Salve, salve minhas queridas capivaras.
A peça “A Mancha Roxa” está encerrando hoje a sua temporada no Teatro Cândido Mendes, em Ipanema.
Em um presídio feminino seis detentas encaram suas dores, vivências e histórias isoladas numa cela especial.
Até que é detectado por uma das detentas uma mancha roxa no corpo, o desespero e o contágio entre todas é rápido e inevitável.
A doença sem cura é uma referência à Aids e é transmitida principalmente através das seringas compartilhadas entre as personagens.
Em meio ao desespero de perceberem seus terríveis destinos ,Isa, Doutor, Linda, Tita, Santa, Professora e a carcereira Grelão enfrentam a realidade da invisibilidade e desprezo que sofrem pelo Estado dentro dos presídios e convocam uma rebelião.
O autor Plínio Marcos provoca, através das personagens e com seus diálogos, diversos assuntos importantes como o uso de drogas, religião, sexualidade, violência carcerária, abandono familiar e entre outros.
A Prisão, no Brasil, tem cor, etnia específica e, hodiernamente, gênero. “A MANCHA ROXA” escancara a realidade dos presídios brasileiros onde a morte é a regra e não a exceção.
Serviço:
Linguagem: Teatro
Formato: Presencial
Data: 14/12
Horário: Terça às 20:00h
Duração: 90 minutos
Teatro Candido Mendes – Rua Joana Angélica, 63 – Ipanema, Rio de Janeiro – RJ.