Entrevista: Amphettamine cria atmosferas cinemáticas através da música em novo álbum “De: Compondo”
O álbum de estréia “De: Compondo” da banda Amphettamine mistura influências do universo Grunge e Gótico, criando algo original e inovador na música alternativa. Treze faixas compõe o disco, sendo a primeira delas, uma introdução.
Todas as letras tratam-se de temas pessoais de Amandha Ribaski (fundadora da Amphettamine), seguindo uma temática obscura e cotidiana, buscando ser o mais real e sincera possível, com o instrumental seguindo as nuances. O álbum contou com algumas participações de músicos convidados e foi produzido no estúdio “Funds House” em Curitiba-PR, sendo lançando pelo selo Electric Funeral Records.
“De: Compondo”: https://onerpm.link/759943127438
Amphettamine é um projeto solo, idealizado e fundado no início de 2020 em Curitiba (PR), por Amandha Ribaski (compositora e vocalista). No aspecto lírico, trata-se de temas obscuros, reais e cotidianos, inspirados em situações pessoais. As melodias acompanham as nuances, buscando sua originalidade e contendo influências de post grunge, gothic e industrial.
O projeto também conta com a participação de Músicos convidados: Roberto Hendrigo (Remedy Tones, Marven James, ex-Semblant), Malcom Gouvêa (Independente) e Jefferson Verdani (Cülpado, Jailor, Axecuter e Sadtheory), que realizaram participações em algumas músicas, como compositores ou intérpretes.
Nesta entrevista, conversamos com Amandha Ribaski sobre suas influências musicais, planos futuros, trajetória, entre outras curiosidades. Confira!
De onde surgiu o nome “Amphettamine”? O nome Amphettamine surgiu na minha adolescência. Eu estava fazendo um estudo sobre substâncias nocivas para o ser humano e descobri que a anfetamina foi classificada como uma das mais perigosas, por estar presente em quase todas as drogas ilícitas e pelo seu alto risco de dependência. Também li sobre todos os efeitos da substância, que além do lado destrutivo, tem características semelhantes com os sintomas das também destrutivas, crises de pânico e depressão, que têm relações diretas às mensagens que abordo bastante na parte lírica das músicas. Por isso escolhi o nome “Amphettamine” (com dois “t”s, formando uma cruz em pé e outra de ponta cabeça para simbolizar o bem e o mal das coisas).
Como e quando surgiu a idéia do projeto? A idéia concreta do projeto surgiu em 2020 durante a pandemia, mas desde criança eu sonhava com o meu projeto musical. Então durante o Lockdown eu dei uma pausa nas outras bandas que eu participava e tive tempo para dar vida ao meu projeto solo que se tornou a Amphettamine. Eu sempre quis esse projeto, tanto que tinha algumas letras guardadas há cerca de 15 anos. Foi muito natural como tudo surgiu pois eu já tinha muita coisa idealizada na minha mente.
Como foi o processo de gravação e composição do full album lançado? Foi tudo muito natural! Por sorte tive uma forte conexão com o produtor do estúdio onde gravei e ele captou rápido todas as minhas idéias, me auxiliando muito nas composições. Por isso, posso dizer que a gravação e composição do Full album foram muito naturais e prazerosas. Outro fato interessante sobre as gravações é que eu canto, porém não toco bem os instrumentos, então eu cantava como eu queria as melodias instrumentais e o produtor gravava pra mim! Alguns músicos convidados também me ajudaram nessa parte, que foi bem divertida e rendeu algumas piadas internas, haha!
Quais são suas principais influências musicais?Sou uma pessoa eclética dentro do rock, gosto desde o blues ao Black Metal, mas posso dizer que com certeza as minhas maiores influências vêm do universo grunge e gótico. Alguns nomes que eu poderia citar são: Nirvana, Alice In Chains, Silverchair, Smashing Pumpkins, Placebo, Nine Inch Nails, Anathema, Katatonia, Type O’ Negative e outras.
Que inspirações estão presentes neste último lançamento? As composições abordam histórias pessoais?Tentei ser o mais verdadeira possível, portanto, todas as composições são histórias pessoais, inspiradas nos meus próprios sentimentos diante aos problemas que enfrento com a depressão, síndrome do pânico e crises familiares. É de certa forma, o meu desabafo.
O último lançamento foi muito bem recebido nos de sites de música especializada nacionais e internacionais . Como você está vendo esse feedback tão positivo do material lançado? Eu estou muito feliz e empolgada para que as minhas músicas consigam chegar ainda mais longe e que toquem um número maior de pessoas que se identificam com o que eu sinto e transmito através da música! É um sonho se tornando realidade e fico em êxtase de estar sendo reconhecida por isso, pois entreguei todo o meu coração e alma nesse projeto!
Suas músicas demonstram muita intensidade e entrega. Existe alguma composição que seja mais especial para você? Todas as músicas são especiais justamente pela intensidade e entrega que depositei nelas, mas posso dizer que a canção “In Despair” é a que tem um pedacinho um pouco maior no meu coração!