Está no ar a segunda temporada do “Viver é Raro”
Série mostra o cotidiano de pacientes e cuidadores depois do diagnóstico de diferentes doenças raras
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A série documental “Viver é Raro” ganhou sete novos episódios. Após o sucesso da primeira temporada, a série volta com novas e impactantes histórias sobre sete brasileiros com condições raras diversas e cada um deles divide, de forma única, a sua realidade e experiência pessoal, dos primeiros sintomas até o diagnóstico, o tratamento e as adaptações necessárias para o cotidiano.
Com realização da Casa Hunter e coprodução da Cinegroup e Vbrand, os episódios inéditos do projeto estão disponíveis no Globoplay, inclusive para não assinantes, para dividir com a população as histórias e experiências pessoais, os sonhos e os desafios de quem vive com uma doença rara.
Nesta nova temporada, “Viver é Raro” conta a história de Bryan, Mona, Déa, Leonardo, Regina, Vinícius e Marcela. Seis adultos e uma criança que vão além de seu diagnóstico e estão determinados juntos à Casa Hunter a conscientizar a sociedade sobre suas condições e dos outros milhões de brasileiros que passam por uma jornada semelhante. Existem cerca de 7 mil doenças raras catalogadas globalmente e, no Brasil, é estimado que mais de 13 milhões de pessoas convivam com uma dessas condições.
Conheça os personagens:
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Bryan, de 8 anos, mora em Suzano com seus pais e foi diagnosticado com Mucopolissacaridose Tipo 6 (MPS VI), uma condição genética rara que impede a quebra de açúcares complexos. Apesar de seus desafios com problemas cardíacos e respiratórios, ele leva uma vida ativa e feliz, frequentando a escola e recebendo infusões enzimáticas para estabilizar sua condição.
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Mona, atriz e dançarina, foi diagnosticada com Neuromielite Óptica (NMO) após anos de sintomas como dores de cabeça e crises que levaram à perda dos sentidos. Embora a doença a tenha deixado em uma cadeira de rodas, Mona encontrou alívio ao receber o diagnóstico correto, permitindo melhorar sua qualidade de vida.
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Déa foi diagnosticada com miastenia gravis em 2020 após uma busca desafiadora por respostas, com muitos médicos atribuindo seus sintomas a causas psicológicas. Com a ajuda de um especialista, ela iniciou o tratamento adequado e agora trabalha para aumentar a conscientização sobre a doença, organizando eventos e destacando a importância do apoio emocional entre pacientes e rede de apoio.
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Leonardo foi diagnosticado com fibrose cística ainda bebê, uma condição que causa complicações respiratórias e digestivas. Ele enfrentou muitos desafios, incluindo uma internação grave em 2021 durante a pandemia de Covid-19. Graças aos tratamentos, ele recuperou parte de sua função pulmonar e hoje, aos 37 anos, leva uma vida ativa dentro de suas limitações.
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Regina, engenheira de 47 anos, foi diagnosticada com Hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPN) em 2015 após apresentar sintomas como urina escura e fraqueza extrema. Iniciou o tratamento em 2018, passando por mais de 140 sessões, e teve que adaptar seu estilo de vida. Com o apoio de sua família, Regina mantém uma atitude positiva, sonhando em conhecer as sete maravilhas do mundo.
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Vinicius, 47 anos, foi diagnosticado com a Doença de Pompe em 2019, após anos de sintomas de fraqueza muscular. O tratamento com terapia enzimática estabilizou sua condição, mas ele enfrentou um grande desafio ao contrair Covid-19, passando 32 dias na UTI. Após sua recuperação, foi demitido, o que interrompeu temporariamente seu tratamento. Determinado a superar esses obstáculos, Vinicius abriu seu próprio negócio e continua a lutar por sua qualidade de vida, participando de sessões de fonoaudiologia e fisioterapia.
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Marcela, advogada, foi diagnosticada com lúpus eritematoso sistêmico. Enfrentando desafios pessoais, ela se destacou como presidente da OAB Mulher, lutando pelos direitos das mulheres. Apesar de tragédias pessoais, como a perda de vários bebês, Marcela teve sua filha mais nova e encontrou na pintura uma forma de terapia. Com o lúpus controlado, ela se prepara para um transplante renal, vendo-o como uma oportunidade de melhorar sua qualidade de vida e manter-se resiliente na superação dos desafios.
Assim como na primeira temporada, ao compartilhar essas novas histórias, o projeto da Casa Hunter tem o intuito de manter o debate das doenças raras em pauta e mostrar a importância de políticas públicas inclusivas e tratamentos adequados não só para os pacientes, mas também aos familiares e cuidadores em geral, que passam juntos pelos desafios da jornada do diagnóstico e acesso.
“A conscientização e a informação são fundamentais para combater o preconceito e melhorar a qualidade de vida das pessoas com doenças raras”, afirma Antoine Daher, presidente da Casa Hunter e da FEBRARARAS, e co-fundador da Casa dos Raros. “Com a segunda temporada de ‘Viver é Raro’, continuamos nosso compromisso de não só mostrar a jornada desses pacientes e suas condições de saúde, mas também de fomentar discussões importantes e ajudar a encontrar soluções concretas que vão impactar diretamente a qualidade de vida e o bem-estar do paciente e toda a sua rede de apoio”, acredita.
A série também conta com apoio das farmacêuticas Amgen, AstraZeneca, GSK, JCR, Multicare Pharma, Novartis, Sanofi, Ultragenyx e Vertex.
Sobre a Casa Hunter
A Casa Hunter é uma instituição focada no apoio aos pacientes com doenças raras e seus familiares. Homens, mulheres e crianças que lutam por direitos básicos, como o diagnóstico preciso e o acesso a tratamento. Nesta luta que atinge, só no Brasil, 13 milhões de pessoas, a instituição fundada em 2013 presta todo tipo de apoio – de acesso a especialistas, aparelhos a exames aos que se encontram em situação de vulnerabilidade social. Há quatro anos, a organização foi eleita ao NGO Branch, o braço das Nações Unidas para as organizações do Terceiro Setor, e – no início deste ano – ao Rare Diseases International (RDI).