Curadores da exposição temporária “Sentar, guardar, dormir: Museu da Casa Brasileira e Museu Paulista em diálogo” participam de conversa “As artes do cotidiano: sentar, guardar, dormir”
Encontro acontece no dia 24 de agosto, sábado, a partir das 14h, no Auditório do Museu do Ipiranga, com entrada gratuita
Em uma conversa direta com o público, os curadores da exposição temporária “Sentar, guardar, dormir: Museu da Casa Brasileira e Museu Paulista em diálogo” apresentarão como bancos, cadeiras, sofás, caixas, cômodas, escrivaninhas, guarda-roupas, redes e esteiras foram usados no Brasil ao longo do tempo como soluções para sentar, guardar e dormir. São 159 móveis expostos no Museu do Ipiranga, produzidos entre os séculos 16 e 21.
O encontro “As artes do cotidiano: sentar, guardar, dormir” acontece no dia 24 de agosto, sábado, a partir das 14h, no Auditório do Museu do Ipiranga. A entrada para o evento é gratuita. Para participar, basta se inscrever por meio deste link.
Cada curador fará uma apresentação de cerca de 30 minutos sobre as ações humanas em destaque na exposição: o curador convidado Giancarlo Latorraca, arquiteto e diretor técnico do Museu da Casa Brasileira entre 2008 e 2013, falará sobre o sentar. O Prof. Paulo César Garcez Marins e a Profa. Maria Aparecida de Menezes Borrego, respectivamente diretor e vice-diretora do Museu Paulista, irão discorrer sobre o dormir e o guardar.
As apresentações contarão com imagens do mobiliário exibido na exposição temporária em um telão.
Sobre a exposição
Bancos, cadeiras, sofás, caixas, cômodas, escrivaninhas, guarda-roupas, redes, esteiras e camas. Todos esses itens fazem parte do nosso dia a dia e revelam como praticamos três ações humanas básicas: sentar, guardar e dormir.
Com foco nessas três ações humanas e nos móveis adotados em diferentes épocas para realizá-las, o Museu do Ipiranga apresenta a exposição “Sentar, guardar, dormir: Museu da Casa Brasileira e Museu Paulista em diálogo”. Até 29 de setembro, a mostra exibe móveis produzidos entre os séculos 16 e 21, com as peças criadas de acordo com as demandas sociais de cada período.
As 159 peças escolhidas estabelecem um diálogo entre os acervos do Museu da Casa Brasileira , com 113 móveis, e do Museu Paulista, com 46 peças, expondo a complementaridade dos acervos das duas instituições estaduais paulistas. Os itens evidenciam a diversidade cultural e social brasileiras, abordando as heranças indígena, portuguesa e afro-brasileira, além daquelas ligadas às diversas imigrações e migrações que marcaram nossa sociedade.
A curadoria é dos docentes do Museu Paulista, Maria Aparecida de Menezes Borrego e Paulo César Garcez Marins, e do convidado Giancarlo Latorraca, arquiteto e ex-diretor técnico do Museu da Casa Brasileira. Também colaboraram na curadoria os assistentes Rogério Ricciluca Matiello Félix e Wilton Guerra.
A exposição está instalada no salão de exposições temporárias, um espaço moderno, acessível e climatizado, com 850m2, localizado no piso jardim, o novo pavimento do Museu do Ipiranga. Os ingressos para a mostra são gratuitos.
SERVIÇO
Conversa “As artes do cotidiano: sentar, guardar, dormir”
24/8 (sábado), a partir das 14h
Auditório do Museu do Ipiranga – entrada pelo piso Jardim
Grátis – inscrições pelo link
Exposição temporária “Sentar, guardar, dormir: Museu da Casa Brasileira e do Museu Paulista em diálogo”
Em cartaz até 29/9
Sala de exposições temporárias, ala oeste do piso Jardim
Entrada gratuita
Acesso ao edifício Monumento
O acesso ao edifício monumento, no qual estão abertas as exposições de longa-duração, se dá por meio de ingressos vendidos por agendamento em nosso site ou diretamente na bilheteria. A entrada para a exposição temporária é gratuita e não dá acesso ao edifício monumento. Mais informações: Link
Museu do Ipiranga
Endereço: Rua dos Patriotas, 100
Funcionamento: Terça a domingo (incluindo feriados), das 10h às 17h (última entrada às 16h)
Bilheteria a partir das 9h
Ingressos para as exposições de longa-duração: R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada)
Gratuidades: Quartas-feiras e primeiro domingo do mês, além de entrada franca para públicos específicos. Confira mais informações: Link
Como chegar:
Transporte público: De metrô, há duas estações próximas ao Museu, ambas da linha 2, verde: Alto do Ipiranga (30 minutos de caminhada) e Santos-Imigrantes (25 minutos a pé). A linha 710 da CPTM tem uma parada no Ipiranga (20 minutos de caminhada).
Principais linhas de ônibus: 4113-10 (Gentil de Moura – Pça da República), 4706-10 (Jd. Maria Estela – Metrô Vila Mariana), 478P-10 (Sacomã – Pompéia), 476G-10 (Ibirapuera – Jd.Elba), 5705-10 (Terminal Sacomã – metrô Vergueiro), 314J-10 (Pça Almeida Junior – Pq. Sta Madalena), 218 (São Bernardo do Campo – São Paulo).
Pessoas com deficiência em transporte individual: na entrada da rua Xavier de Almeida, nº 1, há vagas rotativas (zona azul) em 90°. Para quem usa bicicleta, foram instalados paraciclos na área do jardim.
Para quem usa bicicleta, há paraciclos próximos aos portões da R. Xavier de Almeida e R. dos Patriotas.
Museu do Ipiranga – USP
O Museu do Ipiranga é uma das sedes do Museu Paulista da Universidade de São Paulo, que também agrega o Museu Republicano de Itu. É um dos mais completos e modernos museus da América Latina, com 49 salas expositivas no edifício monumento, abrigando 11 exposições de longa duração que apresentam um panorama da História e da cultura material brasileira. São elas: “Passados imaginados”, “Uma História do Brasil”, “Para entender o Museu”, “Casas e coisas”, “Mundos do trabalho”, “Territórios em disputa”, “Ciclo curatorial – coletar”, “Ciclo curatorial – catalogar”, “Ciclo curatorial – conservar”, “Ciclo curatorial – comunicar” e “A cidade vista de cima”. O Museu também conta com uma sala expositiva no Piso Jardim, pronta para receber exposições temporárias que articulam os conteúdos presentes no edifício monumento a temas da atualidade.
A acessibilidade é tema estratégico do Museu, que busca ser inclusivo para todas as esferas da sociedade. Os recursos acessíveis figuram em todos os pavimentos do edifício, integrados às exposições.
A gestão do Museu do Ipiranga é feita pela direção do Museu Paulista, com suporte da Fundação de Apoio ao Museu Paulista (FAAMP).
O edifício, tombado pelo patrimônio histórico municipal, estadual e federal, foi construído entre 1885 e 1890 e está situado dentro do complexo do Parque Independência. Concebido originalmente como um monumento à Independência, tornou-se em 1895 a sede do Museu do Estado, criado dois anos antes, sendo o museu público mais antigo de São Paulo e um dos mais antigos do país. Está, desde 1963, sob a administração da USP, atendendo às funções de ensino, pesquisa e extensão, pilares de atuação da Universidade.
Instagram do Museu do Ipiranga
Patrocinadores e parceiros:
Mantenedor: EDP, Shell, Vale
Patrocínio Master: Bradesco, Itaú
Patrocínio Ouro: Comgas, EMS, Sabesp, Santander
Patrocínio Prata: Caterpillar
Empresas parceiras: Atlas Schindler, Dimensional, Nortel, PWC, Singer, Too seguros
Parceria de mídia: Estadão, Instituto Bandeirantes, JCDecaux, Revista Piauí, Uol
Sobre a Shell Brasil
Há 111 anos no país, a Shell é uma companhia de energia integrada com participação em Upstream, Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.
Módulos da exposição
SENTAR
Apresenta móveis populares, cadeiras e poltronas feitas por designers dos séculos 20 e 21 e conjuntos de sofás e cadeiras dos séculos 18 e 19. Um conjunto de tipologias que remetem ao uso recorrente ao longo do tempo, incluindo , cadeiras de balanço, cadeiras para criança, sofás, poltronas, poltronas de braço, canapés, bancos, mochos, cadeiras de costura e cadeiras de escritório giratórias. . Entre os destaques, figuram peças elaboradas para o trabalho, como uma cadeira de barbeiro e um raro exemplar de cadeira de dentista portátil, além de bancos e esteiras indígenas.
GUARDAR
São apresentados diversos tipos de móveis que foram utilizados para armazenar roupas, cartas, documentos e valores. Caixas, canastras, cofres, cômodas, armários, guarda-roupas, contadores, papeleiras e escrivaninhas revelam, por um lado, os modos de dar segurança ao que se quer preservar ou transportar e, por outro, a proteção dos testemunhos da nossa intimidade e das roupas e acessórios que usamos.
Entre os destaques, estão a cômoda papeleira com seus sistemas de segredo, guarda-roupas de Alberto Santos Dumont e cangalhas utilizadas em mulas para o transporte de cargas.
DORMIR
São exibidos móveis que evidenciam diversas formas de deitar e descansar praticadas no Brasil ao longo de séculos. Da rede de origem indígena às camas de casal ou de solteiro, estes móveis foram utilizados tanto em espaços compartilhados, como em ambientes cada vez mais íntimos ou individuais.
Pelos vários materiais usados em sua confecção – como fibras naturais, madeiras, couro, metais para encaixes e molas, plásticos e tecidos – pode-se trilhar o caminho entre fatura artesanal, muitas vezes feitas por indígenas e negros, e a linha de produção em série, como é o caso das Camas Patente.
Muitas camas foram ofertadas às coleções dos museus por terem pertencido a membros das elites, como a família imperial, nobres que receberam seus títulos dos imperadores, como a Marquesa de Santos; ou de personalidades da política no regime republicano.
O módulo também apresenta um conjunto de móveis que pertenceu ao quarto de dona Violeta Jafet, doado em 2017 ao Museu Paulista. Ele é composto por cama, mesas de cabeceiras, penteadeira, sapateira, banqueta, cadeiras e mesa circular e um divã estofado. Dormir, sentar e guardar estavam, assim, reunidos em um mesmo ambiente de elite, por meio dos móveis feitos pelo Liceu de Artes e Ofícios, que foi o mais famoso fabricante de móveis da cidade de São Paulo.