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Espetáculo “Dois Perdidos numa Noite Suja – Delivery” atualiza clássico de Plínio Marcos com entregadores e universitários; interracialidade e falsa mobilidade social é tema da montagem

Espetáculo “Dois Perdidos numa Noite Suja – Delivery” atualiza clássico de Plínio Marcos com entregadores e universitários; interracialidade e falsa mobilidade social é tema da montagem

Espetáculo “Dois Perdidos numa Noite Suja – Delivery” atualiza clássico de Plínio Marcos com entregadores e universitários; interracialidade e falsa mobilidade social é tema da montagem

Com direção de José Fernando Peixoto de Azevedo e idealização de Michel Pereira, apresentações únicas nos dias 28 e 29 de junho, no Sesc Avenida Paulista

 

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Foto: Felipe Fefo

 

Escrita em 1966, a peça Dois Perdidos numa Noite Suja, de Plínio Marcos, aborda a precariedade no mundo do trabalho e as práticas de destituição da vida. Em montagem dirigida por José Fernando Peixoto de Azevedo, essa temática é atualizada a partir de uma perspectiva interracial. Apresentações únicas nos dias 28 e 29 de junho, sexta e sábado, às 19h30, no Sesc Avenida Paulista.

 

O espetáculo integra a programação do projeto ‘O Futuro é Cooperativo – Especial Trabalho’; que apresenta um conjunto de atividades com objetivo de debater e compartilhar saberes sobre o direito ao trabalho, cultura, democracia e suas relações com as plataformas de cooperação tradicionais e digitais.

 

Em Dois Perdidos numa Noite Suja – Delivery, os atores Michel Pereira Lucas Rosário mantém o texto de Plínio Marcos na íntegra. Entretanto, os personagens que eram carregadores de caminhão no original se transformaram em entregadores delivery nesta nova proposta.

 

Além disso, na história dirigida por José Fernando, Tonho é um jovem negro e Paco um jovem branco. Ambos são da periferia e vivem em uma residência estudantil, pois estão lutando para se manter na universidade.

 

Sinopse

Tonho, um jovem negro, e Paco, um jovem branco, são da periferia e dividem uma residência estudantil. Eles têm um cotidiano ambivalente, entre a chegada na universidade e a dificuldade de permanência. Os dois ganham a vida como entregadores delivery. A mistura insuspeitada desses dois universos, verificável já hoje na vida universitária pós-cotas, dá o tom e a fisionomia de um país no qual as promessas de mobilidade social revelam o seu fundo falso no cotidiano supressivo.

 

Sobre o diretor:

José Fernando Peixoto de Azevedo (São Paulo, SP, 1974). Doutor em filosofia pela USP, é pesquisador, dramaturgo e diretor de teatro e filmes, além de professor da Escola de Arte Dramática (EAD) e do Programa de pós-graduação em artes cênicas, ambos da Escola de Comunicações e Artes da USP, onde também colaborou no Curso Superior do Audiovisual do departamento de Cinema, Rádio e Televisão. Fundou, em 1997, o Teatro dos Narradores, onde realizou, entre outros espetáculos, “Cidade vodu” (2016) e “Cidade fim, cidade coro, cidade reverso” (2011). Também colabora como diretor e dramaturgo no grupo Os Crespos. Dirigiu recentemente “Um inimigo do povo” (2022), “As mãos sujas” (2019) e “Navalha na carne negra” (2018). Publicou “Eu, um crioulo” (editora n-1, 2018) e organizou “Próximo ato: teatro de grupo” (Itaú Cultural, 2011), com Antônio Araújo e Maria Tendlau. É autor de artigos e peças em revistas e livros no Brasil, EUA, Alemanha e Espanha. Tem desenvolvido trabalhos também em Berlim. É coordenador da coleção Encruzilhada da editora Cobogó. Desde agosto de 2023, é diretor do Teatro da Universidade de São Paulo.

 

Atores:

Michel Pereira é um ator mineiro residente em São Paulo. Iniciou sua formação em 2013 no GLOBE-SP, coordenado por Ulysses Cruz. Cursou também, em 2017, o NAC – Núcleo de Artes Cênicas, dirigido por Lee Taylor. Em 2018, integrou o Núcleo de Artes Cênicas do SESI SP, sob coordenação de Miriam Rinaldi. Formou-se, em 2023, na Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (EAD – ECA/USP). É palhaço, com técnica e aprendizado desenvolvidos no estúdio Oito Nova Dança, com Cristiane Paoli Quito. O artista está no elenco das séries “Chuva Negra” e “A Mesa”, ambas do Canal Brasil e disponíveis no Globoplay. Recentemente, gravou o longa-metragem “Passagrana”, com direção de Ravel Cabral, e a série “Sutura”, para o Star Plus.

 

Lucas Rosário é formado em Artes Cênicas no Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos, de Tatuí-SP (2011/2013). Em 2014, em Lençóis Paulista, criou o Grupo Tertúlia Teatro, atuando na peça “Quando as Máquinas Param”, de Plínio Marcos. Em 2016, em São Paulo, integrou o espetáculo “O Desconhecido” e iniciou seus estudos no NAC – Núcleo de Artes Cênicas, atuando no espetáculo “Doc.Eremitas” (2016/2017), com direção de Lee Taylor. Atualmente, cursa interpretação na EAD – Escola de Arte Dramática e Letras/Inglês na FFLCH – faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, ambos na USP – Universidade de São Paulo.

 

 

FICHA TÉCNICA

Espaço cênico, dispositivo de imagem e direção geral: José Fernando Peixoto de Azevedo

Atuação: Lucas Rosário e Michel Pereira

Músicos em cena: Mateus Jesus e Mariê Olops

Operador de câmera: Nycholas Alves

Operador de imagem: Diego Roberto

Assistente de direção: Thaina Muniz

Desenho de Luz: Denilson Marques

Cenotecnia: Zito Rodrigues e Nilton Ruiz

Assessoria de imprensa: Canal Aberto

Produção executiva: Michel Pereira

Produção: Corpo Rastreado

 

SERVIÇO

Dois Perdidos numa Noite Suja – Delivery

Dias: 28 e 29 de junho de 2024. Sexta e sábado, às 19h30
Ingressos: R$ 40 (inteira), R$ 20 (meia) e R$12 (credencial plena). Vendas online a partir de 18/6, às 17h, e nas bilheterias das unidades do Sesc SP, no dia 19/6, às 17h.

Classificação indicativa sugerida: 14 anos

Duração: 90 minutos

Local: Praça (Térreo).

 

SESC AVENIDA PAULISTA

Avenida Paulista, 119, Bela Vista, São Paulo

Fone: (11) 3170-0800

Transporte Público: Estação Brigadeiro do Metrô – 350m

Horário de funcionamento da unidade:

Terça a sexta, das 10h às 21h30. Sábados, das 10h às 19h30. Domingos e feriados, das 10h às 18h30.