Salve, salve minhas queridas capivaras.
O CRIME DO SÉCULO (THE CRIME OF THE CENTURY) estreia nessa terça-feira, 11 de maio, às 22h, na HBO e HBO GO.
O documentário original, dividido em duas partes, tem direção do vencedor do Oscar® Alex Gibney e revela por meio de investigação como funciona a bilionária indústria responsável pela epidemia de opioides nos Estados Unidos.
O CRIME DO SÉCULO expõe uma grave acusação contra os grandes laboratórios farmacêuticos, os lobistas e as agências governamentais reguladoras que permitiram a superprodução, a distribuição imprudente e o abuso de opioides sintéticos em um país devastado pela ambição corporativa e traído por políticos eleitos.
Com exibição da Parte Um na terça-feira e da Parte Dois na quarta-feira, 12 de maio, o documentário explora a origem, as proporções e as consequências de uma das tragédias de saúde pública mais devastadoras da atualidade, que já provocou meio milhão de mortes por overdose só neste século.
A Parte Um mostra como a gigante da indústria farmacêutica Purdue Pharma convenceu a FDA (Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA) a aprovar para uso mais amplo um analgésico que causa alta dependência, defendendo sua segurança sem evidências suficientes e criando uma campanha para redefinir a dor e como tratá-la.
Mesmo após tentativas de corrigir o erro por parte de agências reguladoras oficiais e órgãos da Justiça, a empresa se uniu extrajudicialmente a distribuidoras de opioides e seguiu em frente.
À medida que dezenas de milhares de pessoas se tornavam dependentes, o negócio bilionário se consolidava como o crime do século e o mercado criado pela droga abriu caminhos para a prescrição de medicamentos ainda mais mortais.
A equipe da Parte Um de O CRIME DO SÉCULO é composta pelo autor Patric Radden Keefe; pelo especialista em opioides Dr. Andrew Kolodny; pelo ex-representante de vendas da Purdue Mark Ross; pela especialista em dependência de Stanford Dra. Anna Lembke; pelo fundador da clínica para a dor Life Tree, Dr. Lynn Webster; por Roy Bosley, cuja mulher morreu de overdose de opioides; pelo escritor e jornalista do The New York Times Barry Meier; pelo médico de primeiros socorros Dr. Art Van Zee; pelo ex-funcionário da Justiça Paul Pelletier; e pelo técnico em emergências médicas Giles Sartin.
Na Parte Dois, o marketing massivo do opioide sintético Fentanil figura como base para uma análise que conecta a indústria farmacêutica e as políticas governamentais.
Enquanto a epidemia silenciosa de ópio matava 40 pessoas por dia nos Estados Unidos, o laboratório Insys Therapeutics subornava médicos para que prescrevessem mais da droga.
Um profundo cinismo dos funcionários da empresa e suas práticas corporativas nefastas são revelados em um esquema complexo para enganar as companhias de seguro, acompanhado de táticas desonestas de marketing e generosas doações de campanha dos grandes laboratórios aos legisladores para que impedissem a aplicação das leis e fizessem vista grossa para as consequências do sofisticado sistema que vendia bilhões de comprimidos de opioides.
A Parte Dois de O CRIME DO SÉCULO inclui participações do ex-agente da DEA, a agência de controle de medicamentos dos Estados Unidos, Joe Rannazzisi; do ex-advogado da DEA Jonathan Novak; dos jornalistas do The Washington Post Sari Horwitz, Scott Higham e Lenny Bernstein; dos procuradores públicos assistentes de Massachusetts David Lazarus, Nathaniel Yeager e Fred Wyshak; do agente especial de investigações do Departamento de Segurança Interna dos EUA Ed Byrne; do agente Will Kimbel, responsável pelo escritório da DEA de Lubbock; do ex-vice-presidente de Vendas do Insys Alec Burlakoff; do ex-gerente de Vendas do Insys Sunrise Lee; e do traficante de Fentanil Caleb Lanier.
Em uma linha do tempo que mostra a ambição corporativa e as condutas ilegais, a produção combina histórias de tragédias pessoais narradas por profissionais de saúde, sobreviventes e familiares das vítimas dos opioides aos depoimentos de jornalistas, antigos e atuais funcionários do governo, advogados e representantes de laboratórios. O documentário também conta com a participação de denunciantes e informantes, documentos vazados recentemente, entrevistas exclusivas e acesso aos bastidores das investigações.
Com acesso a vídeos exclusivos, denunciantes e investigadores, O CRIME DO SÉCULO inclui:
• O vídeo inédito do depoimento de Richard Sackler, em 2015, no processo entre o Estado de Kentucky e a Purdue Pharma;
• Vídeos corporativos inéditos da Purdue Pharma e do Insys Therapeutics;
• Entrevistas com ex-funcionários da DEA, entre eles Joe Rannazzisi, que liderou as investigações mais importantes sobre as complexas conexões da indústria farmacêutica;
• Entrevistas exclusivas com ex-representantes de laboratórios que descrevem detalhadamente práticas ilegais e antiéticas para subornar médicos e estimulá-los a receitar altas dose de opioides. Entre os entrevistados, Alec Burlakoff, ex-vice-presidente de Vendas do Insys;
• Documentos da Justiça vazados que contêm acusações detalhadas de fraude, conspiração e condutas ilegais da Purdue, incluindo contatos inapropriados com um médico da FDA que participou da aprovação de drogas pela agência;
• Acesso exclusivo à Equipe Especial de Narcóticos da DEA, o Team 10 de San Diego;
• Acesso exclusivo a jornalistas premiados do The Washington Post e suas matérias investigativas sobre as origens e a evolução da crise dos opioides, que revelam dados surpreendentes, como o fato de que de 2006 a 2014 foram vendidos mais de 100 bilhões de doses de oxicodona e de hidrocodona.
O CRIME DO SÉCULO é uma produção original HBO Documentary Films e Jigsaw em parceria com The Washington Post e Storied Media Group. A direção e o roteiro são assinados pelo vencedor do Emmy® e do Oscar® Alex Gibney (A INVENTORA: À PROCURA DE SANGUE NO VALE DO SILÍCIO, GOING CLEAR: SCIENTOLOGY & THE PRISON OF BELIEF). O documentário também conta com produção de Alex Gibney, Sarah Dowland e Svetlana Zill e produção executiva de Stacey Offman, Richard Perello, Todd Hoffman e Aaron Fishman. Pela HBO, Tina Nguyen é produtora sênior e Nancy Abraham e Lisa Heller assinam a produção executiva