Salve, salve minhas queridas capivaras.
O tribunal é o local onde destinos são modificados. Por trás da atmosfera de ordem, as emoções estão à flor da pele e todos ali sabem que participam de uma batalha silenciosa: réus, acusadores, defesa, promotoria. Cabe ao juiz garantir que o confronto siga sem sobressaltos, mas nem sempre isso é possível.
TRIBUNAL DO CAOS (Chaos in Court), nova série do canal ID, compila registros em vídeo de cenas dramáticas e catárticas, ocorridas dentro desses templos da justiça. A produção também revela os bastidores dos procedimentos jurídicos com a ajuda de análises feitas por especialistas, incluindo juízes, advogados de defesa, promotores e psicólogos forenses.
Cada episódio com duração de uma hora compila diversos casos e traz imagens captadas dentro dos tribunais americanos – são registros que mostram o momento exato em que os ânimos exaltados saem de controle e as autoridades precisam agir rapidamente antes que novos crimes aconteçam.
Também participam da série os próprios réus, vítimas e pessoas que assistiam ao julgamento – testemunhas desses fatos atípicos que abalaram os ritos tradicionais da corte, elas relatam suas perspectivas individuais sobre o contexto dos julgamentos, as nuances e estados emocionais que foram ingredientes explosivos para que a confusão generalizada se instalasse.
O episódio de estreia de TRIBUNAL DO CAOS, exibido no dia 02 de dezembro, relembrou um caso de repercussão internacional: o médico Larry Nassar, famoso por cuidar de atletas de elite da equipe americana de ginástica olímpica, entre elas Simone Biles e Aly Raisman, é confrontado por jovens que o acusam de abuso sexual; os pais das vítimas ficam furiosos e um deles chega a pedir à juíza que lhe conceda tempo a sós com Nassar; diante da negativa, ele investe contra o réu.
Depois, um violento membro de uma gangue e um informante protagonizam um encontro tenso – o réu, sentindo-se traído pelo ex-colega, levanta-se, pega um lápis na mesa da defesa e se lança contra a testemunha.
Ainda na estreia, uma jovem de 18 anos ri e faz comentários jocosos na audiência que vai definir seu destino após prisão por posse de entorpecentes. Um réu acusado de homicídio cospe no juiz e provoca a mãe de duas de suas vítimas, que responde com um ataque de fúria; Brian Earl Taylor literalmente canta sua defesa e uma juíza permite que o réu por roubo segure seu bebê pela primeira vez durante a audiência.