CINEMATECA BRASILEIRA apresenta Cineastas, substantivo feminino
Mostra e curso celebram o cinema realizado por mulheres e discutem a história das cineastas ao longo de algumas décadas do século XX
INSCRIÇÕES PARA O CURSO (a partir do dia 29 de fevereiro) _ acesse aqui
Após o sucesso da mostra e do curso Mulheres pioneiras no cinema, realizado pela Cinemateca Brasileira em dezembro de 2023, a instituição dá continuidade a uma programação dedicada a diretoras de cinema com a mostra e curso Cineastas, substantivo feminino.
A seleção dos filmes conta com títulos essenciais para se compreender a história do cinema, as contribuições das mulheres e a forma como as personagens femininas foram retratadas pelas cineastas entre os anos 1940 e 1980. Entre curtas, médias e longas, serão exibidos filmes que marcaram sua época e impulsionaram a carreira de suas diretoras, como Tramas do entardecer, de Maya Deren e Alexander Hammid – um dos filmes mais influentes do cinema de vanguarda e responsável por fazer de Deren um dos maiores nomes do cinema avant-garde –, e Cléo das 5 às 7, de Agnès Varda, uma das obras mais importantes da Nouvelle Vague, indicada à Palma de Ouro no Festival de Cannes de 1962. Entre laureados em grandes premiações, será exibido, também, Adoção, da pioneira húngara Márta Mészáros, que se tornou o primeiro filme dirigido por uma mulher a ganhar o Urso de Ouro no Festival de Cinema de Berlim.
O cinema latino ganha destaque com a exibição de cópias restauradas e pouco exibidas no Brasil: Mulher da rua, da mexicana Matilde Landeta, e De cierta manera, de Sara Gómez, primeiro longa-metragem feito por uma mulher em Cuba, finalizado após o falecimento da diretora. Também pioneira em seu país, a norueguesa Edith Carlmar, que dirigiu dez longas em dez anos, está representada na mostra com Paraiso do pecado, filme de estreia da atriz Liv Ullmann no cinema. Outro filme restaurado é Jeanne Dielman, o segundo longa de Chantal Akerman, feito quando ela tinha apenas 25 anos. Em 2022, o longa se tornou o primeiro filme dirigido por uma mulher a ser eleito o melhor filme de todos os tempos segundo críticos que participaram da votação promovida pela revista de cinema Sight & Sound, editada pelo British Film Institute.
A mostra será acompanhada de um curso com as pesquisadoras e críticas Lorenna Montenegro e Flavia Guerra, no qual irão colocar em pauta as análises das biografias, dos filmes, das técnicas utilizadas e da elaboração dos discursos fílmicos das autoras celebradas na mostra. As aulas contam ainda com a reflexão e discussão sobre o cânone cinematográfico (a partir da teoria de cinema feminista), a cinefilia estabelecida, as políticas de diversidade, e a crítica de cinema feita por mulheres, ressaltando a importância da espectatorialidade feminina, do olhar opositor contra hegemônico e o Contra-Cinema feminista.
Parte das vagas do curso será distribuída por meio de inscrição prévia em formulário disponibilizado no site da Cinemateca Brasileira, e o restante distribuído uma hora antes do início de cada aula na bilheteria. As aulas serão gravadas e transmitidas ao vivo pelo canal da Cinemateca Brasileira no Youtube. Tanto presencialmente quando online será acompanhado de tradução simultânea em Libras.
A programação é gratuita e os ingressos são distribuídos uma hora antes de cada sessão.
Esta mostra só foi possível graças à parceria com instituições e pessoas que gentilmente cederam as cópias de exibição: The Norwegian Film Institute, Národní filmový archiv, Fondation Chantal Akerman, Cinémathèque Royale de Belgique, Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográfica, Cineteca di Bologna, Cinemateca de Cuba, Cinemateca da Embaixada da França no Brasil, Embaixada da França no Brasil, Institut Français, FILMICCA, MOSFILM, Arsenal – Institut für Film und Videokunst, Kino Lorber, Filmoteca de la UNAM, Marcela Fernández Violante e Ernesto Sánchez Fernández.
CURSO _ CINEASTAS, SUBSTANTIVO FEMININO
Curso inteiramente gratuito.
150 vagas distribuídas por ordem de inscrição neste formulário(a confirmação de inscrição será enviada por e-mail). As vagas serão reservadas somente até o início das aulas, depois disso serão liberadas para a lista de espera.
Vagas adicionais distribuídas por ordem de chegada 1h antes do início de cada aula.
O certificado será distribuído somente para inscritos neste formulário e que comparecerem a pelo menos 3 aulas.
O curso contará com tradução simultânea em Libras.
O curso será gravado e transmitido ao vivo pelo canal da Cinemateca Brasileira no Youtube. Este formulário é apenas para a modalidade de participação presencial.
Programa de aulas
Aula 1: 06/03 (19h – 22h)
Uma perspectiva histórica e avançamos na contemporaneidade. Protagonistas e pioneiras do cinema mundial.
Aula 2: 07/03 (19h – 22h)
As cineastas de vanguarda na Europa e nos Estados Unidos. Cineastas queer e a narrativa sáfica nas telas.
Aula 3: 13/03 (19h – 22h)
Um panorama das cineastas diaspóricas e do sul global.
Aula 4: 14/03 (19h – 22h)
O “cinema de mulher” e o olhar feminino opositor. A política nos filmes feministas.
Sobre as ministrantes
Flávia Guerra é jornalista, curadora, crítica de cinema e documentarista. É colunista de cinema na Rádio Band News FM e no Splash UOL. Possui extensa experiência cobrindo festivais internacionais de cinema para veículos como O Estado de São Paulo, UOL, Canal Brasil, CNN Brasil e Band News TV.
Lorenna Montenegro é crítica de cinema, roteirista, curadora, jornalista e professora. Integra o Mais Mulheres Lideranças no Audiovisual, o Coletivo Elviras, a ABRA Roteiristas e a Abraccine.
CINEMATECA BRASILEIRA
Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Mariana
Horário de funcionamento
Espaços públicos: de segunda a segunda, das 08 às 18h
Salas de cinema: conforme a grade de programação.
Biblioteca: de segunda a sexta, das 10h às 17h, exceto feriados
Sala Grande Otelo (210 lugares + 04 assentos para cadeirantes)
Sala Oscarito (104 lugares)
Retirada de ingresso 1h antes do início da sessão
QUARTA-FEIRA, 06 DE MARÇO
19h, na Grande Otelo:
Aula 1: Uma perspectiva histórica e avançamos na contemporaneidade. Protagonistas e pioneiras do cinema mundial.
QUINTA-FEIRA, 07 DE MARÇO
19h, na Grande Otelo:
Aula 2: As cineastas de vanguarda na Europa e nos Estados Unidos. Cineastas queer e a narrativa sáfica nas telas.
SEXTA-FEIRA, 08 DE MARÇO
19h, na Sala Oscarito: A VIDA É UMA DANÇA
Título original: Dance, Girl, Dance
Sinopse: A rivalidade de duas dançarinas competindo pelos holofotes e pelo amor do mesmo homem.
Direção: Dorothy Arzner
Ano: 1940
Cromia: P&B
Duração: 90 min
Formato de exibição: Digital
Formato original: 35mm
Local de produção: EUA
Elenco: Maureen O’Hara, Lucille Ball, Louis Hayward, Virginia Field, Ralph Bellamy
20h45, na Sala Oscarito: DE CIERTA MANERA
(cópia restaurada)
Sinopse: De cierta manera descreve a vida num bairro pobre da Cuba pós-revolucionária. Yolanda, professora primária, e o trabalhador Mário tornam-se amantes. Enquanto Yolanda se esforça por uma abordagem pedagógica que integre os alunos marginalizados e, portanto, encontra falta de compreensão, Mario tem dificuldade em romper com os modelos patriarcais. As suas ideias contraditórias também colocam à prova a sua relação e ao mesmo tempo refletem criticamente o processo de transformação social, porque os valores e normas das pessoas não mudaram simplesmente com a construção de novas habitações – a nova sociedade não aparece a pedido.
O filme é considerado uma das produções mais importantes da “sombria” década de 1970. É o primeiro longa-metragem dirigido por uma mulher em Cuba e o único de Sara Gómez, finalizado por Alea e Espinosa após sua morte prematura. (Fonte: Arsenal – Institut für Film und Videokunst)
Direção: Sara Gómez
Ano: 1977
Cromia: P&B
Duração: 73 min
Formato de exibição: DCP
Formato original: 35mm
Local de produção: Cuba
Elenco: Yolanda Cuéllar, Mario Balmaseda, Mario Limonta, Isaura Mendoza
SABADO, 09 DE MARÇO
16h, na Sala Oscarito: TRAMAS DO ENTARDECER
Título original: Meshes of the Afternoon
Sinopse: Realidade e sonho se mesclam quando uma mulher adormece. Sufocada pelo cotidiano doméstico, seus desejos sombrios e internos se expressam por meio de imagens repetitivas e pela completa falta de correspondência entre a visão objetiva do tempo e do espaço.
Direção: Maya Deren, Alexander Hammid
Ano: 1943
Cromia: P&B
Duração: 14 min
Formato de exibição: Digital
Formato original: 16mm
Local de produção: EUA
Elenco: Maya Deren, Alexander Hammid
O BERÇO DA BRUXA
Título original: The Witch’s Cradle
Sinopse: Em uma escuridão sombria, símbolos ocultos e imagens ritualísticas se repetem. Um padrão semelhante a uma teia de aranha aparece sobre a mão de várias pessoas, especialmente de uma jovem e um idoso.
Direção: Maya Deren
Ano: 1944
Cromia: P&B
Duração: 12 min
Formato de exibição: Digital
Formato original: 16mm
Local de produção: EUA
Elenco: Marcel Duchamp, Pajorita Matta
A CASA É ESCURA
Título original: Khaneh siah ast
Sinopse: O único filme dirigido pela pioneira poeta iraniana feminista Forough Farrokhzad encontra uma graça inesperada onde poucos pensariam em olhar: uma colônia de leprosos cujos habitantes vivem, amam, aprendem, brincam em uma comunidade independente isolada do resto do mundo.
Por meio de narração ruminativa extraída do Antigo Testamento, do Alcorão e da própria poesia da cineasta e imagens inabaláveis que se recusam a desviar o olhar da diferença física, Farrokhzad cria um retrato profundamente empático daqueles rejeitados pela sociedade, realizando um encontro face a face com a humanidade por trás da doença.
Um filme chave do Novo Cinema do Irã, A casa é escura é um triunfo do lirismo transcendente de uma artista visionária cuja importância está apenas começando a ser totalmente reconhecida e apreciada. (Fonte: FILMICCA)
Direção: Forough Farrokhzad
Ano: 1963
Cromia: P&B
Duração: 22 min
Formato de exibição: Digital
Formato original: 16mm
Local de produção: Irã
Elenco: Forugh Farrokhzad, Ebrahim Golestan, Hossein Mansouri
REMONTAGEM
(cópia restaurada)
Título original: Reassemblage
Sinopse: O foco na vida das mulheres do Senegal pós-colonial leva a uma reflexão sobre a autoridade do documentário e o olhar etnográfico.
Direção: Trinh T. Minh-ha
Ano: 1982
Cromia: Cor
Duração: 40 min
Formato de exibição: Digital
Formato original: 16mm
Local de produção: EUA
Elenco: Trinh T. Minh-ha
SABADO, 09 DE MARÇO
17h45, na Sala Oscarito: UMA PORTA PARA O CÉU
Título original: Bab al-sama’ maftuh
Sinopse: Quando Nadia, uma jovem franco-marroquina, regressa para Marrocos depois de anos vivendo na França, ela inicia uma viagem de transformação. Com a ajuda de uma nova amiga, Nadia decide transformar a casa de sua família em uma Zauia, um lar espiritual e um local para explorar interpretações coletivas do Islã centradas nas mulheres. A ampla casa torna-se um cenário de companheirismo e também de divergência – pulsando com práticas da vida diária, canto, dança e diálogo entre mulheres marroquinas de origens e experiências variadas.
Uma obra pioneira do cinema feminino marroquino, Uma Porta para o Céu é um poderoso conto feminista sobre o despertar espiritual islâmico e a interação entre a herança cultural e a identidade moderna. O belíssimo primeiro longa-metragem de Farida Benlyazid é notável pela sua capacidade de criar um ambiente complexo para questionar a identidade cultural enquanto explora a intersecção do feminismo e da espiritualidade muçulmana a partir de uma perspectiva transnacional. (Fonte: FILMICCA)
Direção: Farida Benlyazid
Ano: 1988
Cromia: Cor
Duração: 107 min
Formato de exibição: Digital
Formato original: 35mm
Local de produção: Marrocos, Suíça, França
Elenco: Zakia Tahiri, Chaabia Aadraoui, Eva St Paul, Ahmed Bouanani
19h40, na Sala Oscarito: CLÉO DAS 5 ÀS 7
Título original: Cléo de 5 à 7
Sinopse: Cléo, uma jovem cantora, vive um momento de angústia enquanto aguarda os resultados de exames médicos. Ela perambula pela cidade à espera da resposta, buscando distração com coisas banais, até que conhece um soldado prestes a partir para a guerra na Argélia.
Direção: Agnès Varda
Ano: 1962
Cromia: P&B
Duração: 90 min
Formato de exibição: Digital
Formato original: 35mm
Local de produção: França
Elenco: Corinne Marchand, Michel Legrand e Antoine Bourseillier
DOMINGO, 10 DE MARÇO
16h, na Sala Oscarito: ADOÇÃO
(cópia restaurada)
Título original: Örökbefogadás
Sinopse: Duas mulheres, cada uma em busca de uma realização. Kata, uma operária que deseja ter um filho com seu amante casado, e Anna, uma adolescente sob custódia do estado que está determinada a se emancipar para se casar com o namorado. O vínculo que se forma entre as duas fala poderosamente das forças sociais e políticas que moldam a vida das mulheres à medida que cada uma navega pelas realidades do amor, do casamento e da maternidade na sua busca pela autodeterminação.
A autora pioneira Márta Mészáros revela uma expressão dolorosa das experiências das mulheres na Hungria dos anos 70 neste drama sensível e cativante, que se tornou o primeiro filme dirigido por uma mulher a ganhar o Urso de Ouro no Festival de Cinema de Berlim. (Fonte: FILMICCA)
Direção: Márta Mészáros
Ano: 1975
Cromia: P&B
Duração: 84 min
Formato de exibição: Digital
Formato original: 35mm
Local de produção: Hungria
Elenco: Katalin Berek, Gyöngyvér Vigh, Péter Fried, László Szabó, Flóra Kádár, Janos Boross, Erzsi Varga
17h30, na Sala Oscarito: MÃE SOLTEIRA
Título original: Not Wanted
Sinopse: O primeiro filme dirigido por Ido Lupino segue a história de uma jovem que tem um caso com um pianista e fica grávida. Quando o pai da criança a abandona, a jovem tem que decidir se ficará com o bebê ou o dará para adoção.
Direção: Ida Lupino
Ano: 1949
Cromia: P&B
Duração: 91 min
Formato de exibição: Digital
Formato original: 35mm
Local de produção: EUA
Elenco: Sally Forrest, Keefe Brasselle, Leo Penn, Dorothy Adams, Rita Lupino, Wheaton Chambers
QUARTA-FEIRA, 13 DE MARÇO
19h, na Grande Otelo:
Aula 3: Um panorama das cineastas diaspóricas e do sul global.
QUINTA-FEIRA, 14 DE MARÇO
19h, na Grande Otelo:
Aula 4: O “cinema de mulher” e o olhar feminino opositor. A política nos filmes feministas.
SEXTA-FEIRA, 15 DE MARÇO
18h30, na Grande Otelo: SAMBIZANGA
(cópia restaurada)
Sinopse: Em 1961, início da guerra de independência de Angola, Domingos Xavier, um revolucionário preso por militares portugueses, é levado para a prisão em Sambizanga. Sua esposa, Maria, procura-o, temendo que possa estar sendo torturado ou mesmo que tenha sido morto.
Direção: Sarah Maldoror
Ano: 1972
Cromia: Cor
Duração: 102 min
Formato de exibição: DCP
Formato original: 35mm
Local de produção: Angola, França
Elenco: Elisa Andrade, Domingos De Oliveira, Jean M’Vondo, Adelino Nelumba, Benoît Moutsila
20h30, na Grande Otelo: MULHER DA RUA
(cópia restaurada)
Título original: Trotacalles
Sinopse: As vidas aparentemente opostas de duas irmãs revelam inesperadas semelhanças nesse ousado filme da grande diretora mexicana Matilde Landeta que compara casamento à prostituição e maridos a cafetões.
Direção: Matilde Landeta
Ano: 1951
Cromia: P&B
Duração: 98 min
Formato de exibição: Digital
Formato original: 35mm
Local de produção: México
Elenco: Miroslava Stern, Ernesto Alonso, Elda Peralta, Miguel Ángel Ferriz, Isabela Corona
SÁBADO, 16 DE MARÇO
15h, na Grande Otelo: A ASCENSÃO
(cópia restaurada)
Título original: Voskhozhdeniye
Sinopse: No rigoroso inverno que assola a URSS durante a 2ª Guerra Mundial, dois guerrilheiros soviéticos deixam seu acampamento na Bielorrússia à procura de alimentos para o grupo. A jornada é de provações e sofrimento. Capturados pelos nazistas, reagem diferentemente ao mesmo tratamento brutal. Adaptação do romance Sotnikov, do escritor bielorrusso Vassil Bykov. O filme ganhou o Urso de Ouro no Festival Internacional de Cinema de Berlim (1977). (Fonte: MOSFILM)
Direção: Larisa Shepitko
Ano: 1977
Cromia: P&B
Duração: 111 min
Formato de exibição: DCP
Formato original: 35mm
Local de produção: União Soviética
Elenco: Boris Plotnikov, Vladimir Gostyukhin, Sergey Yakovlev
17h15, na Grande Otelo: PARAÍSO DO PECADO
(cópia restaurada)
Título original: Ung Flukt
Sinopse: Gerd, uma jovem rebelde e sedutora, e Anders, um estudante de família tradicional, se apaixonam e fogem para uma cabana na floresta, quando os pais dele desaprovam o relacionamento. No local, o relacionamento deles se intensifica até a chegada de um estranho.
Direção: Edith Carlmar
Ano: 1959
Cromia: P&B
Duração: 95 min
Formato de exibição: DCP
Formato original: 35mm
Local de produção: Noruega
Elenco: Liv Ullmann, Atle Merton, Rolf Søder
DOMINGO, 16 DE MARÇO
15h45, na Grande Otelo: JEANNE DIELMAN
(cópia restaurada)
Título original: Jeanne Dielman, 23, Quai du Commerce, 1080 Bruxelles
Sinopse: Três dias na vida de uma mulher, uma dona de casa viúva e solitária, cujas tarefas incluem arrumar as camas, preparar o jantar para seu filho adolescente e alguns truques para sobreviver. Lentamente, sua ritualizada rotina diária começa a desmoronar.
Um filme marcante e único na história do cinema, Jeanne Dielman é a obra-prima de Chantal Akerman. O filme abrange o universal, seja com um exigente estudo de personagem ou como uma das representações mais hipnóticas e completas do espaço e tempo no cinema. Surpreendente e atraente, esta obra essencial continua sendo analisada e debatida por diversas gerações de cinéfilos. (Fonte: FILMICCA)
Direção: Chantal Akerman
Ano: 1975
Cromia: Cor
Duração: 195 min
Formato de exibição: DCP
Formato original: 35mm
Local de produção: Bélgica, França
Elenco: Delphine Seyrig, Jan Decorte, Henri Storck, Jacques Doniol-Valcroze, Yves Bical
19h15, na Grande Otelo: AS PEQUENAS MARGARIDAS
(cópia restaurada)
Título original: Sedmikrásky
Sinopse: Como o mundo está corrompido, duas adolescentes, ambas chamadas Marie, decidem embarcar em uma série de brincadeiras destrutivas nas quais consomem e destroem o que está ao redor delas.
Um clássico vibrante e atemporal, que continua inspirando novas gerações de cinéfilos, As pequenas margaridas é uma maravilhosa obra-prima feminista realizada por Věra Chytilová. Uma comédia absurda e provocativa amplamente considerada uma das grandes obras do cinema de todos os tempos. (Fonte: FILMICCA)
Direção: Věra Chytilová
Ano: 1966
Cromia: Cor/P&B
Duração: 73 min
Formato de exibição: DCP
Formato original: 35mm
Local de produção: Tchecoslováquia
Elenco: Jitka Cerhová, Ivana Karbanová, Marie Cesková, Jan Klusák, Marcela Brezinová, Jirina Myskova
CINEMATECA BRASILEIRA
A Cinemateca Brasileira, maior acervo de filmes da América do Sul e membro pioneiro da Federação Internacional de Arquivo de Filmes – FIAF, foi inaugurada em 1949 como Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornando-se Cinemateca Brasileira em 1956, sob o comando do seu idealizador, conservador-chefe e diretor Paulo Emílio Sales Gomes. Compõem o cerne da sua missão a preservação das obras audiovisuais brasileiras e a difusão da cultura cinematográfica. Desde 2022, a instituição é gerida pela Sociedade Amigos da Cinemateca, entidade criada em 1962, e que recentemente foi qualificada como Organização Social.
O acervo da Cinemateca Brasileira compreende mais de 40 mil títulos e um vasto acervo documental (textuais, fotográficos e iconográficos) sobre a produção, difusão, exibição, crítica e preservação cinematográfica, além de um patrimônio informacional online dos 120 anos da produção nacional. Alguns recortes de suas coleções, como a Vera Cruz, a Atlântida, obras do período silencioso, além do acervo jornalístico e de telenovelas da TV Tupi de São Paulo, estão disponíveis no Banco de Conteúdos Culturais para acesso público.
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