Salve, salve minhas queridas Capivaras
Hoje as memórias etílicas de uma capivara levemente alcoolizada estão um pouco diferentes.
Não iremos falar de um bar hoje
A resenha é sobre um restaurante japonês.
Vamos dedicar essa coluna para você, minha doce capivara, que mesmo odiando a comida japonesa, topa um encontro nessas casas para satisfazer o paladar da sua companheira.
Sei bem como é isso …
Não foi a minha primeira vez em um ambiente desses mas para quem não curte, o terror é sempre o mesmo.
O Paladino foi conhecer o Restaurante Kimura, em Vila Isabel (olha eu finalmente falando da minha terrinha) por total e completa pressão da minha companheira.
Já estive lá anteriormente, mas sempre para pedir comida para viagem, foi a primeira vez que fiz uma refeição lá.
Para a minha surpresa, o ambiente é extremamente acolhedor, nem parece que você vai pagar para comer peixe cru.
Sentamos no segundo andar, em uma mesa para duas pessoas, bem confortável.
Mas vou ser bem sincero, fiquei de olho em uma mesa no final do restaurante, com aqueles almofadões no chão, extremamente convidativos, já pensava na soneca pós jantar.
Vamos para a bebida, felizmente a casa tinha uma carta de cervejas satisfatória, pedi uma Terezópolis para a parceiro e fui ser feliz.
Acho que os garçons perceberam que não sou um grande apreciador da cozinha nipônica, a cerveja nunca acabava,sempre tinha uma garrafa aberta por perto. Que serviço espetacular.
Então vamos a comida.
Seguindo os conselhos do grande mestre da pintura de autos, Carlinhos Bigode de Gato, se você não curte um japa, chega no ouvido do garçom e fala que só quer os quentes.
Foi o que eu fiz.
Pena que a minha companheira achou melhor pedir rodízio para os dois.
Meus planos foram por água abaixo.
Munido de um lápis de terceira categoria, resolvi encarar o cardápio e fazer os meus pedidos.
Me ferrei de verde e amarelo.
O cardápio quase não tinha fotos dos pratos, só aqueles nomes esquisitos.
Sabe quando o cabra se sente menor que uma ervilha, pois é, foi o meu caso.
Cara, esses restaurantes deviam ter um cardápio próprio para os malandros que não entendem patavinas daquela culinária e só querem impressionar as menininhas.
Bicho, usei toda a minha experiência anterior e fui tentando adivinhar o cardápio,
Sabia que sushi e sashimi deveriam ficar longe do meu prato, chamei o garçom na chincha e comecei a trocar aquele papo maneiro.
O que é isso? E aquilo? E essa parada? Fria, frita, crua ou cozida?
Já tinha esquecido completamente da minha companheira e tinha entregue a minha vida nas mãos daquele garçom.
Mais meia horinha, o malandro estaria escalando o meu time no Cartola, tamanha a minha desorientação.
Felizmente, o cara foi parceiro e só chegou parada maneira na minha mesa
Gyosa, Bolinho de arroz, Harumaki, Yakisoba, Hot Filadélfia, Hot Salmão Crocante, Ebi hot crocante, Salmão ebimaki.
Só não curti o Missoshiru, que parece uma sopa rala, e o Espetinho, que estava mais para dois pedaços de carne em um palito de dentes.
O resto estava show de bola.
Claro que a minha convidada entrou com tudo naqueles pratos malucos.
Sushi, Sashimi, Roll, Salmão Tartar Cremoso, fora a raiz forte e os demais acompanhamentos.
Fiquei só olhando de longe …
Mas molecada, posso falar de boa, até que o jantar foi excelente.
Diria até que seria capaz de repetir a noitada
Só deram mole no espetinho, mas isso papai releva.
E você? Curte um Japa?
Estou querendo saber a sua opinião sobre esse assunto
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Até o próximo sábado com mais uma memória etílica de uma capivara levemente alcoolizada
Grande Beijo
Marcelo Soido Paz
@marcelosoidopaz_
APROVADO
Kimura Restaurante
Rua Gonzaga Bastos, 56 – Tijuca
Maiores informações pelo site – http://kimurarestaurante.com.br/
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