Salve, salve minhas queridas capivaras.
A pandemia trouxe perdas irreparáveis para o país, na área da Cultura, os artistas tiveram que buscar formas de manter a arte viva.
E foi assim que foi criado o espetáculo visual “Da Ordem ao Fluxo – Uma Live Híbrida e Experimental”, idealizado por Glauber Vianna, artista visual do Coletivo Metassoma.
A apresentação artística rompe com as fronteiras da linguagem de um espetáculo tradicional e une o rock psicodélico da My Magical Glowing Lens, a performance corporal da dança contemporânea e o cenário em 3D. O projeto conta com o apoio da Secult – ES, via Lei Aldir Blanc.
Com o objetivo de estimular a percepção para novas formas de produção audiovisual e linguagens digitais, o projeto Da Ordem ao Fluxo vem de reflexões sobre novos formatos de entretenimento, novas possibilidades entre o experimental e o virtual.
“Resolvi me conectar com artistas e profissionais que eu já admirava para inscrever um projeto que nenhum de nós ainda havia experimentado. Um processo laboratorial que envolvesse trocas de experiências coletivas, com a finalidade de criar um produto híbrido que atravessa a música, a dança, a arte e a tecnologia. O resultado é uma apresentação em três atos da banda My Magical Glowing Lens. É um momento muito importante, pois fecha um ciclo do disco “Cosmos” e abre um caminho de novas possibilidades para a banda e também para o grupo que foi formado, o Coletivo Metassoma, que já planeja novos projetos.”, antecipa Glauber Vianna.
A inspiração veio também de trabalhos visuais para espetáculos do Los Hermanos e Tribalistas que Glauber Vianna já tinha trabalhado. Construção de cenas, climas, transições e fluidez da iluminação foram itens essenciais para que a investigação do artista rendesse frutos. Em busca de novos caminhos para repensar a percepção dinâmica do espaço, as influências também vieram dos games e das instalações de arte imersiva/tecnológica que explora, a arquitetura e a imersão do espectador. Entre as referências estão os estúdios 404.zero e Ouchhh; e os artistas Sila Sveta e Refik Anadol.
“Com o decorrer da produção, a equipe multidisciplinar resolveu se unir para produzir projetos que envolvem arte e tecnologia. Essa união promove um ambiente de pesquisa provocante, pois muitos já estavam em busca de novos desafios, de novas expressões artísticas. Nosso objetivo a partir de agora é criar um laboratório permanente para criação de peças artísticas, instalações de arte, dança e espetáculos.”, revela Glauber.
Música, dança e tecnologia. Estas três manifestações serão unidas na experiência audiovisual “Da Ordem ao Fluxo – Uma Live Híbrida e Experimental”, que contará com a presença da My Magical Glowing Lens, projeto da produtora musical e multi-instrumentista capixaba Gabriela Terra. Em formato de live, a apresentação virtual traz uma retrospectiva do Cosmos (2017) e abre caminho para o lançamento de Gamana, o próximo disco da MMGL. O projeto pretende ressignificar o olhar sobre a experimentação artística capixaba e conta com a visão e criatividade do coletivo artístico Metassoma.
Assista “Da Ordem ao Fluxo”:
Conheça Glauber Vianna
Glauber Vianna é artista visual e diretor artístico. Trabalha com projetos que exploram a experiência audiovisual e suas linguagens tecnológicas e híbridas em instalações de arte, shows, peças teatrais e grandes eventos. Seu trabalho destaca-se pela imersão e sinestesia do espectador; a construção da narrativa, do ritmo e a expansão das telas. Seu currículo traz trabalhos para o Festival Lollapalooza, para as Paralimpíadas do Rio de Janeiro, para a Sinfonia Samsung Rock, Meus Prêmios Nick 2020 e Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2020. E ainda, as peças “Ayrton Senna – O Musical” e “Diários do Abismo”, e shows ao vivo de Gilberto Gil, Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso, Los Hermanos, Tribalistas, Samba Noir e Maria Bethânia. Também participou de exposições como artista visual em Vinícius de Moraes – Meu Tempo é Quando? (2014), Expo Nós – Festival Multiplicidade (2014), Multiplicidade 2025 – Fulldome (2016), Tropicália – Exposição Sesc Quitandinha (2017), Uma Janela para o imaginário – Instalação Sesc Quitandinha (2017) e OCA RED – Living beyond the end of the world – Bienal de Veneza (2021).
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