
No dia 1º de abril, a luta antirracista ganhou mais uma voz potente nas telas, com o lançamento do curta-metragem “Corpo Preto”. O evento aconteceu na Sala de Cinema, na Zona Sul do Rio de Janeiro, e contou com a presença da diretora social do AfroReggae, Karla Soares, e do diretor de comunicação, Diego Mister.
Dirigido por Nany Oliveira, “Corpo Preto” expõe de forma intensa as dores reais da população negra no Brasil, trazendo um retrato visceral das cicatrizes deixadas pelo racismo estrutural. O filme ecoa histórias que não podem mais ser ignoradas. “Corpo Preto não é apenas um filme, é um chamado para que a sociedade escute, reflita e atue na desconstrução do racismo estrutural”, destacou Karla Soares, Diretora Social do AfroReggae.
Além da exibição do curta, a diretora Nany Oliveira e a Dra. Amanda Machado, mestranda em Direito Internacional Público na Fiocruz e integrante do NegreX, participaram de uma mesa de debate. Durante o encontro, aprofundaram as reflexões sobre o descaso e a opressão vividos pela população negra, e discutiram a importância da arte como ferramenta de denúncia e resistência.
Para Diego Mister, “essa narrativa é essencial, pois não estamos falando de ficção, mas de uma realidade que precisa ser combatida com urgência.”
Para o AfroReggae, a presença nesse evento vai além de um simples ato simbólico—é uma reafirmação de seu compromisso inegociável: amplificar vozes negras, dar visibilidade às lutas e continuar na linha de frente contra o racismo estrutural. “Corpo Preto” não é apenas um filme, é um manifesto vivo, um grito de resistência que exige ação e recusa a indiferença.