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Luis Maluf Galeria de Arte marca presença na ArPa

Luis Maluf Galeria de Arte marca presença na ArPa

Luis Maluf Galeria de Arte marca presença na ArPa

Obra “Negociações” de Edu Silva e “Sem título” de Aline Moreno

 

Obras provocativas de Aline Moreno e Edu Silva marcam a primeira participação da galeria no evento

 

Pela primeira vez a Luis Maluf Galeria de Arte participa da feira de arte ArPa que, em sua terceira edição, acontece de 26 a 30 de junho na Arena Pacaembu, em São Paulo. Com um stand de 30m², a galeria estreia com trabalhos dos artistas Aline Moreno e Edu Silva. Ambos exploram paisagens com materiais diversos, abordando riscos, fragilidades e tensões territoriais de maneira não convencional, desafiando não apenas os limites físicos dos materiais, mas também conceituais e expressivos.

 

Sob a curadoria de Agnaldo Farias, a apresentação dos artistas é sinérgica e expressiva. “Um projeto afinado com o risco. Dois jovens, Aline Moreno e Edu Silva, dois caminhos próximos e diferentes. Edu com suas pinturas e Aline com seus objetos e esculturas, ambos tratam da paisagem, um tema urgente. Será preciso explicar?”, questiona o curador. “Edu parece abordá-las desde cima; em suas telas, as cores esparramam-se pelos territórios. Aline vasculha o interior da paisagem, as movimentações e eriçamentos internos da terra; já em suas esculturas elas como que são vistas à distância, envoltas numa névoa branca”, explica Agnaldo Farias.

 

Edu Silva e Aline Moreno são artistas que exploram temas contemporâneos por meio de abordagens distintas e igualmente impactantes. Edu apresenta uma série de trabalhos provocativos, como em sua obra “Projeto Padronização”, na qual utiliza mármore branco e papelão para suscitar tensões sociais historicamente apagadas, evocar a tentativa de branqueamento, refletindo sobre o que já foi um dia projeto de nação. A cor e a matéria desempenham papéis fundamentais em suas criações, contrastando materiais culturalmente associados à nobreza, como o mármore e o linho, com outros frequentemente considerados ordinários, como papelão e tinta acrílica.

 

Enquanto Edu tensiona questões socioculturais, Aline direciona seu olhar para a natureza física e geológica da paisagem. Ela explora os movimentos internos da terra e as complexidades da natureza utilizando objetos e esculturas que oferecem uma perspectiva detalhada e íntima da paisagem. Aline busca interpretar e representar a essência da paisagem de maneira sensível e profunda, proporcionando uma reflexão sobre as relações entre o ser humano e seu ambiente natural.

 

Descrições de obras

 

Artista: Aline Moreno

Obra: Sem título #16 (da série Contrapontos), 2024

madeira, pedra, papel, tinta gouache e tinta aquarela

Edição: única

23,8 x 25,7 x 5,6 cm
Artista: Edu Silva
Obra: Negociações 002 (políptico), 2024
acrílica sobre linho
Edição: única
215 x 90 x 3,5 cm I 40 x 30 x 3,5 cm (cada)

 

Artista: Edu Silva

Obra: Projeto Padronização, 2024

mármore, acrílica, emulsão de polímero acrílico, pó de mármore com medium em papelão

Edição: única

125 x 115 x 3 cm I 15 x 10 x 3 cm (cada)

SERVIÇO
[ArPa]
stand: A2
curadoria de Agnaldo Farias
Período: 26 a 30 junho 2024
Arena Pacaembu

 

Galeria Luis Maluf e Usina Luis Maluf – @luis_maluf |

A Galeria Luis Maluf e a Usina Luis Maluf são espaços dedicados à arte contemporânea, conhecidos por abraçar o experimentalismo e atrair um público jovem interessado em desafios e reflexões. Fundada em 2014, a Galeria busca artistas ousados, enquanto a Usina, inaugurada em 2021, amplia essa missão na região da Barra Funda, promovendo formação artística e acesso à cultura brasileira. Ambos os espaços convidam a contemplar e vivenciar a arte como uma ferramenta para compreender um mundo em constante transformação.

 

Ambas as galerias enfatizam a produção artística experimental emergente e buscam conquistar um público jovem interessado em desvendar a complexidade, a intensidade e as contradições do mundo contemporâneo, por meio de obras que desafiam o senso comum. Ao buscar artistas de diferentes gerações, as galerias priorizam aqueles mais ousados e que fogem do convencional, mesmo que ainda não sejam amplamente reconhecidos. O que importa é que sejam, ou foram, comprometidos com o futuro.