é que uma atriz de teatro consegue toda a noite falar a mesma coisa, respondo, é que na verdade, não há repetição. É assim”. (Clarice Niskier)
“A ALMA IMORAL”
DATA: 02 a 24 de novembro de 2022, às quartas e quintas, às 20h
LOCAL: Teatro Casa de Cultura Laura Alvim – Avenida Vieira Souto, 176, Ipanema, RJ
INGRESSOS: R$60,00 e R$30,00 (meia entrada)
CAPACIDADE: 200 espectadores
ACESSIBILIDADE: 05 espaços para cadeirantes, 03 assentos com dimensões especiais, e banheiro adaptado / CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: 18 anos / GÊNERO: drama
DURAÇÃO: 80 minutos
Todas as sessões vão contar com intérprete de libras e audiodescrição.
Site para vendas de ingressos: funarj.eleventickets.com
Em 2022, a Alma Imoral comemora 16 anos consecutivos em cartaz. A história da peça começou em junho de 2006 no Rio de Janeiro, quando estreou numa pequena sala de 50 lugares. De lá, seguiu para um teatro de 400 lugares, onde chegou a ficar em cartaz de terça a domingo. Ganhou o Brasil, em teatros de Norte a Sul, sendo assistida até hoje em mais de 24 cidades.
“No teatro é sempre a primeira vez. Quando me perguntam como é possível fazer uma peça tanto tempo sem se cansar eu respondo: assim como é possível amar tanto tempo a mesma pessoa sem se cansar. Nesse caso o tempo é muito subjetivo. Se a relação está viva, está viva. Dá trabalho, mas não cansa.”, afirma Clarice.
A PEÇA
A peça desconstrói e reconstrói conceitos milenares da história da civilização – corpo e alma, certo e errado, traidor e traído, obediência e desobediência.Sozinha no palco, Clarice Niskier conta histórias e parábolas da tradição judaica, valendo-se somente de uma cadeira e um grande pano preto que, concebido pela figurinista Kika Lopes, transforma-se em oito diferentes vestes – mantos, vestidos, burcas. O espaço cênico concebido por Luis Martins é limpo e remete a um longo corredor em perspectiva.
PRÊMIOS E NÚMEROS
Vencedora do Prêmio Shell RJ 2007 de Melhor Atriz
Mais de 500.000 espectadores
Apresentações em mais de 24 cidades brasileiras
3 indicações ao Prêmio Eletrobrás de Teatro 2006
2 indicações ao Prêmio Shell RJ 2007 (melhor atriz e melhor figurino)
Prêmio Caixa Cultural 2007
Prêmio Caravana Funarte de Circulação Nacional de Teatro 2007
Prêmio Qualidade Brasil SP 2008 de Melhor Atriz
Projeto selecionado pelo FATE 2012 para Circulação no Município do Rio de Janeiro
Projeto selecionado pelo Edital Petrobras Circulação Nacional 2014 Teresina / Maceió
“A ALMA IMORAL” FORA DO BRASIL
A adaptação de Clarice Niskier para “A Alma Imoral” já recebeu várias propostas de montagem no exterior. Teve seus direitos cedidos para a Espanha em 2007 e uma montagem foi autorizada na Argentina, onde esteve em cartaz em 2010, no Teatro Payró, em San Martin, Buenos Aires.
FICHA TÉCNICA
Autor do livro “A Alma Imoral”: Nilton Bonder
Adaptação, Concepção Cênica e Interpretação: Clarice Niskier
Supervisão de Direção: Amir Haddad
Cenário: Luis Martins
Figurino: Kika Lopes
Iluminação: Aurélio de Simoni
Música Original: José Maria Braga
Preparação Vocal: Rose Gonçalves
Direção de Movimento: Márcia Feijó
Preparação Corporal: Mary Kunha
Cenotécnico, Operador de Luz e Som: Carlos Henrique Pereira
Fotos: Dalton Valério, Elenize Dezgeniski e Letícia Vinhas
Programação Visual: Studio C
Direção de Produção e Coordenação do Projeto: José Maria Braga
Realização: Niska Produções Culturais
Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany
CLARICE NISKIER
Clarice Niskier estreou no Teatro Tablado / RJ em 1980, na peça “Tambores na Noite”, de Bertolt Brecht, sob a direção de Dina Moscovitch. Em seguida, foi convidada a participar da peça “Porcos Com Asas”, de Mauro Rádice e Lidia Ravera, sob a direção de Mario Sérgio Medeiros, interpretando a sua primeira protagonista, em 1982, no Teatro Cacilda Becker.
Trabalhou na Companhia “Tem Folga na Direção”, sob a direção de Antônio Pedro, nas peças “Cabra Marcado Pra Correr”, (Judas em Sábado de Aleluia), de Martins Pena, e “Tá Ruço no Açougue” (Santa Joana dos Matadouros), de Brecht. Ainda nos anos 80, trabalhou com o Grupo Pessoal do Despertar, no Parque Lage, atuando na peça “O Círculo de Giz Caucasiano”, também de Brecht, sob a direção de Paulo Reis; com a premiada diretora do Grupo Navegando, Lucia Coelho, em diversas peças infantis; com Bia Lessa, na peça “Os Possessos”, de Dostoievski, e com Amir Haddad, em “Faces, o Musical”.
Nos anos 90 atuou na peça “Bonitinha, Mas Ordinária”, de Nelson Rodrigues, sob a direção de Eduardo Wotzik, e em seguida na peça “Confissões das Mulheres de Trinta”, sob a direção de Domingos Oliveira. Com estes dois diretores desenvolveu uma longa parceria. No Centro de Investigação Teatral, dirigido por Wotzik, fez o papel-título de “Yerma”, de Federico Garcia Lorca; e “Tróia”, de Eurípedes, que lhe valeu as indicações para os Prêmios Shell e Mambembe de Melhor Atriz em 1993. E atuou em seu primeiro monólogo, “Um Ato Para Clarice”, coletânea de textos de Clarice Lispector, com roteiro de Wotzik e Bianca Ramoneda, além de atuar também em “Equilíbrio Delicado”, de Edward Albee. Com Domingos Oliveira, estreou seu segundo monólogo, “Buda”, de autoria própria, e atuou nas peças “Confissões das Mulheres de Quarenta”, texto idealizado e escrito pela atriz sob a orientação dramatúrgica de Domingos Oliveira e colaboração das atrizes Priscilla Rozenbaum, Dedina Bernardelli e Cacá Mourthé; e também na peça “Isabel”, de Aderbal Freire-Filho, com Maitê Proença e Aderbal como atores; nas peças “Amores” e “Primeira Valsa”, ambas de autoria de Domingos Oliveira. Clarice atuou em vários filmes dirigidos por Domingos, entre eles, “Amores” e “Feminices”.
A partir do ano 2000, trabalhou nas peças “A Memória da Água”, direção de Felipe Hirsch; “O Caso da Rua ao Lado”, direção de Alberto Renault; “Antônio e Cleópatra”, direção de Paulo José; “Tudo Sobre Mulheres”, direção de Ticiana Studart, que lhe rendeu a sua segunda indicação para o Prêmio Shell de Melhor Atriz.
Em 2006 estreou “A Alma Imoral”, adaptação sua do livro homônimo de Nilton Bonder, sob a supervisão de Amir Haddad. “A Alma Imoral” está há 14 anos consecutivos em cartaz, e já foi vista por mais de 500 mil espectadores em mais de 24 cidades brasileiras. Por esta peça, Clarice recebeu indicação para vários prêmios, entre eles o (extinto) Eletrobrás de Melhor Espetáculo, Melhor Atriz e Melhor Figurino; sendo a vencedora do Prêmio Shell RJ de Melhor Atriz em 2007; e do Prêmio Qualidade Brasil de Melhor Atriz – Drama SP em 2008.
Paralelamente às temporadas de “A Alma Imoral”, Clarice Niskier atuou nas peças “Maria Stuart”, ao lado de Julia Lemmertz; “O Lugar Escuro”, ao lado de Camila Amado; e em 2015 estreou seu quarto monólogo “A lista”, de Jenniffer Tremblay e direção de Amir Haddad, que lhe valeu nova indicação para o Prêmio Shell de Melhor Atriz em São Paulo.
Clarice fez vários trabalhos na TV, o mais recente na novela “Carinha de Anjo” (SBT). Esteve também nas novelas “Ciranda de Pedra”, de Alcides Nogueira, e “Araguaia”, de Walther Negrão, ambas na TV Globo. Fez ainda participações nas séries “Macho Man” e “As Brasileiras”, também na TV Globo. Protagonizou o filme “A Viagem de Volta”, direção de Emiliano Ribeiro.
Foi colaboradora da revista Lola Magazine, Ed. Abril, e tem artigos publicados na Revista IDE, publicação da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo.
Em 2011, Clarice Niskier dirigiu a peça “Aquela Outra”, de Licia Manzo; em 2013, codirigiu com Maitê Proença e Amir Haddad a peça “À Beira do Abismo Me Cresceram Asas”, e mantém em repertório as peças “A Alma Imoral”, “A Lista” e “A Esperança na Caixa de Chicletes Ping Pong”. Este ano estreou no CCBB SP a peça “Coração de Campanha”, de sua autoria, com supervisão de Amir Haddad, depois de circular pelas unidades do Rio, Brasília e Belo Horizonte em 2021.
Sobre o Festival Arte por Toda Parte: Com o objetivo de dar oportunidade e visibilidade aos talentos musicais que nascem das ruas, o Festival Arte Por Toda Parte se consolidou como um evento onde artistas têm a grande chance de mostrar seus trabalhos. Em 2019, o evento levou 150 músicos independentes e foi sucesso de público e crítica. Idealizado pela produtora Constelar, da empresária Tatianna Trinxet, com patrocínio da PRIO, empresa brasileira independente de óleo e gás, o festival encerra o ciclo de eventos com a produção de quatro espetáculos teatrais na Casa de Cultura Laura Alvim: as peças “A Alma Imoral” e “A Esperança na caixa de chicletes Ping-Pong”, ambas com a atriz Clarice Niskier, e os infantis “Bisa Bia, Bisa Bel”, adaptação do livro de Ana Maria Machado, e “Sambinha”, de Ana Velloso.
Sobre a Casa de Cultura Laura Alvim: Gerida pela Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro (FUNARJ), vinculada à Secretaria do Estado de Cultura, do Rio de Janeiro, a casa foi inaugurada em 12 de maio de 1986, cumprindo as determinações de Laura Alvim, que doou a casa para o Governo do Estado do Rio. O espaço, localizado em Ipanema, também tem como objetivo preservar a memória de Álvaro Alvim, pai de Laura e importante médico radiologista e no tratamento de câncer, e de Ângelo Agostini, avô materno da doadora, precursor da caricatura nacional, com papel de destaque na abolição da escravidão e no advento da República, através de suas sátiras e críticas políticas.