Documentário vencedor do 13º Doc Futura “Mulheres que migram” tem pré-estreia no Espaço Itaú de Cinema – Botafogo, com entrada franca

Documentário vencedor do 13º Doc Futura “Mulheres que migram” tem pré-estreia no Espaço Itaú de Cinema – Botafogo, com entrada franca
Ação faz parte do projeto “Clube do Professor” e o filme será exibido no dia 21 de outubro (sábado), às 11h, seguido de debate com a diretora

Romina, da Argentina, Ruth, do Congo, e Elianna, da Venezuela, são as protagonistas do documentário “Mulheres que migram”. O filme, da produtora Trópico Audiovisual, de Curitiba, Paraná, foi o vencedor do 13º Doc Futura, lançado em 2022, e estreia no Canal no dia 27 de outubro, às 23h. E, no dia 21, sábado, às 11h, ele será exibido no Espaço Itaú de Cinema, em Botafogo, no Rio de Janeiro, com entrada franca. A pré-estreia será seguida de debate com diretora Sabrina Demozzi e convidadas. A ação faz parte do projeto “Clube do Professor”, uma iniciativa inspirada em Paulo Freire, para que, a partir da fruição dos filmes e da ampliação de repertório, os filmes assistidos sejam motivo de inspiração para a prática diária e para a vida. No dia 25, o filme também será exibido em pré-estreia em Curitiba, no Cine Passeio, às 20h.

O documentário tem 52 minutos e foi feito a partir das histórias que as três mulheres, de diferentes gerações, quiseram contar, sendo falado em três idiomas: francês, espanhol e português. Ele traz uma estética inovadora que reforça os sonhos, sentimentos e desejos das migrantes ao abandonarem seus países em busca de melhores oportunidades e relacionamentos aqui no Brasil.

De acordo com a diretora, as mulheres migrantes são atravessadas por diferentes opressões, como o racismo, a xenofobia, o machismo, o etarismo e a discriminação, o que as tornam mais vulneráveis às violências de gênero. “A feminização das migrações é um fenômeno novo a ser estudado e é urgente a adoção de políticas públicas para atender a essa população. É cada vez maior e mais diverso esse fluxo migratório contemporâneo em que as mulheres sozinhas, ou com filhos, deixam seus países para poder estudar, trabalhar, se livrar de relações violentas e construir uma nova vida”, reforça a diretora. Sabrina Demozzi celebra sua estreia na direção às vésperas dos 40 anos, cumprindo a promessa que fez a si mesma, ainda criança, de se tornar cineasta: “É um sonho realizado e fico feliz em mostrar a coragem de mulheres tão fortes, com uma fotografia poética e uma Curitiba pouco vista.”

O produtor criativo e co-montador do “Mulheres que migram”, Di Fiorentino, comemora a parceria com o Futura: “É a nossa 1ª parceria com o Futura e a coprodução foi fruto de uma troca muito construtiva e bacana. É uma alegria ter vencido o 13º Doc Futura e ver o filme tendo a oportunidade de chegar a tantas pessoas”.

Para assistir ao trailer do “Mulheres que migram”, clique aqui.

Serviço:

Evento: Pré-estreia do documentário ‘Mulheres que migram’

Data: 21/10/2023 (sábado)

Horário: 11h

Preço: GRÁTIS (sujeito à lotação da sala)

Local: Espaço Itaú de Cinema

Endereço: Praia de Botafogo, 316, Rio de Janeiro

Sobre a Fundação Roberto Marinho

A Fundação Roberto Marinho inova, há mais de 40 anos, em soluções de educação para não deixar ninguém para trás. Promove, em todas as suas iniciativas, uma cultura de educação de forma encantadora, inclusiva e, sobretudo, emancipatória, em permanente diálogo com a sociedade. Desenvolve projetos voltados para a escolaridade básica e para a solução de problemas educacionais que impactam nas avaliações nacionais, como distorção idade-série, evasão escolar e defasagem na aprendizagem.

A Fundação realiza, de forma sistemática, pesquisas que revelam os cenários das juventudes brasileiras. A partir desses dados, políticas públicas podem ser criadas nos mais diversos setores, em especial, na educação. Incentivar a inclusão produtiva de jovens no mundo do trabalho também está entre as suas prioridades, assim como a valorização da diversidade e da equidade. Com o Canal Futura fomenta, em todo o país, uma agenda de comunicação e de mobilização social, com ações e produções audiovisuais que chegam ao chão da escola, a educadores, aos jovens e suas famílias, que se apropriam e utilizam seus conteúdos educacionais. Mais informações no Portal da Fundação Roberto Marinho.