Composições de Wolfgang Amadeus Mozart, Nora Fortunato e Radamés Gnattali fazem parte do repertório que a Orquestra Petrobras Sinfônica apresenta no dia 12 de abril (quarta-feira), às 19h, na Sala Cecília Meireles, sob a regência do maestro Felipe Prazeres.
A preços populares, o concerto faz parte da série Prata da Casa que, na edição 2023, apresenta repertórios propostos e interpretados pelos músicos da Petrobras Sinfônica.
A Orquestra Petrobras Sinfônica e a Sala Cecília Meireles são patrocinados pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Cultural.
Abrindo a noite, a “Sinfonia concertante”, de Mozart, é a escolha do violinista Ricardo Amado e do violista Ivan Zandonade, spalla e líder de naipe da Orquestra Petrobras Sinfônica, respectivamente.
Contemporâneos na universidade, os velhos amigos consideram que a obra de Mozart, composta para violino, viola e orquestra, é uma oportunidade para celebrar a profícua relação de mais de três décadas, sendo, juntos, solistas da obra.
“É uma obra belíssima, em que o violino e a viola dialogam com muita alegria, virtuosismo e clareza nas articulações e fraseados. É uma homenagem de Mozart a esses dois instrumentos e também à orquestra”, conta Ricardo Amado.
A segunda obra da noite marca a estreia de “Fantasia para violoncelo e pequena orquestra”, primeira composição orquestral de Nora Fortunato.
Nora, que é violoncelista da Petrobras Sinfônica desde 2010, revela ter mergulhado nas obras de compositores contemporâneos, como Walter Ribeiro e Liduino Pitombeira, e investido anos em pesquisas até se perceber também compositora.
“É uma obra que se caracteriza pela função de elementos presentes na música popular e na música de concerto, que coincide com minha trajetória em projetos autorais que estabelecem diálogo entre vertentes diversas”, explica Nora Fortunato.
“Me sinto especialmente orgulhosa de estrear esta primeira composição orquestral com a Petrobras Sinfônica. É uma oportunidade para mostrar a minha faceta de compositora”, completa.
Fechando a noite, o trombonista João Luiz Areias, presidente do Conselho Diretor da Orquestra Petrobras Sinfônica, apresenta uma obra de Radamés Gnattali guardada por 70 anos: “Fantasia brasileira nº 4”.
Composta em 1953 para trombone, piano, bateria e orquestra, a música apresenta uma única gravação sonora, supostamente de rádio, encontrada nos arquivos de Jacob do Bandolim, com Waldemar Moura no trombone, Gnattali no piano e Luciano Perrone, na bateria.
“‘Fantasia brasileira nº 4’ nunca foi tocada em uma sala de concerto para o público. É uma obra praticamente inédita, que redescobri em minhas pesquisas. É um privilégio executar uma obra de Radamés Gnattali que quase ninguém tocou. É quase inacreditável”, comenta, emocionado, o trombonista, que divide o palco com o pianista Itamar Assiere e o baterista Bruno Gafanhoto.
Orquestra Petrobras Sinfônica – Série Prata da Casa
Felipe Prazeres, regente
Ricardo Amado, violino
Ivan Zandonade, viola
Nora Fortunato, violoncelo
João Luiz Areias, trombone
Itamar Assiere, piano
Bruno Gafanhoto, bateria
WOLFGANG AMADEUS MOZART
Sinfonia concertante, em Mi bemol maior, K.364 (320d)
I. Allegro maestoso
II. Andante
III. Presto
NORA FORTUNATO
Fantasia para violoncelo e pequena orquestra
I. Janelas de Minas | [Adagietto]
II. Tango em Rio Vermelho | [Adagio]
III. Fantasia contemporânea | [Allegro]
RADAMÉS GNATTALI
Fantasia brasileira nº 4: para trombone, piano, bateria e orquestra
I. Marcha
II. Samba-canção
III. Samba | Vivo
SERVIÇO
Orquestra Petrobras Sinfônica – Série Prata da Casa
Data: 12 de abril (quarta-feira), às 19h
Local: Sala Cecília Meireles – Largo da Lapa, 47 – Rio de Janeiro
Ingressos: a partir de R$ 5 à venda na bilheteria da Sala Cecília Meireles
Bilheteria online: https://bit.ly/3Kf839x
Duração: 60 minutos. Classificação indicativa: 8 anos.
Sobre a Orquestra Petrobras Sinfônica
Aos 48 anos, a Orquestra Petrobras Sinfônica se consolida como uma das mais conceituadas do país e ocupa um lugar de prestígio entre os maiores conjuntos musicais da América Latina. Criada pelo maestro Armando Prazeres, a orquestra se firmou como um ente cultural que expressa a pluralidade da música brasileira e transita fluentemente por distintos estilos e linguagens. Tem como diretor artístico e maestro titular Isaac Karabtchevsky, o mais respeitado regente brasileiro e um nome consagrado no panorama internacional.
Site: https://petrobrasinfonica.com.br | Facebook: @PetrobrasSinfonica | Instagram: @petrobras_sinfonica | Youtube: @OPESinfonica
Modelo de gestão
A Orquestra Petrobras Sinfônica possui uma proposta administrativa inovadora, sendo a única orquestra do país gerida por seus próprios músicos.
Sobre a Petrobras
Patrocinadora oficial da Orquestra Petrobras Sinfônica há 36 anos, a Petrobras oferece uma parceria essencial para mantê-la entre os principais conjuntos da América Latina, sempre desenvolvendo um importante trabalho de acesso à música clássica, de formação de jovens talentos egressos de projetos sociais diversos, bem como de formação de plateia. Ao incentivar diversos projetos, a Petrobras coloca em prática a crença de que a cultura é uma importante energia que transforma a sociedade. Por meio do Programa Petrobras Cultural, apoia a cultura brasileira como força transformadora e impulsionadora deste desenvolvimento, nas áreas de artes cênicas, música, audiovisual e múltiplas expressões.