Com nove faixas, sendo seis inéditas, o lançamento conta com participações especiais de Frejat, Ana Cañas e Will Calhoun
Canções Para Um Novo Mundo – Link do Pré-save
Na mesma data será lançado o videoclipe da música “Teu Sangue”, com direção de Batman Zavareze
Capa do álbum “Canções Para Um Novo Mundo” – Crédito Marcos Hermes
Após o lançamento dos singles “Teu Sangue” e “Nosso Grito”, Ney Matogrosso e a Hecto anunciam o novo álbum, “Canções Para Um Novo Mundo”, que chega dia 10 de janeiro em todas as plataformas digitais, pela Som Livre. Das nove faixas, seis são inéditas e trazem participações especiais de Frejat, Ana Cañas e Will Calhoun, este último, baterista da aclamada banda de rock americana Living Colour.
A parceria entre Ney e Hecto chega com muita força, com nove composições de Guilherme Gê, algumas delas em parceria com Paulo Sérgio Valle, Mauro Santa Cecilia, Déa Moura e Sérgio Britto (Titãs). São músicas que falam de forma poética do desejo de mudança, de transformação, de pensar em outras formas de viver e amar. Um pensamento para refletir criticamente tudo o que o país e o mundo estão passando. “Todos nós trazemos essa vontade de mudança, a natureza é mudança o tempo inteiro, assim como o universo. Um mundo onde cada um faz sua mudança interna, para que o todo também possa mudar. Esse é o “novo” que a gente quer,” define Gê, vocalista da banda.
E continua: “Convidar Ney Matogrosso, um dos maiores intérpretes da MPB, pra gravar um álbum e dividir os vocais com ele em todas as faixas – parecia ser impossível, mas trazendo o pensamento de uma canção nossa: “o sonho é o que toca a vida no mundo”. O sonho se tornou realidade, e a mágica aconteceu nas nove faixas deste álbum, com uma conexão muito maior e mais profunda do que eu imaginava. Ney caiu de cabeça no álbum e claro, o projeto se transformou profundamente, foi o começo de uma grande parceria. Além disso, a generosidade e tranquilidade dele no processo todo é um aprendizado pra qualquer artista.
A reação do público nas redes sociais serve como um espelho pra nós, nos mostra nuances, características e peculiaridades que não poderíamos perceber de outra forma. Os comentários frequentes sobre a sinergia com o Ney, o astral e a leveza das gravações; e até uma certa similaridade física entre nós mencionada pelos internautas, são indícios de uma parceria sólida, em que o público percebe com clareza essa conexão.
Álbum produzido por Guilherme Gê, conta com participação de grandes nomes da música, como Frejat, na faixa ´Solaris´, Ana Canãs em ´O Amor Vem Antes De Tudo´ e Will Calhoun, baterista do Living Colour, na música ´Pátria Gentil´. Destaque também para ´Monólogo´ um poema de Paulo Sérgio Valle musicado por Gê e Sérgio Britto. “As parcerias não poderiam ser mais perfeitas e exatas para cada música, isso não é nada comum”, ressalta Gê.
Para Ney Matogrosso, a parceria se deu por afinidade, de forma natural. “A decisão de gravar um álbum com a Hecto se deu pelo repertório, que eu gostei muito, além de adorar o rock. As letras são muito contundentes (o que me chamou a atenção), aí eu canto, porque não tenho restrição. E olha, a parceria vocal com o Gê é uma novidade, né? Eu tinha feito isso só com o Pedro Luis, lá atrás (2004). E agora é assim. Pra mim tudo isso é interessante e eu gosto dessas novidades artísticas. Gosto muito do resultado do álbum, muito mesmo” revela Ney.
Ney Matogrosso e Hecto – Crédito Marcos Hermes
A cantora Ana Cañas fala sobre a alegria de fazer parte desse lançamento. “Foi uma grata surpresa descobrir o trabalho da Hecto. As composições do Gê são ótimas e me senti honrada com esse convite, ainda mais ao lado de Ney Matogrosso – que também integra o projeto. Foi um presente maravilhoso, fiquei muito feliz!”
Frejat comenta sobre o feat: desde que ouvi a música “Solaris” eu gostei de tudo. Da letra, da música, dos cantores, Ney tá muito bem, Gê também, e o arranjo tá maravilhoso. Fiquei muito entusiasmado de participar e fiquei muito feliz com o resultado final.
Faixa a Faixa
Pátria gentil
O álbum abre com “Pátria Gentil” (Guilherme Gê), onde as vozes de Ney e Gê se entrelaçam num rock com letra potente, carregado de ironia com relação as esperas telefônicas e seus menus numéricos:
“Digite 1 para famintos, 2 para sem tetos
3 para mendigos, 4 para analfabetos”
Will Calhoun, baterista do Living Colour impõe o punch, sempre misturando o rock à elementos dos ritmos africanos, enquanto Gê apresenta uma base sólida de guitarras, baixo elétrico, teclados e samples, trazendo a brasilidade, marca sempre presente nas músicas da Hecto.
Monólogo
Poema de Paulo Sérgio Valle, musicado por Gê e Sérgio Britto (integrante dos Titãs).
Ney abre novas janelas, novos caminhos de interpretação, como se estivesse encenando uma peça de teatro. A fusão das vozes de Ney e Gê mais uma vez é um ponto alto, marcando o álbum e selando uma forte parceria. Com um arranjo de cordas de Gê gravado por Rafael Dias Belo (violinos e violas) a canção se sobressai pela dramaticidade da melodia e a profundidade da letra. Conduzida pelo piano, violão e ótimos riffs de guitarra, conta ainda com a bateria de Guto Goffi (Barão Vermelho).
Solaris
Letra de Mauro Santa Cecilia musicada por Guilherme Gê.
Tem a participação especial de Frejat, esse cantor, compositor, guitarrista icônico, nome definitivo na história do rock no nosso país. A música traz a fusão das 3 vozes de Ney, Gê e Frejat de uma forma muito orgânica. O grave representa a sombra, enquanto que o agudo representa o sol, tudo acontece de acordo com a letra e a melodia, e as interpretações seguem o mesmo caminho.
Frejat começa cantando num registro de voz grave:
“A sombra que não me vê
Manhã cinzenta que vai passar
Quase tudo se aguenta”
Gê entra cantando na região média e acaba na região aguda:
“O sol que agora me vê
Espalha energia
Completa de cor o planeta
Ilumina toda a vida”
Ney canta o refrão, de forma ensolarada, mas sem perder a crítica do poema:
“Sol, tão distante
Fogueira e alimento
Sabe de tudo antes
Até chegar o novo tempo”
O “Barão” Fernando Magalhães imprime o rock num solo de guitarra marcante.
João Viana gravou a bateria com detalhes elegantes e um flerte com o drum n bass, a faixa traz ainda a sonoridade latina do Bandolim gravado por Gê, que também aparece em outras canções do álbum.
Solaris é um rock/pop com momentos hispânicos
O Amor Vem Antes De Tudo
A letra com aforismo que nos dá uma pista do conceito de “novo mundo”: “o sonho é o que toca a vida no mundo”. Poema musicado que começou a ser escrito em 2003 por Gê e Déa Moura, fala da nossa conturbada realidade, e começa na interpretação certeira de Ney:
“Amanheceu
Na ilusão de acordar
E ver um novo mundo
Aconteceu
Na contramão, bateu sapato
Até dançar no escuro”
Com participação especial de Ana Cañas que solta a voz e se conecta com precisão, a canção ganha novamente 3 vozes que se alternam e fazem a melodia ir mais longe:
“Na estrada do sol
No espaço o amor
Vem antes de tudo”
O sitar, instrumento indiano eternizado por Ravi Shankar e George Harrison ganha a performance de Mario Moura. A bateria de raiz africana, mas que também traz brasilidade, de Will Calhoun (Living Colour) e os diversos instrumentos gravados por Gê, deixam evidente a marca da World Music.
Troço
Canção com poema livre, que também aponta para o desejo de um novo mundo.
“Troço” ganhou arranjo de cordas e conta com a bateria de Claudio Infante, além dos violões e guitarras de Gê, definindo um ar folk, com ideias rítmicas que lembram o rock progressivo dos anos 70.
Canção Para Um Novo Mundo
“Canção Para Um Novo Mundo” é uma balada rock, com letra de Mauro Santa Cecilia. Com versos que cabem perfeitamente na voz de Ney e Gê, disparam letra que parece se encaixar na infância/adolescência de qualquer um de nós:
“Diziam pra você não ir adiante
No simples sonho de viver
Diziam muitas coisas que você já sabia
A sombra é incerta proteção
O sol se escondeu na Bahia”
O refrão chega de surpresa. As vozes, violão aço, guitarras, baixo e teclados, além da bateria de Mario Fabre nos levam a essa viagem, ao novo mundo.
Anonimato
Letra de muitas imagens, que narra a visão de um morador de rua e sua invisibilidade diante da sociedade: Uma das primeiras músicas do álbum a ser gravada em dueto, marca pela conexão e similaridade dos timbres vocais de Ney e Gê. “Anonimato” é um samba disfarçado, (comenta Gê), mas a atitude rock está presente. O arranjo é calcado no piano e acaba levando a canção pra outro lugar. Além dos instrumentos de base, Gê também gravou com uma cadeira de ferro tocada com vassourinha, instrumento customizado presente em outras canções do álbum.
O refrão é direto e sem rodeios:
“Saudade de existir
Saudade”
Videoclipe Teu Sangue
Reforçando a parceria (já antiga) de Ney e Hecto com o artista visual Batman Zavareze, “Teu Sangue” (canção que já foi semifinalista do ISC (International Songwriting Competition – Nashville-EUA em 2001), ganha videoclipe com estreia também no dia 10. A direção artística do videoclipe de Batman Zavareze aponta para a imersão de imagens em projeções mapeadas no rosto e também nos corpos dos dois. Além da participação da vigorosa guitarra de Marcelo Lader, parceiro de Gê na Hecto. O clipe tem nas cores matrizes principais o vermelho e o azul, representando o sangue e o céu, e uma luz contrastada, saturada e vibrante. “Teu sangue é uma música visceral e com muita personalidade. O clipe é um grito de fúria e amor, das mazelas e das esperanças nesse encontro de talento das vozes de diferentes gerações que se complementam nesse encontro mágico entre Ney Matogrosso e Gê”, define Batman.
A Hecto é formada pelo cantor, produtor e instrumentista Guilherme Gê e o guitarrista Marcelo Lader – uma conexão entre Rio de Janeiro e Santa Catarina. Com nove singles lançados nas plataformas digitais e cinco videoclipes, e participações especiais de Tom Zé, Zeca Baleiro e Sérgio Britto.
FICHA TÉCNICA “CANÇÕES PARA UM NOVO MUNDO”
Ney Matogrosso e Hecto
Produção musical – Guilherme Gê
Mixagem – Walter Costa
Masterização – Ricardo Garcia
Produção executiva – João Mario Linhares e Déa Moura
Redes Sociais – Déa Moura
Assessoria de Imprensa – Lupa Comunicação
Foto capa/divulgação – Marcos Hermes
Capa/Design Gráfico – Déa Moura
A&R: João Cantanhede, Alan Lopes, Gregg Bordallo
Gravadora: Som Livre
Pátria Gentil (Guilherme Gê)
Ney Matogrosso – voz
Guilherme Gê – voz, vocais
Will Calhoun – bateria e caxixi
Guilherme Gê – guitarras, baixo elétrico, teclados, programação de bateria, loops e samples
Produção musical e arranjo – Guilherme Gê
Mixagem – Walter Costa
Masterização – Ricardo Garcia
Gravado no Rio de Janeiro nos estúdios Visom Digital, Eco Som e Udu Music Rio, por Leo Alcantara e Fabricio Garcia
Bateria gravada no estúdio Jimmo por Zé Nóbrega
Monólogo (Paulo Sérgio Valle/Guilherme Gê/Sérgio Britto)
Ney Matogrosso – voz
Guilherme Gê – voz, vocais
Guto Goffi – bateria e pandeirola
Rafael Dias Bello – violinos e violas
Guilherme Gê – piano, violão aço, guitarras, baixo elétrico, teclados, programação de bateria, percussão, cadeira, loops e samples
Produção musical, arranjo de base e de cordas – Guilherme Gê
Mixagem – Walter Costa
Masterização – Ricardo Garcia
Gravado no Rio de Janeiro nos estúdios Visom Digital, Eco Som e Udu Music Rio, por Leo Alcantara e Fabricio Garcia
Solaris (Mauro Santa Cecilia/Guilherme Gê)
Ney Matogrosso – voz, vocais
Guilherme Gê – voz, vocais
Frejat – voz
João Viana – bateria
Guilherme Gê – violão aço, bandolins, guitarras, baixo elétrico, teclados, programação de bateria, loops e samples
Produção musical e arranjo – Guilherme Gê
Mixagem – Walter Costa
Masterização – Ricardo Garcia
Gravado no Rio de Janeiro, nos estúdios Visom Digital, Eco Som e Udu Music Rio, por Leo Alcantara e Fabricio Garcia
Voz Frejat gravada no estúdio Dubrou por Rafael Frejat
O Amor Vem Antes De Tudo (Guilherme Gê/Déa Moura)
Ney Matogrosso – voz, vocais
Guilherme Gê – voz, vocais
Ana Cañas – voz, vocais
Will Calhoun – bateria e caxixi
Guilherme Gê – piano, violão aço, bandolins, guitarras, baixo elétrico, teclados, programação de bateria, loops e samples
Produção musical e arranjo – Guilherme Gê
Mixagem – Walter Costa
Masterização – Ricardo Garcia
Gravado no Rio de Janeiro, nos estúdios Visom Digital, Eco Som e Udu Music Rio, por Leo Alcantara e Fabricio Garcia
Voz Ana Cañas gravada no estúdio Rootsans por Rodrigo Sanches – SP
Bateria gravada no estúdio Jimmo por Zé Nóbrega – RJ
Troço (Guilherme Gê)
Ney Matogrosso – voz
Guilherme Gê – voz, vocais
Claudio Infante – bateria
Rafael Dias Bello – violinos e violas
Guilherme Gê – violão aço, guitarras, baixo elétrico, teclados, loops e samples
Produção musical, arranjo de base e de cordas – Guilherme Gê
Mixagem – Walter Costa
Masterização – Ricardo Garcia
Gravado no Rio de Janeiro nos estúdios Visom Digital, Eco Som e Udu Music Rio, por Leo Alcantara e Fabricio Garcia
Bateria gravada no Bhakti Studio por Claudio Infante
Canção Para Um Novo Mundo (Mauro Santa Cecilia/Guilherme Gê)
Ney Matogrosso – voz
Guilherme Gê – voz, vocais
Fernando Magalhães – guitarra solo
Mario Fabre – bateria
Guilherme Gê – violão aço, guitarras, baixo elétrico, teclados, loops e samples
Produção musical, arranjo – Guilherme Gê
Mixagem – Walter Costa
Masterização – Ricardo Garcia
Gravado no Rio de Janeiro, nos estúdios Corredor 5, Eco som e Udu Music Rio, por Renato Alscher e Fabricio Garcia
Bateria gravada no Estúdio 2011 por Mario Fabre – SP
Anonimato (Guilherme Gê)
Ney Matogrosso – voz
Guilherme Gê – voz, vocais
Mario Fabre – bateria
Guilherme Gê – piano, guitarras, órgão, sintetizadores, baixo elétrico, teclados, percussão, cadeira, palmas, loops e samples
Produção musical, arranjo – Guilherme Gê
Mixagem – Walter Costa
Masterização – Ricardo Garcia
Gravado no Rio de Janeiro nos estúdios Casa do Mato, Eco Som e Udu Music Rio, por Erik Valentim e Fabricio Garcia
Bateria gravada no Estúdio 2011 por Mario Fabre – SP
Músicas já lançadas:
Teu Sangue (Guilherme Gê)
Ney Matogrosso – Voz
Guilherme Gê – Voz, vocais, piano, teclados, bandolim, baixo, guitarras e samples
Carlos Malta – Flautas
Mario Fabre – Bateria
Produção musical e arranjo – Guilherme Gê
Mixagem – Walter Costa
Masterização – Ricardo Garcia
Gravado nos estúdios Visom Digital, Eco Som e Udu Music Rio por Leo Alcantara e Fabricio Garcia
Nosso Grito (Guilherme Gê/Déa Moura)
Ney Matogrosso – voz
Guilherme Gê – voz, piano, guitarras, baixo elétrico, teclados e samples
Filipe Moura – sax tenor, trompete e trombone
DJ BeatBox – Beatbox, efeitos
Marcos Suzano – pandeiros e congas
Mario Fabre – bateria
Produção musical e arranjo – Guilherme Gê
Arranjo de metais – Guilherme Gê e Filipe Moura
Mixagem – Walter Costa
Masterização – Ricardo Garcia
Produção executiva – Déa Moura
“Canções Para Um Novo Mundo”
Ney Matogrosso e Hecto
Lançamento dia 10/01
Videoclipe Teu Sangue – Direção Batman Zavareze
Hecto nas redes: