Em uma releitura inovadora da obra de Tchekhov, a companhia mistura humor, drama e música ao vivo para ressaltar a humanidade dos personagens e convida o público a refletir sobre a vida, as relações humanas e a arte como espelho de nossas experiências.
Cia Bípede de Teatro Rupestre propõe um olhar cômico e poético sobre o clássico atemporal “A Gaivota”, de Anton Tchekhov
De 15 de janeiro a 19 de fevereiro de 2025, às quartas-feiras, às 20h, a Cia. Bípede de Teatro Rupestre ( @companhiabipede ) apresenta uma releitura com uma abordagem farsesca de “A Gaivota”, um dos maiores clássicos de Anton Tchekhov, explorando ao máximo tanto a potência cômica do texto quanto a poética. A temporada será realizada no Teatro Itália, na República, em São Paulo. Os ingressos custam a partir de R$ 35,00 e estão sendo vendidos pela plataforma Sympla.
A história de “A Gaivota” se passa durante o verão russo, em uma propriedade rural, e gira em torno de Trepliov, um jovem aspirante a escritor que busca reconhecimento para sua nova obra. Sua expectativa, no entanto, é frustrada pela reação de sua mãe, Arkádina, uma diva do teatro clássico. Esse conflito desencadeia uma série de fricções e tensões familiares, abordando temas como triângulos amorosos, a frieza nas relações familiares, o desencanto da juventude perdida e a dura realidade dos conflitos geracionais.
Escrita em 1895, “A Gaivota” vai além de uma simples representação da vida e da sociedade russa do século XIX. A obra aborda temas profundamente humanos que continuam sendo relevantes até hoje. A peça explora as complexas relações familiares e os conflitos geracionais, especialmente entre mãe e filho. A relação entre Trepliov e Arkádina reflete as tensões entre as expectativas da geração mais velha e os sonhos da geração mais jovem. Conflitos que se manifestam em muitas situações familiares e sociais, onde as pressões e expectativas familiares frequentemente entram em colisão com os desejos e aspirações individuais.
Com uma abordagem inovadora, a Cia. Bípede de Teatro Rupestre revista o clássico em uma versão que mistura dramaticidade, palhaçaria, bufonaria e música ao vivo executada pelos próprios atores. A montagem cria um espaço para o riso melancólico e, ao mesmo tempo, provoca uma reflexão profunda sobre a função da arte e o papel do artista na sociedade contemporânea.
Sob a direção de Felipe Sales, a montagem consegue unir a profundidade emocional do texto original com questões contemporâneas, mostrando a universalidade dos temas tratados por Tchekhov. Em uma era marcada por rápidos avanços tecnológicos e mudanças sociais, muitos jovens enfrentam a sensação de perda, falha e dificuldades em atingir as expectativas de sucesso ou reconhecimento. Isso torna “A Gaivota” uma obra que reflete de maneira aguçada essa realidade moderna.
A peça também revela como a comédia e a tragédia podem coexistir, em um equilíbrio entre humor e melancolia, uma característica que, em sua abordagem original, influenciou o desenvolvimento do teatro moderno.
“A Gaivota” é uma obra que atravessa gerações e contextos históricos, pois lida com questões fundamentais: a busca pelo sentido da arte, os conflitos de gerações, as desilusões da juventude e a complexidade das relações humanas. E segue sendo uma das obras mais discutidas e lidas da dramaturgia mundial, não apenas por sua importância histórica no Teatro de Artes de Moscou, mas também pelos temas universais que aborda.
Com a releitura de “A Gaivota”, a Cia. Bípede de Teatro Rupestre apresenta um espetáculo que mistura a profundidade emocional de um clássico com a inovação e a irreverência do teatro contemporâneo, com reflexões sobre a condição humana, os sonhos e as desilusões, celebrando o teatro e sua eterna relevância.
Informações: www.instagram.com/companhiabipede
Ficha Técnica – Texto: Anton Tchekhov. Tradução: Rubens Figueiredo. Encenação: Felipe Sales. Direção musical: Verônica Agnelli. Elenco: Alana Oliveira, Alexandre Ogata, Cristiano Kozak, Felipe Sales, Gustavo Zevallos, Leonardo Milani, Mariana Matanó, Nanda Versolato, Renata Xá e Thiago Winter. Cenografia: Cristiano Kozak. Adereços: Madalena Marques. Figurino: Mariana Matanó. Iluminação: Thiago Winter. Direção de Produção: Felipe Sales. Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini de Souza. Realização de Companhia Bípede de Teatro Rupestre.
Teaser: https://www.youtube.com/watch?v=D-tfio3CT7g
Serviço: A Gaivota
Com Cia. Bípede de Teatro Rupestre
Sinopse: A história de Anton Tchekhov se passa em uma propriedade rural durante o verão russo. Trepliov, um jovem aspirante a escritor, decide apresentar para sua família sua mais nova obra. No entanto, suas expectativas são quebradas pela reação de sua mãe, Arkádina, uma verdadeira prima donna do teatro clássico. Essa frustração desencadeia uma série de fricções entre as personagens e dessa convivência, as mais diversas questões aparecem: triângulos amorosos; a frieza nas relações familiares; o desencanto da juventude perdida e diversos conflitos geracionais. A montagem da Cia Bípede de Teatro Rupestre revisita este clássico e traz à tona a comicidade do texto através do jogo cênico, que combina o teatro dramático com elementos da palhaçaria, da bufonaria e quebras musicais. Duração: 120 minutos com intervalo de 15 minutos.
Classificação indicativa: acima de 14 anos
Quando: de 15 de janeiro a 19 de fevereiro de 2025, às quartas-feiras, às 20h
Onde: Teatro Itália – Avenida Ipiranga, 344 – Edifício Itália – Subsolo, República, São Paulo, SP
Ingressos: R$ 70,00 (inteira), R$ 35,00 (meia-entrada)
Link para compra de ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/99839/d/285305/s/1949223
Capacidade: 290 lugares
Acessibilidade: elevadores, rampa de acesso, banheiros acessíveis, assentos exclusivos para cadeirantes.
Estacionamento: Estacionamento pago no local.
Bilheteria presencial: Teatro Itália – Avenida Ipiranga, 344 – Edifício Itália – Subsolo, República, São Paulo, SP