Orquestra Petrobras Sinfônica apresenta obras de Piotr Tchaikovsky e Richard Strauss no Theatro Municipal em 26 de setembro, sob a regência do maestro Isaac Karabtchevsky
Concerto conta com a participação especial do violoncelista Miguel Braga e do trompista Felipe Freitas, talentosos músicos que foram alunos da Academia Juvenil da Orquestra Petrobras Sinfônica
Sob a batuta do maestro Isaac Karabtchevsky, a Orquestra Petrobras Sinfônica sobe ao palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro no dia 26 de setembro (terça-feira), às 19h, para apresentar obras de Piotr Tchaikovsky e Richard Strauss. Será um concerto de reencontros. Os convidados da noite são dois talentosíssimos músicos que foram alunos das primeiras turmas da Academia Juvenil da Orquestra Petrobras Sinfônica e hoje em dia seguem uma promissora carreira internacional. O violoncelista Miguel Braga é solista em “Variações sobre um tema rococó, op. 33“, Tchaikovsky, e o trompista Felipe Freitas, em “Concerto para trompa nº 2, em Mi bemol maior, TrV 283“, de Strauss. O programa termina com a “Sinfonia nº 4, em fá menor, op. 36“, também de Tchaikovsky.
Para os dois jovens solistas, o concerto com a Orquestra Petrobras Sinfônica será um momento marcante. Aos 24 anos, Miguel Braga é mestrando em Performance Solística na Universidade de Arte de Berna, na Suíça, e traz em seu currículo importantes prêmios em concursos no Brasil e exterior. Criado no bairro da Tijuca, na Zona Norte do Rio de Janeiro, o jovem começou a estudar violoncelo aos oito anos de idade. Entre 2012 e 2016, foi aluno da Academia Juvenil da Orquestra Petrobras Sinfônica e, desde então, despontou na música de concerto.
“A Academia Juvenil foi um divisor de águas na minha trajetória artística. Foi quando a música se tornou algo realmente sério, minha profissão. De lá pra cá, fui me desenvolvendo e aprendendo mais e mais”, conta o jovem músico. “Esse concerto traz um sentimento de gratidão e alegria. ‘Variações sobre um tema rococó’, de Tchaikovsky, é uma peça fundamental no repertório de qualquer violoncelista. Estou muito feliz em dividir o palco com a Orquestra Petrobras Sinfônica e, principalmente, com meus ex-professores Hugo Pilger e Marcelo Salles, e ter a honra de ser regido pela primeira vez pelo maestro Isaac Karabtchevsky”, completa.
Primeiro trompista da Orquestra Filarmônica de Rotterdam, na Holanda, Felipe Freitas estudou na Academia Juvenil entre 2013 e 2017 e teve aulas com os professores Ismael de Oliveira e Philip Doyle, músicos da Orquestra Petrobras Sinfônica. Carioca de Cascadura, Zona Norte da cidade, Felipe vive entre a Holanda e a Alemanha, onde cursa o bacharelado na Hochschule für Musik, na cidade de Karlsruhe. Aos 22 anos, ele coleciona importantes prêmios em concursos em todo o mundo.
“A academia me abriu as portas da vida orquestral. É uma honra dividir o palco do Theatro Municipal com o maestro Isaac, com a Orquestra Petrobras Sinfônica e com meus ex-professores, músicos que foram fundamentais para minha formação. É muito significativo para mim”, conta Felipe Freitas. “O ‘Concerto para trompa nº 2, em Mi bemol maior’, de Strauss, é uma joia para o repertório do meu instrumento. É minha obra preferida para trompa e orquestra. É um concerto extremamente desafiador não apenas para a trompa, mas para toda Orquestra. É de uma genialidade musical ímpar, de uma riqueza incrível. A orquestra não é mero acompanhamento; ela dialoga com a trompa solista o tempo inteiro e ainda há solos de vários instrumentos”, adianta o jovem músico.
Para o maestro Isaac Karabtchevsky e músicos da Orquestra Petrobras Sinfônica será igualmente um momento de realização.
“Este concerto reveste-se de algumas características que o tornam incomum. Os dois dos solistas são egressos da Academia Juvenil, escolhidos pelo talento e suas fluências na técnica instrumental. Eles dividem o palco com a Orquestra para nos revelar os mistérios das Variações Rococó, de Tchaikovsky, para violoncelo e orquestra; e do Concerto nº 2 para trompa e orquestra, de Richard Strauss”, comenta o regente. “Não poderia haver melhor preâmbulo para anteceder a ‘Quarta Sinfonia’, de Tchaikovsky, composição que encerra da noite do Theatro Municipal, do que essas duas obras. Nela, ficam patentes as vertentes do Classicismo, numa homenagem a Mozart e os caminhos seguidos por Tchaikovsky no afã de desvendar novos meios na forma e na instrumentação. Nesse sentido, é reveladora a força criativa do grande compositor, seu empenho comovente de superar as dificuldades de sua vida. Tchaikovsky nos transmite, na Quarta Sinfonia, a formidável magia de seus temas impregnados de dor e paixão”, conclui o maestro Isaac Karabtchevsky .
Serviço:
Orquestra Petrobras Sinfônica
Theatro Municipal do Rio de Janeiro (Praça Floriano, S/N – Centro)
Data: 26 de setembro, 19h (terça-feira)
Ingressos: a partir de R$ 10 à venda na bilheteria do teatro
Bilheteria online: Link
Duração: 120 min. Classificação etária: 10 anos
Orquestra Petrobras Sinfônica
Isaac Karabtchevsky, regente
Felipe Freitas, trompa
Miguel Braga, violoncelo
PIOTR TCHAIKOVSKY
Variações sobre um tema rococó, op. 33
(edição standart por Fitzenhagen)
I. Moderato assai quase andante
II. THEMA | Moderato símplice
III. var. 1 | Tempo dela Thema
IV. var. 2 | Tempo della Thema
V. var. 3 | Andante sostenuto
VI. var. 4 | Andante grazioso
VII. var. 5 | Allegro moderato – Cadenza
VIII. var. 6 | Andante
IX. var 7 e CODA | Allegro vivo
RICHARD STRAUSS
Concerto para trompa nº 2, em Mi bemol maior, TrV 283
I. Allegro
II. Andante com moto
III. RONDO | Allegro molto
PIOTR TCHAIKOVSKY
Sinfonia nº 4, em fá menor, op. 36
I. Adagio – Allegro non troppo
II. Allegro con grazia
III. Allegro molto vivace
IV. Adagio lamentoso
Sobre a Orquestra Petrobras Sinfônica
Aos 48 anos, a Orquestra Petrobras Sinfônica se consolida como uma das mais conceituadas do país e ocupa um lugar de prestígio entre os maiores organismos sinfônicos do continente. Criada pelo maestro Armando Prazeres, a orquestra se firmou como um ente cultural que expressa a pluralidade da música brasileira e transita fluentemente por distintos estilos e linguagens. Tem como diretor artístico e maestro titular Isaac Karabtchevsky, o mais respeitado regente brasileiro e um nome consagrado no panorama internacional.
Site: Link | Facebook: @PetrobrasSinfonica | Instagram e YouTube: @petrobras_sinfonica
Modelo de gestão
A Orquestra Petrobras Sinfônica possui uma proposta administrativa inovadora, sendo a única orquestra do país gerida por seus próprios músicos.
Sobre a Petrobras
Patrocinadora oficial da Orquestra Petrobras Sinfônica há 36 anos, a Petrobras oferece uma parceria essencial para mantê-la entre os principais organismos sinfônicos do continente, sempre desenvolvendo um importante trabalho de acesso à música clássica, de formação de jovens talentos egressos de projetos sociais diversos, bem como de formação de plateia. Ao incentivar diversos projetos, a Petrobras coloca em prática a crença de que a cultura é uma importante energia que transforma a sociedade. Por meio do Programa Petrobras Cultural, apoia a cultura brasileira como força transformadora e impulsionadora deste desenvolvimento, nas áreas de artes cênicas, música, audiovisual e múltiplas expressões.