“Lira D’Água” começa a celebrar os 60 anos do artista
Cantor, compositor, artista plástico e agitador cultural de sua amada terra natal de Belford Roxo, Dida Nascimento é um dos principais nomes da arte da Baixada Fluminense.
Completando 60 anos em 2023, ele se volta em uma viagem ao longo de sua história no projeto de singles “Sempre Severino”, que se inicia com a poética “Lira D’Água”.
Ouça “Lira D’Água”: https://ditto.fm/lira-dagua-dida-nascimento
Assista “Lira D’Água”: https://youtu.be/2hos868x3O0
“Essa composição é um encontro com a paz interior, o respeito à natureza impulsionando uma reconexão com o despertar mais harmônico e menos caótico no dia a dia. Deixar no passado tudo que poderia ser ruim como se fosse uma grande tempestade que passou”, conta ele. “Renovação, transmutação, mudanças proporcionado por outras conexões. Um sorriso amigável, um olhar acolhedor, águas tranquilas, confiante como uma cachoeira que nasce com toda beleza e força, levando suas águas, fortemente e suavizando no decorrer de sua trajetória”.
Fundador do Centro Cultural Donana, onde funciona uma escola de alfabetização para adultos e atende a crianças com aulas de capoeira e um cineclube, Dida surgiu na rica cena do reggae da Baixada com os grupos KMD5 e Negril. No começo dos anos 2010, lançou sua estreia solo com “Nação Híbrida”, com parcerias com Arnaldo Antunes, Pedro Luís e Marcelo Yuka, companheiro do tempo no grupo KMD5.
Agora Dida Nascimento se reinventa inspirado pela MPB setentista e experimental em faixas que passarão, como um livro, pela vida do artista. “Lira D’Água” está disponível em todas as plataformas de música.
Ficha técnica
Vozes e música – Dida Nascimento
Produtor e arranjos – Alencar Martins
Violões e Baixo – Alencar Martins
Violinos e viola – Renato Pereira
Cello – Camila Hessel
Marina Bastos – Flautas
Percussão – Alencar Martins
Composição/Música – Dida Nascimento
Letra – Ivone Landim
Letra
Quero entrar na água
Pra acordar
Todos os sentidos
que ela leve suave o que já
foi tempestade
Quero entrar na água
Que eu me encontre
Despida
Mas não pela metade
Que se apaguem
As páginas do sacrifício
Deixando somente
O que de bom eu sinto
Que essa água lave
Lave as manhãs
De todos os dias
Serem vistos do olhar
De sorriso
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