Jornada ESG conhece inciativas sustentáveis em Bariloche e em Santiago do Chile
Em sua terceira semana percorrendo as Américas de carro revela desafios em torno de cidades mais sustentáveis
Na terceira semana da expedição que busca desbravar 50 mil quilômetros pelas Américas, de carro, conectando e explorando diferentes negócios de impacto e soluções sustentáveis, a Jornada ESG focou em conhecer e entender iniciativas sustentáveis em Bariloche, na Argentina, e em Santiago do Chile, cidades onde encontrou desafios relacionados ao planejamento urbano, à gestão de resíduos sólidos e à infraestrutura.
Bariloche – Argentina
Na bela cidade de Bariloche, região da Patagônia argentina, limitada pelo lago glacial Nahuel Huapi, junto à cordilheira dos Andes, o grupo liderado pelo empreendedor de impacto Marcel Guariglia percebe que a cidade, apesar de atrair muitos turistas por suas belezas naturais e pela vocação para a prática de esportes de inverno, como esqui e snowboard, tem enfrentado desafios relacionados ao planejamento urbano e infraestrutura. É lá que conhecem a Fundação Bariloche, entidade comprometida com a sustentabilidade regional, baseada em três pilares fundamentais: meio ambiente, economia e energia.
Nícolas Di Sbroiavacca, representante da Fundação Bariloche, destaca a importância da articulação interdisciplinar para promover a formação científica, incentivar a pesquisa e desenvolver soluções políticas alinhadas ao desenvolvimento humano e socioeconômico, num contexto de cuidado ambiental. “Bariloche é uma cidade turística, onde convivem riqueza e pobreza. Nosso objetivo é promover soluções que impulsionem o desenvolvimento sustentável, considerando todos os desafios locais”, explica.
Santiago – Chile
Seguindo a rota, a Jornada ESG tem sua próxima parada em Santiago do Chile, onde os exploradores conhecem a Reciclapp, uma iniciativa que torna a cadeia da reciclagem mais inclusiva e promove a logística reversa e fomento da economia circular. Marcel Guariglia conversa com Cristian Lara, CEO Fundador da Reciclapp, que destaca os desafios enfrentados pelo país em relação à gestão de resíduos sólidos: “Reciclamos menos de 10% do nosso lixo. Para superar essa barreira, desenvolvemos soluções acessíveis, como um aplicativo que facilita a coleta seletiva e recompensa os usuários”.
A expedição também visita a Bioelements, uma empresa inovadora dedicada à produção de embalagens biodegradáveis. Guariglia destaca a importância da inovação e da economia circular no combate às mudanças climáticas. Diego Dini | Carbon Foot Print Especialist da Bioelements explica que as embalagens são produzidas com componentes biológicos, que capturam gás carbono no início e crescimento do ciclo de vida e menor emissão de carbono no final do ciclo, além de gerar menos energia na sua produção. “Estamos comprometidos em avaliar nossa cadeia de valor e implementar medidas para produção e consumo mais sustentáveis”, conta Diego.
Ambas as iniciativas estão alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, especialmente o ODS 12, que busca assegurar padrões de produção e consumo sustentáveis.
Para Guariglia, cada iniciativa e cada passo dado representam um avanço na direção de uma economia mais circular e de impacto. “Reduzir as emissões de gases de efeito estufa, proteger os ecossistemas e promover soluções sustentáveis são fundamentais para garantir um futuro melhor para todos”.
Rumo à Mendonza, a Jornada ESG volta à Argentina, em sua quarta semana de expedição, e continua na missão de conhecer e inspirar empresas, empreendedores a investirem em soluções sustentáveis, impulsionando o cumprimento dos ODS estabelecidos pela ONU na Agenda 2030.
A equipe chega ao Brasil no dia 17 de abril, por Pelotas, no Rio Grande do Sul. Para acompanhar a jornada acesse o site jornadaesg܂com ou pelas redes sociais: Youtube (@jornadaesg) e Instagram (@jornadaesg).
Produzimos embalagens biodegradáveis que tem componentes biológicos, ou seja, são cultivos em sua fase de origem, fase de crescimento capturam carbono, levam em fase do ciclo de vida e ao final se libera gerando uma circulação deste carbono e é por isso que nós prmovemos cenários como compostagem no qual o produto adquire