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Oficina de cinema para mulheres terá aulão sobre diversidade

Oficina de cinema para mulheres terá aulão sobre diversidade

Oficina de cinema para mulheres terá aulão sobre diversidade

Liderado pela rede internacional de feminismos ELLA, evento será realizado no dia 09 de agosto, às 19h, na Nave Coletiva

 

O projeto Mulier em Cena, uma oficina de produção cinematográfica destinada à formação exclusiva de mulheres para o mercado de cinema, acaba de anunciar mais uma novidade em seu cronograma: “Aulão Diversidade no Cinema”, realizado pelo ELLA São Paulo – Encontro de Saberes Feministas, em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos da cidade de São Paulo. O papo, que ocorre no dia 09 de agosto, a partir das 19h, na Nave Coletiva, será conduzido por Vini Michelucci e tem como objetivo instigar uma representatividade autêntica, além de combater a discriminação e desigualdade no cinema.

O aulão vai ao encontro da proposta da oficina, criada e idealizada pela jornalista, cineasta e fundadora da produtora Mulier Filmes, Deyse Reis, que visa dar oportunidade para mulheres que querem atuar no mercado do audiovisual e procuram uma capacitação na área, ainda majoritariamente masculina. O projeto, aprovado e incentivado pelo edital 14/2023 da Lei Paulo Gustavo, conta com um cronograma extenso que vai até o dia 8 de outubro, contemplando 18 encontros, todas às terças e sextas, das 19h às 22h.

No corpo docente, uma equipe de instrutoras composta exclusivamente por mulheres de destaque no audiovisual: Deyse Reis, com projetos na Discovery Plus, Amazon Prime, Disney Plus e HBO Max; Luciana Stipp, produtora e diretora com experiência na Netflix; Izah Neiva, diretora, produtora e atriz; Aninha Gonçalves, radialista e coordenadora de pós-produção na Paranoid Filmes, com trabalhos na Globoplay e Netflix; e Denise Jancar, executiva, distribuidora de filmes e agente de vendas.

 

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Vini Michelucci

 

“A participação de Vini Michelucci na ‘Mulier em Cena’ reforça nosso compromisso com o acolhimento à diversidade de mulheres – negras, periféricas, trans, indígenas e PDCs”, acrescenta Deyse.

Gratuita, a oficina esgotou suas inscrições em tempo recorde, preenchendo as vagas disponíveis em menos de 24h. “A adesão foi muito grande. Contávamos com 60 vagas e recebemos mais do que o dobro de interessadas, tendo que encerrar as inscrições antes de finalizar o primeiro dia e criar uma lista de espera. Isso demonstra que há uma grande demanda por projetos que promovam a inclusão feminina no mercado de trabalho, principalmente em áreas nas quais ainda há muito preconceito e machismo com relação ao protagonismo de mulheres e seu sucesso profissional”, conclui a idealizadora da oficina.

Para promover a inclusão e o conforto das participantes, a oficina oferecerá intérpretes de Libras, espaço adaptado, material didático gratuito, coffee break e transporte para a estação de metrô mais próxima após as aulas. “Estamos planejando novas edições do projeto, inclusive em outras cidades e, para isso, buscamos parceiros que apoiem e viabilizem a realização de novas oficinas para atender ainda mais mulheres”, finaliza.